Evan Castelhano

Estava voltando pra casa. Super cansado, hoje tinha sido um dia e tanto. Estávamos no Brasil ainda. Houveram alguns maus entendidos e ela precisou comparecer a faculdade presencialmente em dias sortidos.

Decidi ligar pra ela, peguei meu celular.

— O que está fazendo? — perguntei ao não encontrá-la na cozinha. Havia algumas caixas e alguns cupcakes Na mesa.  Ela não me falou nada a respeito e eu não a encontrava.

— Oi, Evan. — a voz desanimada e muito pra baixo.

— Onde você está?

— Estou em casa... Por quê?

— Pensei que estaria aqui.

— Hoje é segunda feira, Evan. Eu vou passar aí mais tarde, estou trabalhando agora.

— Você vai se mudar pra cá.

— Amor, olha a secretária eletrônica depois você me fala alguma coisa — ela pediu — Eu amo você.— ela desligou o telefone.

Era uma mensagem do meu pai dizendo que Hannah atrapalhava minha vida, que ela só tinha engravidado para tirar dinheiro de mim e que ela havia estragado a minha vida. Que todas as brasileiras eram prostitutas e sugeriu que Hannah tivesse doenças venéreas.

— Papa — disse após ele atender a ligação — Que merda você acha que está fazendo? Você ficou maluco?

— Não faz sentido você ficar com uma mulher tão...

— Não me faça voltar atrás, pai. Eu não quero ter que tirar você de casa outra vez.

— Você é uma vergonha, aquela menininha não é pra você.

— Eu tenho idade o suficiente pra saber o que é ou não bom pra mim e se você ousar a insultá-la outra vez nos veremos mais brevemente do que o esperado.

— Você acha mesmo que eu tenho medo de você? Só porquê tomou a frente da Machiavelli não quer dizer que eu sou obrigado a aceitar qualquer uma na família.

— Você é capaz de entender que só estou nessa merda de direção porquê você traiu a minha mãe? Ou você é burro a esse ponto? Eu não sou obrigado a continuar te bancando, não! Você desonrou a nossa família quando se deitou com outra mulher então se voltar a incomodar a minha eu vou te largar na rua como um mendigo. Esqueça que nós existimos, foi o que fez há quatro anos. É só continuar.

— Você me machuca com essas palavras duras.

— O senhor acha que a minha noiva não está machucada agora? Eu realmente não estou acreditando que você voltou somente pra ofendê-la. Você fez a escolheu de sua vida, é só conviver com ela agora. Nós deixe em paz assim como você sempre que quis que nós o fizéssemos.

— Filho, a Jaqueline...

— Eu não me importo com ela. Quero que vocês se explodam e nos deixem a seguir em frente.

— E-ela foi embora e levou o meu carro.

— O carro que você deixou no nome dela?

— Eu só quero te deixar ciente dessas mercenárias que existem por aí inclusive no Brasil...

— Eu não preciso dos seus conselhos. E mesmo se precisasse não pediria, eu adoro saber que você tenha se ferrado porquê você sabia que minha mãe estava doente quando você nos deixou e eu tive que largar meus estudos pra cuidar da família que você abandonou então se está com problemas foi porquê procurou.

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