- Bom dia... - cumprimento os demais naquele recinto e me jogo na cadeira sem um pingo de paciência. Segundouuuu...
- Acho que alguém levantou com o pé esquerdo! - meu irmão jogada piada rindo e eu reviro os olhos mau humorada.
- Segunda feira nunca é dia de acordar bem e com paciência! Parece que ontem mesmo era sexta-feira! - murmuro olhando para eles e minha mãe solta uma risadinha. Ergo meu corpo pegando a garrafa de café.
- É sempre assim minha filha... enquanto a semana passa lentamente, o final de semana passa ao contrário. Até rápido demais! - Dona Maria passa a mão no meu braço carinhosamente tentando me consolar.
- Pois é minha princesa, sua mãe tem razão. Vai se acostumando! - meu pai termina sua fala e leva sua xícara até seu lábios. Suspiro.
- Pelo menos conseguir adiantar tudo o que eu precisava... - comento falando comigo mesma e com alguns pensamentos. Logo tomo o café pretinho feito pela a Dona Maria.
- Como anda as coisas do casamento Gustav? - minha mãe quis saber mudando de assunto.
- Carol disse que vai começar resolver isso essa semana. - Gus responde e morde seu sanduíche. - Ela só deixou o meu terno comigo mãe. - murmura com a boca cheia e a senhora mais velha o encara de cara feia por conta disso. O garoto fala bem baixinho: "desculpa" meio sem graça.
- Vocês ainda não me responderam por que vão se casar tão rápido? - entro no assunto olhando para o Gus e do nada as pessoas que estão ao redor daquela mesa ficam em um silêncio. Franzi o cenho sem entender aquilo. - Gente? - encaro meus pais que me ignoram e depois o meu irmão que me olha, mas corta o olhar encarando sua xícara.
- A Carol também me disse que vamos ver seu vestido de dama... isso ela disse que eu vou poder ajudar! Escolhendo ele também. - Gustav tenta mudar de assunto, muito mal mudado. Bufo irritada.
- Não suporto quando vocês fazem isso e sabem muito bem... - murmuro chateada.
- Filha, vamos conversamos sobre isso depois, por favor querida toma apenas seu café. - minha mãe toca na minha mão. Encaro seu olhos castanho que transmitem paz, e eu tento me alcamar. Volto a tomar o meu café e eles pensem que aquilo é uma deixa para: vamos encerrar agora, mas isso ainda não acabou por aqui.
PUC/ SP
- O que será que eles estão me escondendo, Lily? - pergunto para minha melhor amiga enquanto estamos no ponto de ônibus para ir embora, já que acabou as aulas.
- Eu acho que não é nada demais Liv, você que colocou isso na sua cabeça e acabou se tornando algo grande. - a menina responde tranquilamente e olha para frente vendo se ônibus está vindo em nossa direção.
- Se não fosse nada demais eles já teriam me dito o que é. - murmuro como se fosse óbvio, a garota ergue o braço acenando para o automóvel que. Ela vai para o seu trabalho toda vez logo depois daqui, já que a mesma da aula de canto numa escola de música. A escola não é muito conhecida e é um pouco longe da sua casa, mas ajuda bastante a mesma financeiramente.
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For a Wait I (REVISÃO)
SpiritualAssim com o corsa deseja as águas do ribeirão, assim também eu quero estar na tua presença, ó Deus! Salmos 42;1 Olivia Mendez, uma jovem de 19 anos, que mora no estado de São Paulo. Ela tenta conciliar sua vida material, junto com a sua vida espirit...