Capitulo 11

19.3K 1.2K 194
                                    

Helena

- Por favor saia daqui, me deixe em paz, - Sussurro.
- Receio não poder senhorita, eu a aguardo.
- Não, por favor, - Peço sentindo meu estômago embrulhando mais uma vez.
- Estarei ali na frente, aguardando, - Diz insistente e vai em direção ao luxuoso carro, que qualquer pessoa que o veja saberá que ele não pertence a alguém desse lugar.
- Helena, quem é?
- Era engano senhora Arnold, - Digo e fecho a porta o mais rápido possível.

Eu não tenho saída, só consigo pensar na Abigail, que ela precisa de mim.

Minhas mãos tremem e a angústia só aumenta a cada quilômetro que o carro avança

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Minhas mãos tremem e a angústia só aumenta a cada quilômetro que o carro avança.

Olho as luzes lá fora. Esperei papai e a senhora Arnold se recolherem, peguei minha pequena bolsa para sair.

Eu não fiz qualquer mudança na minha aparência, estou vestida com a mesma roupa simples que coloquei após o banho, eu jamais me embelezaria pra algo tão sórdido e cruel.

Héctor Greco

Coloco mais uma dose de uísque no copo e saboreio a bebida amarga, que escorre pela minha garganta.

Aquela pequena está enrolando, já passou da hora do jantar. Fiz a bendita refeição sabendo que o motorista continuava a esperá-la.

Dei ordens pra que ele a aguardasse, se atingir o horário das vinte e duas horas e ela não sair daquele casebre, eu irei ter o que desejo lá mesmo, a escolha é dela.

Sinto uma enorme urgência de que ela chegue de uma vez, a lembrança daquele corpo macio em baixo de mim, aquela boca gostosa, só de pensar me sinto excitado.

Passo a mão pelo meu cabelo e ouço o telefone reservado para questões da casa tocar.

- Sim. - Atendo impaciente.
- Senhor, o Peterson está pedindo autorização para entrar. Ele está com uma moça.
- Libere a entrada, imediatamente.
- Sim senhor.

Helena

Sinto como se o meu coração fosse parar a qualquer instante.

Jamais me senti tão angustiada. 

Olho a imensa fachada de entrada, eu jamais entrei por aqui. Tão magnífica. A mansão denota todo o poder que quem mora nela tem.

Passo a mão pelo meu suéter fino que está por cima do meu vestido. Acho que eu devia ter me agasalhado melhor, o frio, e outros sentimentos fazem minha pele arrepiar.

A imensa porta aberta, me assustando. O homem loiro de olhos extremamente azuis, que mais parecem duas partes de um oceano, crava o olhar em mim, o que me faz recuar e me retrair ainda mais.

- Pensei que eu teria que ir até você. - Diz com a voz grave e ameaçadora.

Os olhos quase felinos me avaliam da cabeça aos pés.

POSSESSIVE DESIRE Vol.1 - 2ª Edição (GRECOS)Onde histórias criam vida. Descubra agora