Capítulo Treze

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[Maratona Maxim na Amazon dia 27/06: 2/4]

"Segredos que tenho mantido em meu coração
São mais difíceis de esconder do que pensei
Talvez eu só queira ser seu
Eu quero ser seu, eu quero ser seu"

I WANNA BE YOURS | Artic Monkeys

José Ferreira

Mando uma mensagem para Marcela dizendo que não volto para casa hoje e troco algumas letras quando digo que avise nossos pais sobre isso — ela diz que eu fico devendo cinco pila para ela e só mando um emoji de beleza para que ela não fique enchendo o meu saco.

Voltamos para o seu apartamento de Mustang, mas como estávamos com muito álcool nos corpos, um dos "agentes" de Pietro, ele realmente se utiliza dessa palavra, é quem vai ao nosso encontro e dirige o veículo para nós.

Entramos no elevador em silêncio, mas assim que nossos olhares se cruzam no espelho da porta, vejo meu corpo se girar e minhas mãos empurrarem o corpo grande e quente de Pietro Scafidi para a parede de metal do cubículo e minhas pernas se enfiarem no meio das deles. Ergo minha boca e passo a língua pelos seus lábios entreabertos, ele está com os olhos fechados e solta uma lufada de ar quente contra mim.

Minhas mãos apertam seus braços enquanto minha língua vai escorrendo por sua pele e desce para o pescoço. Ele arfa a cada centímetro que percorro e suas mãos que antes estavam suspensas no ar, parecem ter encontrado um propósito e seguram a minha cintura, por baixo da minha camiseta... sua pele quente contra a minha pele quente só faz com que eu beije mais profundo a pele de seu pescoço e o faça soltar um som de prazer entre seus lábios semiabertos.

Um bip e as portas do elevador se abrem e já estou a um passo de distância do corpo de Pietro que abre os olhos com um sorriso bobo na face.

— Você é mau, José Ferreira.

Dou de ombros e saímos do elevador, com nossos passos meio cambaleantes enquanto caminhamos até a porta do apartamento dele e já entramos.

Paro por um segundo no meio da sala e logo o sinto me abraçando por trás, seu corpo se encaixando no meu — quase como se estivesse que estar ali esse tempo todo. Ele beija minha nuca, causando todo um arrepio em minha pele, me viro, ainda com os seus braços em meu corpo e o encaro, sorrio e aproximo a minha boca da dele, finalmente o beijando.

Pietro sabe usar muito bem a boca que tem e me sinto sortudo por podê-la apreciar assim.

Ele então puxa meus pulsos para trás e prende com a própria mão as minhas em minhas costas. Sorrio.

— Então hoje você quer brincar assim? — pergunto.

— Podemos testar... — ele sussurra contra a minha pele quando se aproxima do pescoço e o chupa.

Solto o ar preso em meus pulmões e fecho meus olhos... com a mão que tem livre, Pietro apalpa o meu pau por sobre a calça e em questão de segundos ele consegue me deixar duro.

— Eu vou te comer aqui na minha sala mesmo. — ele sussurra.

Tenho vontade de dizer que ele pode me comer onde quiser dentro do seu apartamento, mas fico calado e só o observo arrancar a minha roupa... me deixar pelado na sua frente e seu olhar me secar por completo quando ele para por alguns segundos para me admirar.

— Você é um puta gostoso, José!

— Assim você vai me deixar tímido... — murmuro.

— Você não tem que ficar tímido quando só estou repetindo a verdade. — ele se aproxima, sua mão desliza da minha cintura até a minha bunda. — E você tem uma raba tão durinha... — sua boca fica próxima da minha mais uma vez. — Quero tanto te dar umas palmadas... — entreabro minha boca quando sua mão se aperta contra a minha bunda, forte e carnal.

PIETRO - Os Irmãos Scafidi #6 | EM ANDAMENTOOnde histórias criam vida. Descubra agora