5° Capítulo

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Wei Ying, encantado com a fofura que é o A-Yuan, conseguiu fazer a criança sair de trás da árvore, e eles ficaram conversando

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Wei Ying, encantado com a fofura que é o A-Yuan, conseguiu fazer a criança sair de trás da árvore, e eles ficaram conversando. O ômega achou muito fofo o jeitinho esperto do menininho, que só tinha cinco anos.

— A-Yuan, onde estão seus pais? — perguntou o ômega preocupado, por uma criança andar sozinha por aí.

— Meu mama morreu há muito tempo — respondeu, fazendo um gesto com a mão — e o meu papai está trabalhando.

— E quem está cuidando de você? — disse, vendo o pequeno colocar a mãozinha no queixo.

— Xian-gege está cuidando do A-Yuan — falou com um sorriso de orgulho, por responder a pergunta do adulto.

— Eu sei, meu pequeno, mas antes de mim, quem estava cuidando de você? — perguntou o ômega, apertado a bochecha da criança.

— Ele — o pequeno apontou para um ômega de cabelos castanhos e olhos claros, com uma cara de quem iria infartar a qualquer momento.

O tal ômega sai correndo, pega o garoto e o coloca no colo, dando graças aos deuses por encontrá-lo. Ele percebeu que tinha outra pessoa ali e levantou uma sobrancelha, como se estivesse avaliando de cima a baixo o indivíduo à sua frente.

— Quem é você? E por que diabos estava conversando com o príncipe Lan SiZhui como se fosse alguém? — falou o ômega, com um tom de arrogância e raiva.

— Calma, eu só estava cuidando dele — Wei Ying é interrompido por outro ômega.

— Tsc, você não é digno de conversar com o príncipe, imagina cuidar dele! — comentou, como se fosse melhor do que qualquer um naquele castelo.

— Não fala assim com o Xian-gege, ele é meu amigo! — disse a criança, cruzado os bracinhos e fazendo um biquinho.

— Vossa Alteza, não fique assim. Ele é só um empregado do castelo. Você pode ter vários amigos, quantos quiser. E também tem dinheiro o suficiente para isso — falou o ômega, tentando fazer com que o pequeno príncipe esqueça da existência de Wei Ying.

— Não! Xian-gege é meu amigo e eu quero continuar brincando com ele! — respondeu o pequeno teimoso, já que é a primeira vez que tem alguém que o trata como um amigo de verdade, e não um príncipe.

— Está tudo bem por aqui, Wei Ying? — perguntou a Mian Mian, que veio correndo quando viu que talvez fosse uma possível briga.

— Tá sim, Mian Mian, não se preocupe — disse Wei Ying, tentando acalmar a alfa.

— Su She, o que você quer? Não deveria estar cuidando do príncipe Lan SiZhui? — perguntou Mian, com uma cara nada agradável, vendo Su She procurar a criança, que tinha fugido de novo, só que dessa vez para atrás das pernas de Wei Ying.

— Esse ômega irritante está me atrapalhando! — gritou, se virando para Wei.

— Ei pequeno, por que você não vai com o Su She e outro dia a gente brinca? — perguntou o ômega, tentando convencer a criança a ir com o outro.

— Mas A-Yuan quer continuar brincando com Xian-gege — o pequeno tentou fazer o Wei mudar de ideia, com os olhinhos dourados arregalados e um biquinho adorável.

— É melhor assim, Alteza. Mas eu prometo que brincaremos juntos outra vez, tá bom? — Disse o de olhos acinzentados, conseguindo convencer o pequeno Lan.

Depois disso, Su She conseguiu levar o pequeno para seus afazeres reais. Enquanto isso, Wei Ying ficou quieto, apenas cumprindo seu trabalho. Ele ficou pensando no A-Yuan, e Mian Mian, que percebeu isso, preferiu mudar de assunto.

— Você já trabalhou em um palácio antes? — viu o ômega sair de seus pensamentos e olhar para ela.

— Não, mas eu sei fazer bastantes coisas quando não dou uma de ômega atrapalhado — riu do próprio comentário.

E era verdade, Wei Ying às vezes era muito atrapalhado. Pensando nisso, o ômega lembrou de quando sem querer derrubou a pimenta mais forte do seu reino na sopa de seu pai, no aniversário de dezessete anos de seu irmão. O rei ficou parecendo um tomate com asas, e é óbvio que o pobre ômega ficou de castigo por isso. Mas Wei Ying também sabe muito bem limpar, passar, lavar roupas e cozinhar. Como ele não tinha muito o que fazer, já que sempre foi ótimo nos estudos e um dos melhores em lutas, às vezes ele fazia companhia aos servos, e até os ajudava em algumas tarefas.

Continua...

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