18° Capítulo

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(Daniel)

Depois de chorar muito nos braços da minha mãe ela resolveu ficar aqui e me ajudar a arrumar a bagunça que estava o meu apartamento.

Ela estava arrumando a sala e eu a cozinha. Meu telefone tocou e ela atendeu.

- Acho que era engano, pois escutou a minha voz e desligou. - Ela disse e voltou a arrumar a sala. Eu também não dei muita importância, deixei pra lá.

***
A visita da minha mãe me fez bem! Me deu disposição para voltar ao trabalho, uma das coisas que mais amo na vida! Não sabia que estava com tanta saudade de dançar assim, até esse momento. Todos me receberam com muito ânimo e isso me deu ânimo pra continuar a vida, afinal a vida não pode parar.

De tarde estava resolvendo as pendências financeira da escola, afinal eu fiquei três dias sem trabalhar.

Estava fazendo algumas ligações quando a Nathy entrou pela a porta do meu escritório dizendo que tinha alguém que queria me ver, e pela cara azeda que ela fez não era coisa boa.

Tive a certeza quando Katherine entrou empurrando a Nathy.

- Olha aqui sua vadiazinha, se me encostar mais uma vez eu arranco seus cabelos oxigenados. - Nathy falou e mostrou o dedo do meio pra ela, e logo em seguida saiu da sala, me deixando com a vaca.

Ela deu uma boa olhanda no lugar antes de se sentar na cadeira a minha frente. Eu juro que se ela veio interromper meu trabalho com mais uma de suas baboseiras... Eu não sei o que eu faço, mas Deus me dê paciência, porque se me der forças eu arrebento a cara dessa vadia.

- Qual é o motivo da sua presença indesejada? - Digo com o meu melhor tom de irônia.

- Dan, para de me tratar assim, você sabe que eu te amo ainda. Isso magoa! - Ela faz uma cara para tentar me comover. Não deu certo!

- Primeiro de tudo, não me chame de Dan, e segundo sua cara de puta arrependida não me comove.

- Quer saber Daniel, eu já me humilhei demais. Se me quiser é só me procurar, você sabe onde eu moro.

- Pode ter certeza que isso não irá acontecer! - Me levantei da minha mesa e fui em direção a porta, a abri e disse: - Agora se me der licença tenho muito trabalho a fazer.

Ela se levantou tentando ser sensual. Passou por mim e disse:

- Se eu tivesse tido o bebê, nunca deixaria ele ver você! Seu idiota!

Naquele momento eu perdi toda a minha paciência, peguei ela pelo braço e levei ela para fora da minha escola.

- Escute aqui sua vadia... - Sua voz irritante me interrompeu.

- Você está me machucando Dan!

- Não quero fazer carinho. - Soltei o braço dela e vi que realmente estava bem vermelho. - Sai da minha vida, ouviu? Pare de se fazer de sonsa, eu já falei que não quero nada com você porra!

Ela chegou perto de mim e tocou minha bochecha. Eu fechei os olhos e respirei fundo, tentando me lembrar que ela é uma mulher e que eu não posso bater nela, mas a minha vontade é de arrebentar essa sonsa.

Tudo aconteceu muito rápido, em um momento eu estava respirando fundo para não fazer uma merda e ir preso, no outro os lábios de Katherine estavam nos meus. No susto dei um empurrão nela, ela quase caiu no chão, mas eu fui mais rápido e a segurei.

- Nunca mais... - Respirei fundo, pois o meu ódio por ela era gigante! - Faça isso de novo, ou eu não vou responder pelos meus atos Katherine.- Soltei os braços dela e suas lágrimas de crocodilo começaram a cair.- SAI! AGORA! -Gritei quando minha paciência esgotou.

Tão Natural (Completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora