Megan
A proximidade de Antony, me causa arrepios, e quando ele leva sua mão a minha nuca, e devagar leva seus lábios até os meus, eu não consigo reagir como deveria.
Minha mente grita para que eu diga para ele se afastar, e sair dali o mais rápido que eu puder. Mas meu corpo não consegue reagir a minhas manifestações mentais.
— Você quer que eu pare, Megan?
Sim! É tudo o que minha mente grita. Mas com seus lábios cada vez mais próximos dos meus, meu corpo acaba me entregando.
Ele para, com o nariz junto ao meu, e eu encaro seus olhos que transmitem um desejo, que também se encontra em meu corpo agora. Quando meu olhar desvia para sua boca, eu me perco de vez, e selo nossos lábios.
Eu detesto admitir que ele estava certo, mas eu estava fugindo de sua presença, pois sei que isso acabaria acontecendo. E eu não suporto a idéia dele pensar que causa esse efeito em mim. Mas agora, essa guerra interna, já está perdida.
Minha nossa, o beijo dele é bom, e eu que pensava que meu corpo já estava aceso com sua proximidade, vejo que era um engano, pois os efeitos que esse beijo causa em mim, não se comparam com o que eu sentia a alguns segundos atrás.
Coloco minha mão em seu ombro, e ele coloca sua mão livre em minha cintura, deixando nossos corpos em um contato perigoso.
Ele tira sua mão de minha nuca, e a coloca em minhas costas, me mantendo firme em uma agonia crescente. Com os dois braços envoltos em mim, ele levemente se inclina sobre mim, e eu levo os meus em volta de seu pescoço. Quanto mais contato, mais ardente e necessitados nos tornamos.
Eu ficava me perguntando, porquê caralho ele passava a maior parte do tempo sem a porra de uma camisa, mas isso facilita tanto agora, pois assim, posso explorar um pouco de seu corpo com minhas mãos.
Passeando por seus ombros, e deslizando em suas costas, a vontade de tê-lo, fica ainda mais urgente.
Uma de suas mãos desce até a minha bunda, e ele a agarra com uma intensidade arrepiante. Porém, ao descer com ela até minha perna, puxando-a para si, sei que sua intenção é a mesma que a minha: saciar o desejo.
Ponho minhas mãos em seu peito, e o afasto de mim.
- Não. - me afasto por completo, e sigo até a porta. Ele, ainda ofegante, me olha confuso. - Aqui não.
Minhas últimas palavras, lhe deram margem para interpretar o que eu realmente pretendia. Seu sorrisinho ladino se fez presente, e ele me acompanha.
Subo as escadas, e chego ao corredor dos quartos, e Antony está há alguns passos atrás de mim.
Entro no quarto, e logo ele também passa pela porta.
AntonyAo entrar no quarto dela, ela está a minha espera atrás da porta. Então ela a fecha, e avança sobre mim novamente.
Eu fui ousado em me arriscar com aquele jogo com ela, mas isso nos levou onde estamos agora, e me deu a certeza de que eu não estava errado em pensar que ela me desejava. E pra ser bem sincero, eu não queria admitir para mim mesmo, que também desejava estar com ela de novo.
Enquanto nossas bocas mantêm um contato interrupto, eu volto a envolver meus braços nela, mas dessa vez, a puxo para mim, indicando que ela se encaixe em mim. E assim ela faz.
Eu a encosto na parede, e com uma mão, subo por sua cintura até seu seio, e com a outras, deslizo em sua coxa até sua bunda. Com suas mãos em meus cabelos, ela me puxa em direção ao seu pescoço, emitindo leves gemidos.
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Match! Amor e Redenção
RomanceO amor, por muitas vezes, pode se assemelhar a uma árvore seca, que por muitos anos não dá flores ou frutos. Mas de uma primavera à outra, tudo pode mudar. Megan se sentia como essa árvore, e não pensava mais em amor de uma forma ardente, ou avass...