Amor... Você já ouviu falar, em algum momento da sua vida, que o amor é capaz de quebrar barreiras, certo? Porém, e se essas barreiras separassem dois mundos totalmente diferentes: o dos humanos e o das criaturas?
Há muito tempo, os homens usavam o...
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Wei Ying estava quase chegando à fronteira do reino de Gusu Lan. Voando perto de uma montanha, ele ouviu um barulho estranho, e por pura curiosidade, ele desceu perto do som, guardou suas asas e se escondeu atrás de uma árvore. Quando olhou para a criatura, o ômega se deparou com um corvo todo machucado, à beira da morte. Vendo que o pobre animal estava todo machucado, ele correu até o corvo. Mas antes de chegar perto, ele parou bruscamente ao ver o corvo começar a se transformar em um jovem bonito. Suas roupas estavam sujas e rasgadas, e seu corpo, coberto de terra e sangue seco. Ele tinha traços finos e delicados, e uma pele pálida que ainda assim parecia ser macia.
Depois de se recuperar do susto, ele chega perto do jovem e começa a ver suas feridas, que eram muito profundas, e se não fizesse nada agora, seria tarde demais. Wei Ying deu graças aos deuses por ter levado algumas ervas medicinais de QinZhou, já que ele pode até ter poderes de cura, mas essas feridas são muito grandes até pra ele.
— O que fizeram com você? — perguntou o ômega, mesmo sabendo que talvez o jovem desconhecido não responderia.
Fazendo alguns exames no rapaz, ele descobriu que era um alfa. Depois de tratar a hemorragia interna, Wei Ying começou a colocar algumas ervas na costela do alfa e ele pôde perceber que esse rapaz passou por muitas coisas difíceis, pois estava cheio de cicatrizes pelo corpo.
Depois de cinco horas tratando das feridas do alfa, ele consegue fazer o jovem parar de sangrar (às vezes, usando seu poder). Wei Ying passou a noite toda cuidando do alfa perto de uma árvore, já que se ele tentasse levá-lo para outro lugar, poderia ser tarde demais para salvar o pobre rapaz.
Depois de limpar o rosto do jovem, Wei Ying teve que ir a um riacho que tinha descoberto antes, pegando um pouco de água. Mas quando estava voltando, percebeu que o alfa estava acordado e tentava se levantar. Vendo isso, o ômega foi até o alfa.
— Não se mexa muito, se não suas feridas vão abrir de novo — alertou Wei, ajudando o rapaz a encostar na árvore.
— Q...Quem é v...você? — disse o jovem alfa tremendo, com medo do belo ômega que se ajoelhou na sua frente.
— Eu sou Wei Wuxian, mas pode me chamar de Wei Ying — respondeu o ômega com um sorriso, tentando passar conforto para o alfa à sua frente.
— E você? Qual é o seu nome?
— Wen Qionglin, m...mas pode me chamar de Wen Ning — disse, gostando do ômega que acabou de conhecer, pelo conforto que ele traz.
— Você é um metamorfo! — o ômega foi direto, porque não estava mais se aguentando de curiosidade, mas se arrependeu por ver o rosto de Wen Ning ficar rígido. — Desculpa, eu não queria parecer intrometido.
— N...não vai chamar os c...caçadores? — disse o alfa, sentindo medo só de falar na palavra caçadores.
— E porque eu faria isso? — perguntou Wei Ying, que não entende o medo do alfa.
