Amor... Você já ouviu falar, em algum momento da sua vida, que o amor é capaz de quebrar barreiras, certo? Porém, e se essas barreiras separassem dois mundos totalmente diferentes: o dos humanos e o das criaturas?
Há muito tempo, os homens usavam o...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
No dia seguinte, o sol já começava a iluminar a janela do quarto do ômega e Wen Ning foi o primeiro a acordar. Feito isso, percebeu que se não acordasse seu amigo, talvez ele se atrasasse para o segundo dia de trabalho.
— Mestre Wei, se não acordar agora vai se atrasar — falou Wen, cutucando o dorminhoco que pegou a coberta e a colocou no rosto.
— Só mais três horas... é rapidinho, mãe — respondeu, se virando na cama e colocando a coberta por cima do rosto.
— Por favor, mestre Wei! Acorde, eu não sou sua mãe! — disse o alfa, já desesperado.
Depois de pensar um pouco, Wen teve uma boa ideia para despertar de vez o ômega.
— Mestre Wei, eu comprei três garrafas de sorriso do imperador para o senhor — falou no ouvido do amigo, para que não tivesse dúvidas de que o mesmo tinha escutado.
E funcionou! Assim que o príncipe ômega ouviu sobre a bebida, ele se pôs de pé tão depressa que acabou caindo da cama (ainda bem que teve uma rápida recuperação) e rapidamente saiu à procura do vinho tão amado. Mas assim que percebeu que esse foi enganado pelo mais novo, ele fez um bico e cruzou os braços, como uma criança fazendo pirraça.
**********************
Wen finalmente conseguiu convencer o ômega a fazer sua higiene pessoal, e logo em seguida ir ver que tarefas tinha que fazer, então Wei entrou na cozinha e comeu algumas frutas e bolinhos de arroz. Quando estava quase saindo, foi chamado pelo senhor Wang.
— Wei Ying, por favor, me acompanhe até a sala do rei — ordenou, andando com um semblante sério, deixando o Wei com um pouco de medo, mas sem deixar transparecer.
Enquanto andava, ele se perguntava se alguém o viu entrando escondido, ou talvez bebendo no telhado, ou pior, lutando sem autorização com um guarda no telhado. Perdido em suas reflexões, ele começou a pedir a todos os deuses para que não fosse isso, e quando se deu conta, já estava com o senhor Wang na frente da porta do rei, e logo entrou na sala. Assim que viu quem era o rei, só faltava cair duro no chão.
— Aqui, majestade. Esse é o único ômega com as características que o senhor me informou — falou, se curvando ao seu superior.
— Pode ir — ordenou, sem parar de escrever algo em uma folha na grande mesa.
Wei Ying não movia um músculo sequer. Ele estava incrédulo. De boca aberta. Nunca em sua vida teria imaginado que o mesmo guarda com quem lutou na noite anterior era o rei.
— Você receberá sua punição — falou indiferente, sem tirar os olhos do papel — Sente-se e aguarde.
A única coisa que passava na cabeça do ômega era cavar um buraco para se enfiar, mas não por vergonha, (longe disso, na verdade) era por estar surtando. Ele queria começar a gritar alí mesmo!
— Sim m... majestade. — Por que diabos eu estou gaguejando? — pensou, achando essa atitude estranha, já que ele não é de ficar assim.
Sem dizer mais nada, Lan se levantou e foi até uma prateleira da pequena biblioteca que tinha em seu escritório, pegou um livro e o colocou na mesa, ordenando para que o Wei Ying se sentasse.
— Copie as regras vinte vezes. Tudo o que está neste livro — ordenou, se sentando na cadeira à frente e voltando a escrever algo.
— Mas aqui deve ter mais de três mil regras! Vou demorar uns três meses! — respondeu, fazendo um biquinho que fez o coração do alfa acelerar — Mas e o meu trabalho? — Quem esse bloco de gelo pensa que é pra me castigar assim? Eu só estava bebendo um pouco… Ah, mas ele vai ver! O que é dele está guardado. — pensou Wei
— Ficará copiando até o almoço, depois voltará ao trabalho.
Wei Ying não aguentava mais copiar tantas regras. Então decidiu observar o grande escritório, até que se cansou e resolveu falar alguma coisa, visto que não estava mais suportando todo aquele silêncio. Ele tentou puxar assunto com o alfa, ficou falando por quase meia hora sem parar. Nem mesmo o rei sabia como isso era possível, mas depois de várias tentativas que não deram certo de fazer o ômega ficar quieto e escrever, ele acabou desistindo e o deixando falar, embora só tenha prestado atenção em algumas palavras que estavam direcionadas a o que ele gostava. Isso deixou o rei intrigado, porque estava ansioso para saber mais sobre rapaz de olhos acinzentados.
Por algum motivo, Lan não conseguia ficar longe daquele cheiro tão inebriante que vinha do príncipe de QinZhou, pode até ser imaturo ou loucura da sua parte, mas não conseguia se controlar.
