Capitulo 22

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Helena

Cansada demais para protestar, e ciente da minha condição inferior, a única  alternativa restante que eu tenho, é obedece-lo.

Eu não tenho qualquer plano de fuga. Eu não tenho energia para tentar qualquer coisa parecida nesse momento.

Tudo o que me importa agora, é o bem estar do meu pai, eu sei que ele não ficará totalmente bem, é claro que não, porque ele sabe que eu estou nas mãos do Héctor, com ele fazendo o que bem quer de mim...

Mesmo a ideia de que o Hector possa ferir o meu pai, me causa verdadeiro pavor, e a constatação de que sou apenas uma refém, sem qualquer poder, piora tudo.

A constatação de que eu sou um mero objeto de diversão pra ele, diversão sexual. É vergonhoso e degradante demais.

Isso é tão imoral, que me faz sentir-se suja.

Por que um homem como ele está me obrigando a ceder algo, que ele poderia ter de outra pessoa com facilidade?

Eu não sou cega. Mesmo magoada demais, eu posso ver, ele é um homem de aparência impressionante, tão rico que eu não sou capaz de imaginar o quanto.

Por que ele não me deixa em paz Deus? E procura alguém que queira estar nessa condição.

Eu jamais imaginei que a minha primeira vez, seria da forma que foi. Eu imaginava que iria me apaixonar antes de tudo, confiar naquele por quem eu me apaixonasse, e depois iríamos nos casar, e então eu seria do meu marido. Eu seria feliz, como a minha mãe foi com o meu pai.

Ainda me sinto sonolenta, mesmo depois de dormir por horas.

Eu não pude mais voltar para o interior da casa e ver o meu pai. O Hector disse que se eu voltasse para a mansão com ele naquele instante, ele mandaria que cuidassem do meu pai, do contrário me levaria a força e nada seria feito pelo bem estar do papai.

Resignada eu o acompanhei, rezando mentalmente para que ele cumpra o que prometeu.

Resignada eu o acompanhei, rezando mentalmente para que ele cumpra o que prometeu

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Me encolho, abraçando os meus próprios joelhos. O sol logo vai se por. O céu está colorido lá fora, em um tom de cor laranja opaco belíssimo, típico de fim de tarde, e por alguma razão isso me faz sentir-se ainda mais sozinha, melancólica.

Ele me fez trilhar  o caminho de volta em total silêncio, segurando a minha mão de forma possessiva. Me obriguei a andar, a tentar acompanhar os passos dele, mesmo com meu coração em frangalhos, e a minha mente incapaz de ter qualquer pensamento coerente.

Ele me acompanhou de volta ao quarto em que estivemos antes, dando a ordem de que eu deveria dormir.

Eu não protestei, fui direto para a cama, deitando-se sobre ela.

POSSESSIVE DESIRE Vol.1 - 2ª Edição (GRECOS)Onde histórias criam vida. Descubra agora