Capítulo 16

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BARRY 

 Já fazia meia hora que eu estava esperando alguma notícia da Karen. Nesse tempo a cada cinco minutos eu tinha falta de ar, como se minha garganta estivesse fechando aos poucos. Joe tentava me acalmar mas só estabilizei quando Caintlin falou que ela estava melhor e pude ficar ao seu lado na maca. 

- Consegui fazer o soro para pegar o cara tóxico, com o pouco que ela trouxe. - Caintlin fala vendo os frascos.

- Cisco tem como achar ele? - Pergunto. Eu quero pegar ele o mais rápido possível.

- Posso tentar, mas você não pode ir lá. Nem fizemos os seus exames. -  Eu posso e vou, ele quase matou a Karen, eu tenho que fazer algo.

- Eu vou sim, é só injetar o soro nele, vai ser rápido. - Falo ainda do lado da Karen.

- Filho, só toma cuidado. Não quero outro filho quase morto. - Joe fala e eu assinto, e coloco o traje.

- Não é que serviu. - Cisco fala me olhando com o traje. - Localizei, ele está no presídio. Vou vê nas câmeras. - Cisco conectas as câmeras nós dando a cena dele andando ao redor do presídio. - Vai lá e tenta injetar isso nele antes que ele vire fumaça. - Eu assenti e saí correndo.

  O encontrei no meio da estrada da entrada do presídio, tentei injetar o soro mas virou fumaça antes. Corro tentando fugir antes que eu possa ficar intoxicado também.

- Cisco, não dá, ele virou fumaça. Como posso injetar isso nele? - Pergunto pelo comunicador.

- Tenta cansa-lo, ele vai perder a energia, aí você injetar e o trás para cá. - Caintlin fala invadindo o microfone do cisco.

- Ok, vou tentar. - Saio correndo chamando a atenção dele até deixa-lo mais fraco e cair no chão já como forma humana. Injeto o soro e o levo para o Laboratórios  Star o prendendo na cela que impede os poderes, que fica onde ocorreu a explosão do acelerador de partículas. E volto para o laboratório.

- Mandou bem cara. - Cisco fala assim que entro. -  E temos que arrumar um nome para você.

- Pelo visto sim e a Karen? - Joe faz um sinal para segui-lo, me levando para a enfermaria.

- Falei com a Caintlin da sua falta de ar repentina, ela acha que pode ser sua ligação entre os poderes seus e da Karen. - Fala enquanto sentamos nas poltronas do lado da maca.

- É, ela me contou das nossas paradas cardíacas. Mas isso é só porque temos poderes iguais? - Ainda não sei o que pensar sobre isso e se um de nós morre o que acontece com o outro?

- Nesses quatro meses que ela acordou antes de você, ela evoluiu os poderes, ela não tem só a velocidade. Ela também pode eletrizar as coisas, ela descobriu isso quando foi resolver aquele caso das corrida de carros, para ganhar a corrida e pegar as informações ela usou a energia para deixar o carro mais potente. -  Será que posso evoluir também ou eu só tenho a velocidade? - Talvez aconteça com você, você só acordou a alguns dias.

- Essa corrida até que... foi fácil de vencer. - Me viro para a Karen tirando a máscara de oxigênio e falando quase sussurrando.

- Quase nos matou do coração, caindo no meio do laboratório, pequena. - Joe fala ao lado dela segurando sua mão. - Não queria perder uma filha.

- Também te amo, Joe. - Fala rindo e depois uma pequena tosse.

- Vou chamar a Caintlin. - Joe rindo falou, beijou a testa da Karen e saio.

- Que bom que acordou, estava preocupado, você ajudou muito na captura do homem fumaça. - Falo e ela franze a testa.

- Você pegou ele? - Falou surpresa e ainda um pouco fraca. Eu assinto e pego sua mão. - Fico orgulhosa, vai ser minha dupla?

- Claro, se eu não for você vai acabar morrendo por aí. - Debocho e rimos. - Meu pai me disse que você continua investigando caso dele.

- Olha, eu achei sem querer o seu quadro no seu laboratório, se você me achou intrometida, me desculpa mas eu acho que seu pai é inocente. Principalmente pelo seu depoimento sobre os raios, que são parecidos com os nossos. - Ela fala preocupada com minha reação. Como assim? Já existia pessoas com poderes?

- Eu agradeço por tudo o que está fazendo e por acreditar no meu pai. E vou te ajudar. Mas você acha que tem possibilidade de existir velocistas antes do acelerador de partículas? - Pergunto realmente com dúvida do que aconteceu há dez anos.

- Pode ser velocistas de outro tempo, eu viajei uma vez sem querer. Não faz sentido existir antes do acelerador. Joe está me ajudando também. - Eu assinto.

- Já está tarde, descansa que amanhã a cidade precisa dessa dupla de heróis. Depois falamos sobre viajem no tempo. - Dou uma piscada e beijo sua testa. - Boa noite, Wolff.

- Boa noite, Flash.. - Fala já quase dormindo. E sorrio, parece que já tenho um nome.

NARRADORA on

  No dia seguinte Karen já está bem com a ajuda da curar acelerada e retomou as investigações do assassino de Nora, mãe do Barry. Durante a semana a dupla de heróis viraram notícias após serem vistos pela primeira vez por apagarem um incêndio e salvarem trinta feridos. Quando paravam em algum lugar para comer vestindo seus trajes, eram chamados de Sr. e Sra. Flash. Os dois passavam semanas e semanas combatendo os crimes, enquanto Joe e Cisco descobrem algo que ninguém esperava.

  Joe e Cisco investigaram cada pedaço do que podiam na casa antiga do Barry, até que descobriram uma amostra de sangue do Barry, achada embaixo de um papel de parede recém colocado pela nova dona da casa, encontrada graças ao dispositivo que Cisco modificou. Descobrindo que o sangue era do Barry adulto e não criança da época do acontecido, sendo assim o sangue pertence ao Barry do futuro.

  A desconfiança de Karen pelo Dr. Wells tinha começado e cada vez aumentando mais. Como ele sabia tanto sobre velocidade? Como sabia o que nós devíamos fazer para sair de tal situação usando os poderes? 

 Como ele sabia tanto sobre velocidade? Como sabia o que nós devíamos fazer para sair de tal situação usando os poderes? 

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CONTINUA...

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