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- Para onde estamos indo? - eu pergunto.
- Para uma sala específica, usamos lá só para treinar.
- Ok.. Bom, você sabe que eu não sei exatamente nada sobre isso né? Então vai ter um grande trabalho para frente, por que eu sou muito difícil de aprender as coisas! - eu exclamei.
Alex me prensou na parede, segurando na minha cintura e disse:
- Eu sei oque eu estou fazendo, e também sei que sou capaz de te ensinar. - ele sussurrou no meu ouvido com uma voz rouca.
Depois de me deixar sem forças, soltou -se de mim e seguiu a frente.
- Por aqui. - disse abrindo uma porta. - Aqui tem vários tipos de armas, várias balas de diferentes tipos, enfim.. Um monte de coisa sobre defesa.
- Entendi..
- Seguinte, prefere começar por onde? Aprender a atirar ou aprender a lutar? - Ele pergunta.
- Qual o mais fácil? - eu dou um sorriso falso, tentando descontrair.
- A luta. - Disse simples e sem dar muita importância.
- Ok, começamos por ela.
Ele começou a pegar vários tatames e a encaixar eles, formando um grande espaço almofadado.
- Ta esperando oque para me ajudar, oh madame? - ele perguntou me olhando com cara de tipo " não vai se tocar nunca?? ".
Eu comecei a ajuda-lo, estavamos de 4 no chão encaixando os tatames. E quando eu levantei a cabeça, ele também levantou. Fazendo com que quase se beijamos.
- Opa! - eu disse rindo disfarçado. E me levantei.
- Bom, vamos começar? - Ele pergunta. - Já fez jiu jitsu?
- Não..?
- Ok, isso vai ser mais difícil do que eu pensei. - ele me olhou desanimado.
- É...
- Sabe pelo menos algum ato de defesa? - ele insistiu.
- Meu querido, se eu acabei de dizer que eu não sei NADA sobre luta ou tiro, é óbvio que eu NÃO SEI! - eu perdi a paciência.
- Caminha, linda. - ele disse, claramente me provocando.
- Linda é minha mão na sua cara, idiota.
- Para que essa agressividade toda? - ele riu.
- Vem cá, tu tem o dom de me ver irritada é?
- Talvez.. - me olhou provocativo.
Eu apenas revirei os olhos.
- Olha, eu vou fingir te atacar. Então apenas faça oque você faria com um homem que te atacasse já rua, ok?
- Ok.. Mas quais golpes devo fazer?
- Faz o vir na sua mente, soco, tapa. Vamos ver se você saberia se defender, e depois eu te ensino.
Ele veio e puxou meu cabelo para trás, me fazendo curvar um pouco a coluna. Agarrei seu bravo que segurava meus fios, e virei meu corpo fazendo ele se virar também. Sem mais nem menos acertei uma joelhada em sua parte íntima.
- Qual é cara? Um chute ou joelhada no saco desmonta qualquer homem! - ele caiu duro no chão com as duas mãos no meio das pernas. - Isso, foi, golpe baixo! - ele disse com falta de ar.
- Sério? Doeu muito? - fingi voz de arrependimento, e ele assentiu desesperado. - Eu não senti nada. - dei um sorriso sacana.
- Lazarenta. - ele disse rindo. - Para quem não sabia sobre nada, você até que sabe se defender bem em... - ele disse após se recuperar.
- Hahaha obrigada. - Eu disse me gabando. - Vamos voltar?
- Bora. - ele se levantou.
Ele começou me dar várias instruções e me ensinou a lutar. ( a autora não vai explicar muito sobre, por que a autora não sabe nem o básico sobre🤡)
- Na maioria das lutas, os adversários rolam no chão entre golpes. - ele disse. - E sempre o seu adversário vai tentar te derrubar no chão, para te ter mais fraco que ele.
- Então, oque sugere? - eu perguntei.
Ele se deitou em cima de uma dos tatames esparramados no chão.
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- Senta em cima da minha barriga. - ele mandou, e eu mesmo com receio fiz. - Agora simule socos na minha cara. - novamente eu fiz oque ele pediu. - Perfeito. Agora vou te explicar um pouco sobre! Quando você estiver nessa posição, vocês vai ter a luta praticamente ganha, desse modo você pode desmaiar ou até mesmo matar uma pessoa no soco.
- Entendi.. - eu disse.
- Ótimo. - ele continuou me explicado oque outras coisas fazer enquanto eu estiver nessa posição em uma luta.
Até que do nada, somos surpreendidos por um alto barulho de raio. Sem delongas eu o abracei, muito forte! Na mesma posição que eu estava sentada em cima da barriga dele, eu apenas deitei em cima dele e o agarrei.
Eu mesma fiquei surpreendida com minha ação, e também por cair um toró lá fora após esse barulhão.
- Temos alguém com medo por aqui. - ele disse me zombando. Mas ao mesmo tempo fazendo carinho em meu cabelo com uma mão e com a outra prendendo meu corpo ainda mais ao seu.
- Hahaha muito engraçado, eu morro de medo de chuva, raio, e trovões! - minha fala é cortada por um trovão muito alto. - Aaah! - eu dei um grito agudo pelo susto, tampando meus ouvidos.
- Não sei se fiquei surdo pelo bagulho do trovão ou pelo seu grito, escandalosa! - ele disse.
- Desculpa.. - eu disse me levantando. - Acho que por hoje já deu, né?
- Sim, amanhã continuamos com a luta e aprender a atirar.
- Certo.
Me levantei e dei a mão para ajudar Alex a levantar. • • • Continua...
