CAPÍTULO 36

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Boa leitura!

[...]

Jimin observava o rosto sem expressão do rapaz à sua frente, como se não o tivesse ouvido direito.

— Você está brincando comigo, não é? — Jungkook passou a mão pelos cabelos escuros de maneira ansiosa. — Quero dizer, não faz nenhum sentido... — Riu sem humor algum, não querendo acreditar em nenhuma daquelas palavras.

— Se para você não faz sentido, imagine para mim. — Park murmurou encolhendo os ombros e procurando o olhar alheio com o seu, já que Jeon parecia evitá-lo. — Tudo o que me recordo são de alguns momentos aleatórios da infância, mas grande parte é mais como um sonho qualquer que você teve há muito tempo e não tem certeza dos detalhes, sabe? É como se não fossem reais. Tudo é muito vago e sem sentido. —

— Então... Nada do que aconteceu entre nós... —

— Me desculpe, de verdade. — Percebeu o momento em que Jungkook passou a lingua por dentro da bochecha, em um sinal claro de incômodo ou frustração. — Você pode me contar algumas coisas? — Pediu com um sorriso pequeno em seu rosto, se ajeitando melhor na cama hospitalar. — O Dr. Jung e o Diretor Kim me disseram para não forçar minha mente, porque isso vai me deixar confuso e estressado, além de não adiantar. Mas falaram que as informações de outras pessoas podem ajudar a me orientar melhor. — Tentou, querendo de alguma formar acabar com a tensão entre os dois.

Por alguma razão, ver aqueles olhos grandes, naquele momento marejados e tristes, lhe deixavam inquieto.

— Como algo assim aconteceu com você? Eu quero matar aqueles filhos da puta. — Grunhiu fechando os olhos ao abaixar a cabeça e cerrando os punhos sob as coxas, atraindo a atenção de Jimin para o gesto e fazendo-o tombar a cabeça para o lado ao analisar o moreno.

— Você parece bem irritado. — Tocou levemente a mão alheia, admirado pelos dedos longos e finos, reparando as tatuagens que começarem abaixo do pulso, sendo cobertas pela camisa jeans de manga longa. — O que exatamente aconteceu entre nós? — Levantou o olhar, se deparando com um semblante cansado junto ao suspiro longo que veio logo em seguida, antes dos olhares se conectarem novamente.

— Não sei mais dizer. — A voz rouca e baixa preencheu o ambiente após segundos em silêncio. — Eu não sei mais de nada, estou cansado. —

— Então você quer um tempo pra pensar, seja lá no que for? — Perguntou, relutando em continuar segurando sua mão, mas soltando-a vagarosamente. — Não precisa ficar remoendo as coisas dentro de si. Eu estou bem e pelo resumo que fizeram de algumas coisas, talvez seja melhor eu não lembrar detalhadamente de como me sentia. — Sorriu, voltando a recostar-se na cama. — Eu tenho a oportunidade de começar de novo e não vou desperdiçar isso. —

ENTROPIA - JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora