AntonyDesde o ocorrido com a Izzy, que tenho pensado em mudar algumas coisas na minha vida, só não consigo definir por onde começar.
Depois que tudo o que aconteceu com Crystal e com a Izzy assentou mais, eu voltei a pensar na Megan. Achei que isso pudesse ser falta do sexo, mas os rolês noturnos, não diminuíram isso, ela ainda permanece firme nos meus pensamentos. É como se cada vez mais, eu sentisse falta dela.
Eu tentei de tudo para poder estar mais próximo dela, mas infelizmente, não consegui nem ao menos vê-la.
Consegui saber através da Crystal, que ela tem viajado muito por causa do trabalho, e quase não para em casa. Mas nunca perco uma oportunidade de tentar vê-la.Quando parei meu carro em frente a casa dela, notei seu carro estacionado lá, isso me deu um certo ânimo, e nem me importo de admitir isso.
Desci logo do carro, e segui para o portão da frente. Ao tocar o interfone, Marli libera a minha entrada, e eu corro para a porta. A desculpa que eu tenho hoje, e a pior possível, mas eu não estou preocupado com isso no momento.Sem precisar bater na porta, eu entro devagar, e fecho a porta atrás de mim. Não há ninguém na sala, mas há vozes vindo da direção da cozinha. Eu sigo até lá, e meu coração bate mais rápido, ao reconhecer a voz dela entre os presentes.
Ao chegar na entrada da cozinha, vejo a Megan, a Crystal e a Deborah na mesa, fazendo um lanche. Então pigarreio pra se notada a minha presença.- Pai!? - Crystal é a primeira a me notar. - O que faz aqui? - ela se levanta em vem até mim.
- Bom, você tinha esquecido esse caderno, e como você disse que está em semana de provas, não queria que você corresse o risco de perder alguma parte do estudo. - justifico.
Essa era a melhor desculpa que eu pude inventar de última hora, mas até que caiu bem.- Ah, obrigada por se preocupar pai, mas esse caderno eu só uso para anotar os trabalhos e atividades que preciso fazer. É basicamente uma agenda. - ela sorri gentil pra mim.
- Certo. Eu não sabia disso.
- Tudo bem, pai.
Eu dou uma olhada para as duas sentadas à mesa, e me arrisco a cumprimentar.
- Deborah!
- Oi, Antony. - reponde educada.
- Megan!?
- Antony!
Só o fato dela não ter menosprezado meu cumprimento, já me deixa aliviado. Eu noto ela desviar o olha do meu, e pegar um copo com água em cima da mesa, e dar um gole generoso. Com isso, também noto uma quantidade de cartelas de comprimido próximo ao copo.
- Está tudo bem por aqui? - pergunto para ninguém específico.
- Está sim, pai. Foi só a mamãe que teve um mal estar mais cedo, mas agora está bem.
Eu vejo o olhar sorrateiro que a Megan lança pra mim, e percebo ela engolir seco.
- Você está bem, Megan?
Seu olhar volta ao meu, mas eu não vejo raiva neles, ou mesmo rispidez. Parece apenas o olhar da Megan que eu costumava conhecer.
- Eu estou bem, Antony. Obrigada.
Caramba! Ela foi educada comigo, não desferiu uma única grosseria, nem me olhou como se eu fosse inferior. O que tá acontecendo? Será que ela está bem mesmo?
- Eu vou guardar isso. Até mais pai! - Crystal me dá um beijo de despedida.
- Tchau princesa.
Crystal sai da cozinha, deixando nós três em um silêncio desconfortável, até que um som de notificação invade o ambiente. Deborah pega o celular, e olha com bastante atenção.
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Match! Amor e Redenção
RomanceO amor, por muitas vezes, pode se assemelhar a uma árvore seca, que por muitos anos não dá flores ou frutos. Mas de uma primavera à outra, tudo pode mudar. Megan se sentia como essa árvore, e não pensava mais em amor de uma forma ardente, ou avass...