Helena- Posso saber o que está fazendo no meu escritório? - A voz grave, soa repreensiva do outro lado da linha.
É completamente incomum os sentimentos que essa voz provoca em mim... Um misto de temor, mas também vontade de contraria-lo.
- Nada importante, - Digo, tentando ao máximo parecer tranquila.
- Carinho..., - Esse jeito falsamente carinhoso de se referir a mim, como é irritante. - Nesse lugar tem uma coisa na qual eu não quero que você toque, entendeu? - Diz com certa cautela contida na voz.Eu nunca fui altamente curiosa, mas no momento me sinto totalmente instigada a saber o que é.
- Posso saber o que é? - Demonstro curiosidade.
- Não! Apenas saia imediatamente. - Usa um tom autoritário, mas contido.
- Não. - falo corajosa.
- Não?
- Se me disser o que é, eu saio.
- Helena, não teste a porra da minha paciência.Com o telefone ainda nas mãos começo a abrir as gavetas para as quais eu ainda não havia dedicado nenhuma atenção.
- Você está abrindo as gavetas não é? - Noto certa incredulidade na voz.
- Não.
- Helena quando eu chegar vou dar uns tapas bem dados nesse seu rabo, que eu estou louco pra experimentar, - As palavras proferidas me fazem ficar parada imediatamente.Fecho a gaveta de volta me sentindo bem menos ousada.
- Tudo bem. Eu estou saindo, tchau.
Não dou tempo algum para que ele diga mais qualquer coisa, e desligo.
Eu deveria mesmo sair agora, mas algo bem lá no fundo, muito mais forte do que qualquer sensatez que eu possa ter, me faz esticar a mão e abrir as gavetas uma por uma, até me deparar com a coisa que me faz recuar.
Héctor Greco
Decidido a ir pra casa, levanto-me imediatamente.
A abusada teve a ousadia de desligar na minha cara, e eu não tenho dúvidas que ela não fará o que eu mandei, mas exatamente ao contrário.
A expectativa de foder aquele corpo gostoso provoca uma ânsia de chegar até ela, o mais rápido possível.
Espero que ela não seja tão tola a ponto de usar aquilo contra mim. Seria um erro que eu não poderia jamais perdoar.
Ando a passos largos, o lugar já está fechado eu sou o único que ainda trabalha, além é claro de todos que são responsáveis pela segurança.
- Cárter, vamos! - Digo ao meu segurança de confiança.
- sim senhor!Chego à mansão, e ainda na parte de fora, observo o enorme lugar, que é muito bem iluminado. A imponência da mansão está implícita, mas há também uma espécie de vazio que ecoa, que sempre esteve no lugar, impregnado nas suas paredes e naqueles que o habitaram antes.
Que beleza mais melancólica.
A única razão para algo parecido com felicidade no lugar, é a presença dela. Helena.
- Senhor Greco. - Olho para o chefe de segurança da propriedade, que se aproxima e me olha apreensivo.
- Sim. Algum problema?
- Senhor, o hóspede está oferecendo alguns problemas. Eu peço desculpas pela aproximação repentina, mas, não consegui contato com o senhor antes.O pai da Helena, mesmo com uma deficiência adquirida devido ao AVC, ainda consegue ser um problema. Não posso desconsiderar a ameaça que ele pode ser. O que houve ao homem não reduziu em nada o quão perigoso ele ainda pode ser. O homem que um dia já foi o assassino contratado do meu pai.
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POSSESSIVE DESIRE Vol.1 - 2ª Edição (GRECOS)
Romance🔞 Dark Romance Hector Greco, é um homem de natureza extremamente prática e impiedosa, um homem que mantém as próprias emoções sobre controle. Futuro herdeiro de um império que acumula problemas sob a gestão do pai instável, ele sabe que precisa to...