CAPÍTULO 34

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Boa leitura!

[...]


Que tipo de sonho era aquele?

— Não é um sonho. Você precisa para de confundir o que é real e o que não é, já passamos dessa fase. — Jay o repreendeu, aproximando-se até tocar-lhe o topo da cabeça, onde lhe bagunçou os cabelos, naquele momento, tão rosados quanto o dia em que decidiu pintá-los daquela cor. — E sim, posso ouvir seus pensamentos, pirralho. Nem tente mentir, não aqui. — Apertou-lhe a bochecha enquanto sorria de canto.

— Que lugar é esse? — Sussurrou, encantado com as flores à sua volta e a visão acima dele, onde o céu estrelado revelava as mais variadas constelações.

— Estamos dentro da consciência. —

— Da sua, ou da minha? — Indagou ainda sem olhá-lo, sorrindo feito bobo.

— Da nossa. Deixe de ser egoísta, Sr. Algodão Doce. —

— Gosto de algodão doce... Ao contrário de você, que toma aquele café amargo sem açúcar! — Jimin mostrou-lhe a língua, fazendo-o rir da infantilidade alheia.

— Gosto do sabor real das coisas. Pare de me julgar. — Revirou os olhos, segurando a mão do de roupas claras e começando a guiá-lo por um caminho onde não pisavam nas flores ao passarem entre elas.

— Por que estamos aqui? Isso nunca aconteceu antes... — Questionou enquanto reparava nos tons de azul, branco e rosa, sorrindo satisfeito.

— Você não estava pronto para vir aqui antes. — Deu de ombros, olhando de relance para Jimin por dois segundos antes de voltar a encarar o pôr-do-sol à frente. — ... Eu sei que ainda não se decidiu por completo. —

Jimin analisou suas mãos juntas. Ainda que nunca tivessem feito aquilo, por razões óbvias de usarem um só corpo, a sensação era acolhedora e familiar. Apreciando aquilo, Park a segurou com ainda mais força.

— Estou tentando, mas é tão difícil... Parece que tudo em minha mente retoma às coisas negativas, não importa o que aconteça. —

— Você acha que se não existisse, talvez aquela família estaria viva hoje, não é? — Jay passou a língua pelos lábios enquanto suspirava. — Se sente culpado e responsável pela morte deles. —

— Como sabe tanto sobre isso? —

— Porque eu também me sinto assim. — Revelou, diminuindo gradativamente as passadas que davam. — Não que deixar de existir fosse a real solução para o que aconteceu, mas... Era eu quem estava lá quando Taemin entrou na frente com o carro. — Jimin encolhe os ombros ao ouvi-lo. — Se eu não existisse, as coisas seriam diferentes. —

ENTROPIA - JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora