Capítulo Dez

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"Meu amor, não paro de pensar em você
Sendo sincero, fico esperando qualquer hora aparecer
Quem me faça esquecer, que o seu beijo é o melhor da vida,
Que o nosso santo bate junto faz sentido
Essa sensação que só com você é possível"
NÃO FAZ DIFERENÇA | Davi Sabbag feat. Urias

José Ferreira

— Eu? — Pietro Scafidi me olha, erguendo sua mão. — Vou tocar o seu rosto... — e é o que ele faz. — E vou me aproximar. — seu corpo desliza pelos sofá para mais perto de mim. — Vou me aproximar mais, até as nossas respirações se misturarem. — não consigo desviar meus olhos dele, da aproximação súbita de nossos lábios.

— E agora? — pergunto, minha voz um pouco trêmula pela tensão no ar.

— Eu te beijo. — me derreto com sua resposta.

— Ótima ideia. — respondo e ele cola a boca na minha.

Nesse momento não me arrependo de ter atravessado a cidade até aqui, não me arrependo de ter subido com o elevador até o topo do edifício, de ter tomado uma taça de vinho e estar com a boca e a língua de Pietro Scafidi em mim. E seu beijo é como eu imaginava: forte, intenso e marcante.

Sua mão grande se fecha no meu pescoço enquanto toma as rédeas do beijo. Nossas bocas entram numa dança, as línguas acompanham o movimento. Devagar ele me deita em seu sofá, nossas pernas se embolam e seu corpo se deita sobre o meu. Sua mão não larga o meu rosto enquanto continuamos a nos beijar. Nossas bocas se afastam para que possamos respirar, mas seus lábios não se afastam da minha pele. Pietro me enche de beijinhos... com os olhos fechados, só consigo aproveitar a sensação que é receber inúmeros selinhos contra a minha boca, meu queijo e o meu pescoço e depois subindo na mesma ordem, até que eu abra novamente a minha boca e o puxe para mais um beijo.

Não sei por quanto tempo ficamos nessa dança, mas sinto meus lábios inchados. É uma necessidade, como se precisássemos muito desse momento.

As mãos de Pietro sobem por baixo da minha camiseta, me causando arrepios quando seus dedos beliscam meus mamilos. Sorrio contra os seus lábios e ele continua com os movimentos, dando pequenas torcidas que fazem meu quadril dançar contra o dele. Nossas ereções se encontram sob a roupa. Ambos estão duros e fico maravilhado com a sensação de seu pau contra o meu. O demônio é bem servido.

Pietro sobe a minha camiseta, a tirando do meu corpo e jogando em algum lugar no outro lado do sofá. Ele olha para mim, para o meu corpo e vejo seus olhos brilharem quando volta a me encarar.

— Eu quero te comer. — ele diz em tom rouco.

Sorrio.

— Então me coma. — peço.

As mãos de Pietro são ágeis para abrir a minha braguilha, puxar o restante da minha roupa para fora do meu corpo e me deixar só de cueca deitado no sofá a sua frente. Ele passa a mão sobre o meu volume. Fecho os olhos e suspiro com o seu toque. Ele envolve o meu pau, quando abro meus olhos o vejo se aproximar e abocanhar o volume. Sua boca desliza pelo meu pau ainda dentro da cueca, seus dedos repuxam as laterais do tecido e em seguida puxa a boxer preta para baixo, deixando meu pau saltar para fora. Minha glande arroxeada já a mostra e brilhando com o pré-gozo, ele me deixou muito excitado.

Sua língua brinca com a glande, em movimentos circulares que me faz abrir a boca e arfar. Pietro sabe o que está fazendo, é um expert com a boca — e imagino que também saiba usar muito bem o caralho que carrega entre as pernas. A língua desce pela extensão do meu pau e a sua boca se fecha em uma das minhas bolas, a sugando, o movimento faz com que eu revire meus olhos. Porra!

PIETRO - Os Irmãos Scafidi #6 | EM ANDAMENTOOnde histórias criam vida. Descubra agora