VOCÊ É MINHA

7 ∞ Atração Irresistível

Serkan Bolat

Eu não posso deixar que essa mulher vá embora pensando que eu a rejeitei. Vou atrás dela com passos largos, colocando minhas mãos na porta e a prendendo entre meus braços.

- Serkan o que você está fazendo? -  Eda se vira assustada.

- Eda eu te quero tanto, mais do que qualquer homem poderia desejar uma mulher - para provar isso eu puxo seu quadril e ele bate no meu com força, assim ela pode sentir meu membro já intumescido - Mas quando eu te tocar, e eu falo "quando" e não "se", pois é inevitável que isso aconteça entre nós. Você vai estar consciente de tudo, sua excitação não vai ter sido devido a bebida alcoólica ou por causa da adrenalina de uma corrida de moto.

Eu beijo seu pescoço sentindo aquele perfume delicioso. Continuo em um sussurro.

- Não quero que você se esqueça ou se arrependa do que fez -  vejo que ela está com a respiração ofegante - Você vai ser minha Eda e vai me pedir por mais.

Eda me pega de surpresa e beija minha boca com vontade, abro meus lábios e deixo ela me explorar com sua língua. Tento ficar imóvel, mas está difícil com essa mulher maravilhosa se esfregando em mim e intensificando cada vez mais nosso beijo.

Num gemido gutural eu ergo ela em meus braços, colando ainda mais nossos corpos, a safada rebola contra minha ereção. Isso não está certo a Eda bebeu demais essa noite, eu tenho que parar antes que seja tarde demais, Allah ajude que eu consiga.

- Eda temos que parar - falo com um suspiro liberando ela do meu colo - Eu vou te levar para cama hoje, mas será apenas para dormir. Você bebeu muito e tem que descansar agora.

- Para com isso seu robô estraga prazeres - ela fala com um beicinho e tenta agarrar meu pescoço - Serkan você pode fazer o que quiser comigo.

Ela sussurra e minha boxer fica ainda mais apertada.

- Eda Yildiz você é tão gostosa, minha vontade é me afundar em você sem pensar em mais nada - dou um beijo em seu pescoço sentindo novamente seu perfume, sou viciado nele - Mas o sim de uma mulher bêbada ainda é um não, venha deitar!

- Tudo bem então, você é quem sabe - ela fala começando a abrir o zíper da lateral do seu vestido preto brilhante - Mas eu não consigo dormir com essa roupa desconfortável.

O vestido cai como uma poça em seus pés. E ela sai apenas de lingerie e saltos desfilando por meu apartamento.

Conseguindo resistir hoje eu posso virar um monge.
Pego suas roupas do chão, deixo elas no sofá e sigo até meu quarto. Eda pegou uma das minhas camisas e agora está deitada na minha cama, parece sonolenta e abre um sorriso preguiçoso quando me vê no batente da porta, eu me encosto ali e fico admirando ela com uma sensação estranha no estômago. Esse sorriso lindo, tantas vezes olhei para ele e queria que fosse direcionado para mim e agora tenho Eda deitada na minha cama, mas não da forma que eu gostaria.

Vou em direção a ela para cobri-la melhor, Eda parece um anjo dormindo, não resistindo me inclino e deixo um beijo em sua testa. De repente a minha campainha começa a tocar, é muito tarde, quem poderá ser a essa hora? Me viro para ir atender a porta e a mão da Eda me segura.

- Não vá - ela choraminga - Serkan não me abandone também.

Isso toca algum ponto dentro de mim. O que ela quis dizer com isso?

- Eda eu já volto, prometo!

Ela parece relaxar e volta a dormir.

Vou até a porta apreensivo e a visão que eu vejo faz os resquícios de minha ereção irem embora.