Jeff The Killer: porque?

Esclarecer as Coisas

JEFF THE KILLER

Mesmo eu tendo considerado Masky um babaca por negar a minha escolha (que antes tinha concordado), eu agradeço por abrir meus olhos.

Cara, o que eu estava fazendo?

Estava desistindo de uma vida tranquila e repleta de paz, para uma sem nada de sossego onde somos escravos do dinheiro.

Isso porque estava cego pela indecisão. Via vantagens apenas em um lado da conversa, e se não fosse por meu amigo, teria me deixado levar por elas.

Enquanto Beverly e Masky discutiam eu não prestei muita atenção. Desviei ela para organizar as idéias e dividi-las por partes.

Onde há mais vantagem para mim? Ou, onde eu iria gostar mais de me encaixar?
Qualquer um para mim, está bom. Aliás, eu sou Jeff The Killer, e não há nada que não posso dar um jeitinho.

Eu quero muito viver todos os dias acompanhado da única pessoa que realmente importa no universo. Beverly é minha deusa, não posso deixa-la de lado.

Embora, que seria mesmo um inferno viver de trabalhar e trabalhar para poder sobreviver. Realmente, isso não vai ser bom.

Já continuar tendo todas as horas do dia ao meu dispor, isso é maravilhoso. A sensação de não ter nada para fazer, por mais que não gostasse muito antes, seria melhor.

Fora aquela sensação que fudeu com a minha vida, dês de o começo. Aquele sentimento estranho misturado e confuso, o que me causava arrepios bons e ruins ao mesmo tempo.

Matar era bom. Mas era mau.

Já vivi a experiência da abstinência, contendo meu vício em assassinato. Mas não dá, por mais que eu negue, eu amo aquela sensação.

Oque me causava, angústia, agonia ou até pânico, era tudo culpa minha.
EU pensava naquilo que deveria ser destinado a mim.
EU me torturava por saber que causar esse mau ás pessoas, é ruim.
Mas mesmo sendo culpado por tudo isso... Ninguém está vendo.

Para quê perder tempo dando ouvidos a aquela inútil voz em minha cabeça que só vem esclarecer como estou errado?

Se minha sanidade se foi, para quê ainda deve-se restar a consciência?

Ainda mais, como já disse antes, EU SOU JEFF THE KILLER! Posso resolver a situação em relação a Beverly, e minha vida de casal.

Então está decidido. Voltarei ao normal e deixarei de palhaçada.

Voltei a realidade e escutei a discussão de Masky e Beverly.

Ela, estava vermelha de raiva. Talvez por Masky ter me lembrada da vida boa e me levado de volta a ela.

Ou talvez, porque não será bom a ela viver com um assassino.

E Masky, estava levantando a voz e as vezes apontando o dedo. Eu até iria intervir, por não insultarão minha Beverly na minha frente... Mas a frase que ele falou, me chamou atenção.

Masky- Oque estou dizendo, garotinha, é que você deve pensar no que a família dele considera de seus atos.

Disse com uma certa fúria entre as palavras. Havia perdido a paciência.

Ele afirmava que Beverly não estava apenas me ver feliz, mas que além disso estava me tirando do meu lado Creepypasta para que ela me tivesse para si.

Fico feliz se for verdade, aliás, isso quer dizer que ela me ama. Mas não quero me distanciar da minha família, os outros assassinos estranhos são como eu.

Beverly- Mas você mesmo, havia concordado, se esqueceu?!

Masky- Oque EU disse, foi oque acho melhor para Jeff. Não havia pensado que assim, nós o perderíamos. E-eu... Não quero que ele se distancie de nós. Não quero perder ele para você!

Essa frase causou um ar tenso. Em completo silêncio, intervido apenas por sons abafados de fora da casa, as palavras ditas por Masky ainda ecoavam em minha cabeça.

Oque ele quiz dizer com isso?
Ele não quer me perder? Nesse tom de voz? Sinto que tem algo a mais rolando aqui....
Ele está a fim de mim?!

Masky- ... P-por fim, quero afirmar que, entre perder esse cara para um Jeff normal e sem graça, ou poder voltar aos bons e velhos tempos de matança, prefiro a segunda opção.

Isso tudo está começando a me irritar.
Pelo jeito, ambos os dois aqui presentes querem decidir oque eu vou fazer por mim.

Jeff- Você já perguntou oque EU quero? Eu quero viver bem, ter saúde e não sentir raiva a toa. Eu quero a minha paz.

Quero isso. Quero muito, pois cansei de toda essa merda. Quero que tudo aquilo que passa em minha cabeça que só me põe para baixo, SUMA. Mas acho que isso não é possível.

Masky- Mas então, nos diga. Do que você REALMENTE gosta?

Mas ele está perguntando se eu correspondo seus sentimentos ou oque? Desculpa gente, meu raciocínio é meio lento.

Jeff- Eu gosto da Beverly.

Masky desviou o olhar irritado, mas voltou seus olhos a mim. Não era essa a resposta que esperava. E pelo jeito, não gostou muito.

Masky- Estou perguntando para você escolher um! Qual é a sua paz? Aquela maravilhosa sensação de matar, da vida despreocupada e sem problemas, ou o inferno de ser um escravo de si mesmo?

E era exatamente isso que estava pensando, mas não imaginei que teria que esclarecer isso tão cedo á eles.

Sua frase, resumiu tudo o que estive pensando durante o dia de hoje inteiro.
Então só me restou admitir.

Beverly, ao escutar que escolhi um lado.. um lado considerado ruim por ela, desanimou e ao ver sua tristeza aparecendo, me senti meio mal.

Achei que ela iria revidar, tentar me convencer a continuar, mas ela apenas ficou quieta por uns instantes. Até que ergueu a cabeça e disse:

Beverly- Tudo bem. Faz oque você quiser... Só... Quero que você fique bem consigo mesmo.

Não esperava por essa, demonstrei tal.espanto pois foi muito inesperada sua resposta. Ela realmente é incrível, e percebeu o meu lado da história.

Deveriam ter mais pessoas assim no mundo. Pessoas que olham bem antes de dizer as coisas, para não acabar magoando alguém.
Minha amada, é o contrário desse tipo de gente.

Ela é incrível.

Masky também acha isso, eu tenho certeza.

Mas então, entre olhares tristes desviados, reparei que ela percebeu um detalhe em tanto, aquele que começou toda a conversa.
Um desenho de criança, assinado com os nomes meu e do Liu, meu falecido irmão.

Ela ainda vai querer entender oque isso tem a ver com essa discussão.

Só sei que não vou gostar muito de esclarecer essas coisas.