POSSESSIVE DESIRE Vol.1 - 2ª Edição (GRECOS)

Capitulo 36

Helena

Meus pensamentos não são nada coerentes, razoáveis, ou lúcidos. Não há a menor possibilidade de ser, não agora com ele me tocando de forma tão íntima, e com tamanha urgência.

Desconfio que se eu ousar tentar interrompê-lo, não serei capaz, como todas as outras vezes em que tentei e foi em vão, porém dessa vez há algo estranhamente diferente... Um desejo amoral de que ele continue.

Ele deita o meu corpo sobre a cama sem interromper o beijo intenso e envolvente, a língua macia mergulhando profundamente por entre os meus lábios, provando o meu gosto e me fazendo sentir o dele. O corpo pesado sobre o meu, provocando uma estranha satisfação.

As mãos firmes e grandes apertam e acariciam a minha pele. Onde ele a toca uma onda arrepiante de calor se espalha, agressiva, nas minhas coxas, na minha bunda, nos meus seios... Ele se apossa de mim sem pedir qualquer permissão, ludibriando os meus sentidos, os dominando como o seu senhor.

- Lindos, eu simplesmente adoro os seus seios, são macios, delicados e deliciosos. Tudo em você é lindo, Helena e me convida ao pecado... - Sussurra ao espalmar um dos meus seios e aperta-lo com uma suavidade e pressão, torturantes, sob o tecido macio da camisola.

Oh Deus, há instantes eu estava cheia de receio, medo, e agora me sinto apenas queimar sob o toque dele. Depois de tudo, eu não sou capaz de rejeitá-lo.

Sentir o corpo dele, composto por músculos rígidos, porém macios, quentes e cheios de vida, friccionando contra o meu, ambos repletos de desejo, me faz sentir uma espécie primitiva de necessidade. Um desejo atroz de sentir pele dele nua em contato com a minha, surge.

Eu o quero. Oh Deus, eu sei que é errado, mas eu o quero.

A sensação perturbadora e desconcertante, é crescente entre as minhas coxas, o pulsar de desejo, me deixa atordoada e inquieta.

- Abra as coxas pra mim amor, - A voz aveludada, parece emitir uma espécie de hipinose. - Eu preciso sentir você... Essa boceta gostosa, me apertar.

O calor insistente dentro de mim, crescente, precisando de satisfação.

O membro potente dele, completamente ereto pressionando minha intimidade com certa força, e mesmo ainda sob a calça, é possível sentir o calor abrasador do músculo incrivelmente rijo.

Com urgência ele puxa as alças da minha camisola e o choque da língua quente e os lábios exigentes contra o meu mamilo eriçado sensível, me fazem gemer.

Ele suga com certa força, o que provoca um misto agudo de dor e prazer. Eu nunca imaginei que ambas as sensações poderiam se misturar e tornar-se a estranha, porém, agradável sensação.

- Héctor, - O nome dele sai em um gemido nitidamente desesperado.

Ele abre as minhas pernas com o auxílio das poderosas coxas e não ofereço nenhuma resistência.

A forma como ele me olha, toca, tão necessitado. Há em mim, uma parte irracional que quer tocá-lo nesse instante, muito além de apenas permanecer passíva como estou no momento.

Receosa, espalmo minhas mãos contra as costas fortes dele, o ato é executado por uma espécie de força muito maior em mim, que qualquer racionalidade.

Pressiono com suavidade a pele calorosa, porém de forma a mantê-lo junto a mim. Os suspiros dele, tornam-se mais ofegantes, intensos, os movimentos mais urgentes.

Ele aperta as minhas coxas, a medida que chupa de forma deliciosa os meus seios, e então, volta a minha boca. A sincronia perfeita de cada ato desesperado, faminto, devasso e cheio de desejo me fazem mergulhar em um abismo de sensações maravilhosas.