Amor... Você já ouviu falar, em algum momento da sua vida, que o amor é capaz de quebrar barreiras, certo? Porém, e se essas barreiras separassem dois mundos totalmente diferentes: o dos humanos e o das criaturas?
Há muito tempo, os homens usavam o...
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Xichen estava quase chegando em seus aposentos quando ouviu alguém lhe chamar. Ele já sabia quem era, por ser a voz da pessoa que tanto ama. Com um sorriso de dar inveja a muitos, ele se virou e olhou nos olhos do ômega que faz seu mundo ser completo, o príncipe herdeiro Jiang Cheng.
— Onde estava? Precisava de você. O Jingyi comeu aquelas frutinhas que deixam ele imperativo — falou o Jiang, massageando as têmporas de tão nervoso que estava — tive que ficar correndo atrás dele por todo o castelo.
— Desculpe, amor. Eu estava com meu irmão e o A-Yuan, queria ver como estavam depois do ocorrido daquele ômega ter sequestrado o pequeno — respondeu Xichen de forma simples, chegando perto do ômega e dando um beijo rápido nele.
— Pelo menos ele está bem. Aliás, já pegaram esse tal Su She? — perguntou o herdeiro Jiang, sentindo uma vontade enorme de sair desse castelo e ir ele mesmo atrás do fugitivo, já que mexeu com uma criança indefesa e pior, é seu sobrinho.
Jiang Cheng não tolera esse tipo de coisa. Ele pode até ser cabeça quente e gostar de bater em pessoas que merecem, mas ele não é covarde o suficiente para bater em crianças e ômegas indefesos.
— Vamos esquecer isso por enquanto. Agora me fala sobre como foi o seu dia enquanto estive ocupado — o alfa deu mais um beijo com algumas mordidas no Cheng, que retribuiu com muita vontade.
Xichen mordeu o lábio inferior do ômega e logo começou a descer chupando o pescoço do seu amado; inspirou fundo e sentiu o cheiro de lótus do seu ômega.
Jiang WangYin percebeu que isso não pararia tão cedo, por isso disse: Huan, não podemos. O Jingyi está por aí aprontando, você não quer que ele coloque fogo em alguma coisa de novo não, né? — optou por deixar o marido preocupado com o filhote, visto que já sabia o quanto Xichen é um pai coruja.
Mesmo a contragosto, o alfa soltou seu marido e se recompôs, apesar de querer passar o resto do dia no quarto com seu amor.
— E onde está ele agora? — perguntou o pai alfa, já imaginando que seu filho deva estar por aí enlouquecendo algum servo.
— Anda, vamos atrás dele — começou a andar sem dar chance para o outro falar mais alguma coisa.
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Já nos aposentos do príncipe, pai e filho estavam brincando um pouco para matar a saudade e Lan Wangji estava imensamente feliz só por estar ali vendo seu filho ter uma infância saudável, sem muitas preocupações. Enquanto isso, Wei Ying estava observando tudo através da pequena abertura da porta, sorrindo feito bobo e percebendo o quão feliz estava só de ver Wangji brincar com seu filho, isso fez o coração do ômega aquecer. Ao abrir mais um pouco a porta para ver os dois Lans brincando, Wuxian acabou dando um passo em falso, tropeçou e caiu dentro do quarto, onde SiZhui olhava para o ômega pensando sobre o que teria acontecido e Wangji observava a cena com um certo divertimento no olhar, por saber que o Wei estava espiando eles.
