LIV

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Antony

Lhe dou um beijo intenso, e cheio de más intenções. E ela parece gostar, já que acaba por me puxar cada vez mais para si.

Eu sou um homem adulto e experiente, e isso há algum tempo, mas meu corpo se porta como se fosse um adolescente descobrindo os prazeres da carícia de uma mulher. Cada toque dela faz uma onda de arrepio correr pelo meu corpo.

- Izzy... Acho que é melhor você voltar a dormir. - digo baixo, praticamente uma lamuria.

- Não creio que esse seja o momento pra você usar a razão, Antony. - ela coloca uma das pernas em cima de mim.

- É sempre bom ter um pouco de cautela. - tento me agarrar ao juízo.

Mas ela não se importa com isso, pelo menos não agora, já que demonstra querer mesmo é que eu fique louco.
Ela coloca as mãos no meu peito, me empurrando contra a cama, e senta sobre mim.

-Acha mesmo que agora que estou tão desperta, e aqui ao seu lado, só nós dois, eu tenho mesmo vontade de dormir? - diz se esfregando em minha ereção.

- Izzy... - é só o que eu consigo sussurrar enquanto minhas mãos percorrem a cintura dela, deixando leves pressões.

Ela estava conseguindo o que queria. Não precisou de muito, e eu já estava louco pra lhe fazer sentir meu desejo por ela.

- Eu quero você, Antony. - ela fala em meus lábios, mordiscando-o provocante.

As palavras dela parece gerar uma corrente de choque em meu corpo, deixando-o com os pelos eriçados pelo arrepio.

Mas ela sente minha hesitação quando eu a encaro sério.

- Você tem certeza disso? - pergunto cauteloso.

- Por que essa pergunta agora? - questiona desconfiada. - Isso é por causa da minha virgindade?

- Não quero que sinta pressionada a nada, Izzy. - explico.

- Antony...- ela deita completamente o corpo sobre o meu e olha bem em meus olhos. - Eu esperei por você todo esse tempo, então acha mesmo que quero isso por algum tipo de pressão? - ela se aproxima do meu ouvido - Eu quero ser sua, Antony. Só sua! - sussurra.

Outra onda de arrepio toma meu corpo, e a vontade que tenho é de joga-la contra aquela cama e arrancar dela até o último gemido em forma de sussurro. Ela sabia exatamente como me tirar da linha.

Mas eu não podia fazer as coisas do meu jeito. Esse momento era dela, e se ela esperou tanto por ele, eu tinha que ser paciente e guardar esse desejo eufórico um pouco mais.

- Então vamos fazer do jeito certo!

Eu a deitei na cama, e me sobrepus a ela. A beijei muito suavemente, enquanto minha mão percorria suas curvas, e minha ereção era pressionada entres suas pernas. As mãos dela deslizavam em minhas costas lentamente no início, mas mudou para leves arranhões quando segui beijando seu pescoço.

Aquilo era muito excitante, meu desejo só aumentava, mas eu estava controlando a todo custo essa euforia, medindo cautelosamente minhas ações.

Match! Amor e RedençãoOnde histórias criam vida. Descubra agora