Lar

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JEFF THE KILLER

Estava na sala sentado no sofá com a televisão ligada. Era mais como barulho de fundo, pois nem estava prestando atenção. Esse é outro fato que me torna diferente: sou esquisito dês de que me conheço por gente. Nem sempre fui assassino, mas sempre tive um comportamento fora do comum.

Não gosto de ficar pensando no meu passado, mas ultimamente é isso que eu mais tenho feito nas horas vagas, sem que eu percebesse. Reparei que no início da minha vida de psicopata, eu era pior.

Lembro-me que matava todo santo dia, as vezes mais de uma vítima por dia. Atualmente tenho diminuído o número de assassinatos por mês.

Isso porque, após aquele sentimento bom de sentir o sangue alheio passar em minhas mãos, tudo volta e fica a mesma merda. Aquele sentimento de culpa aparece, e mistura com a raiva e mais outras merdas.

Confesso que eu prefiro não demonstrar meus sentimentos. E sei que meu maior medo é um dia explodir que nem a primeira vez que matei por acúmulo de dor. Nem sei se é possível isso.

Fui para um lugar mais distante. Decidi ir ao centro da cidade, mudar um pouco o foco das autoridades do meu bairro onde tinham tantos "desaparecimentos". Quero causar uma notícia e tanto, em outro lugar para despistar os idiotas e poder ficar sossegado em meu canto.

Peguei um ônibus e desci no centro. Andei mais um pouco quase saindo da cidade, até que uma mulher bêbada saia de uma boate. Horário estranho para estar se bêbada, está no meio da tarde.

Logo ela entrou em um beco, sentou lá no canto da parede e começou a chorar de um jeito engraçado. Logo seu celular tocou e a mesma o atendeu. O local estava muito movimento, não pude ir matá-la de uma vez. Sentei no banco de uma praça lá próximo e esperei até que pudesse tirar ela de lá.

Quando estava anoitecendo, a movimentação foi ficando menor. Decidi me aproximar da mais nova vítima.

Jeff- precisa de ajuda? Levante daí antes que pegue alguma doença

Estendi a mão para a mulher. Aparentava ter uns 25 anos.
A mesma soorriu fraco e aceitou a ajuda.

Jeff- precisa ir para casa moça

- é aqui perto, depois daquela praça.

Jeff- quer que eu te acompanhe?

- seria ótimo

Senti uma pontinha de pena da mulher. Tão jovem... Mal sabe ela que está acompanhada com um assassino, indo em direção a um local perfeito para ser morta.

Chegamos a uma parte meio escura pela quantidade de árvores, tinham poucas lâmpadas nessa rua e o sol já se pôs.
Percebi que estava tudo tão calmo, que decidi matar a mulher e a deixar no mesmo lugar.

Assim fiz, esfaqueei seu abdômen, atravessando seu vestido vermelho escuro, vulgar demais. A mesma se contorce e cai no cão, gritando de dor. Antes que ela chamasse mais atenção, enfiei a faca na lateral de su pescoço

Foi aí que a mulher deu seu último suspiro, antes de começar a sair sangue de sua boca.

Aquela visão foi tão boa, ver era deitar devagar cara dez perdendo mais as forças, e dormir. Desse vez não irá mas acordar.

Saí dali no galeto, não quero ser pego ao lado de um cadáver. Isso mancharia a imagem que nem tenho.

Voltei ao mesmo ponto onde desembarquei. Esperei o ônibus passar e voltar para o terminal. Assim que chegou, eu subi. Fiquei feliz ao perceber que tinha bem poucas pessoas dentro.

Foi em direção aos bancos dos fundos, me encolhi e fingi dormir, para que não me incomodassem. Se tem uma coisa que nessa cidade me incomoda nessa cidade, são as pessoas. Toda hora querem puxar papo, e nem ao menos se conhecem.

Reparei que estava sendo observado. Uma menina de mais ou menos a minha idade, uns 18 anos, aparentava querer vir falar comigo. QUE ÓTIMO.

Por sorte chegou a hora em que descemos. Ela estava indo na mesma direção em que eu vou, por coincidência. Fiquei com uma leve vontade de matar ela. Mas não estou tão afim agora.

Estava a observando... Usava um uniforme de uma escola, que é meio longe daqui. Sei disso pois na redondeza só tem escolas públicas, e lá não é usado uniformes.

Ela olhou disfarçadamente para trás, e logo comessou a andar mais rápido. Achei graça da atitude dela, está com medo de ser assaltada, provavelmente.

Decidi botar um medo nela, por diversão. É provável que ela já chegue em sua casa. Andei apressadamente atrás dela, me aproximando mais.

Ela então estava fazendo o caminho para o bosque, oque ela quer na minha casa?
Ela foi parando enquanto pegava no celular.

Só falta ela chamar a polícia, fiz a primeira coisa que vei um minha mente. Segurei seu pulso, vendo sua expressão de medo.

Por impulso, dei uma coronhada com o cabo da faca em sua cabeça, a vendo desmaiar. Droga Jeffrey! Pensei seriamente se a deixava caída ali ou não. Se eu a largasse naquele estado, capaz de ser estuprada. Que saco, as vezes odeio quando não estou no meu espírito assassino.

A peguei no colo desajeitado, e carreguei pelo mato até a casa. Nem me importei dos arranhões que levou das plantas, e nem dos futuros roxos que aparecerão em seu corpo por bater pelos galhos.

Chegando em casa, dei um jeito de abrir o alçapão. A amarrei e tranquei no banheiro.

Jeff- Droga Jeffrey! Oque você vai fazer com ela? - pensei

Logo, passei pelo corredor em direção ao meu quarto. Parei quando vi a sala onde guardo minha coleção de facas e lâminas. Daí uma brilhante ideia me surgiu, junto com um grande sorriso.

Vou torturá-la sempre que estiver com vontade de matar.

Arrumei as facas na mesa e coloquei uma cadeira ao centro do quarto. Estava como um cenário de terror. AMEI.

decidi então, que enquanto a garota estiver aqui ela não pode ficar presa no banheiro. Como tenho quartos de sobra, usarei um deles com a prisão dela. Empurrei a cama de solteiro velha para o canto da parede do quarto escolhido. Catei um criado mudo e uma cômoda. Já está mobiliado o suficiente.

Busquei a garota e a desamarrei. Espera só quando você acordar, moça. Terá uma nova vida!

Jeff The Killer: porque?Onde histórias criam vida. Descubra agora