evento beneficente⟳

5.2K 349 106
                                    

nem os livrosnem os terapeutasnem os discosnada explicatudo que se move aqui dentro quando você me olha

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

nem os livros
nem os terapeutas
nem os discos
nada explica
tudo que se move aqui dentro
quando você me olha

-tudo nela brilha e queima

S/n narrando:

    Me olhei no espelho suspirando, o vestido branco que havia sido feito sob medida para mim delineando meu corpo e tão perfeito que era como se fosse costurado por fadas, brilhos quase impercetíveis eram presentes no tecido o que só o deixava mais deslumbrante, meu cabelo estava arrumado em um coque alto, com alguns fios soltos o que dava uma sensação de elegância modesta, passei um batom vermelho escuro em meus lábios esperando por Timothée que logo chegaria. Iriamos a um evento beneficente, vários outros famosos iriam estar lá também, para demonstrar que apoiam a causa.

Ouvi a buzina alta tocar, logo seguida do vibrar meu celular.

Revirei os olhos pegando minha bolsa e descendo as escadas, quando abri a porta um conversível vermelho estava estacionado na minha calçada, Thimothée estava dentro dele com um sorriso nos lábios, seu terno preto em contraste imediato com meu vest...

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Revirei os olhos pegando minha bolsa e descendo as escadas, quando abri a porta um conversível vermelho estava estacionado na minha calçada, Thimothée estava dentro dele com um sorriso nos lábios, seu terno preto em contraste imediato com meu vestido branco, entrei no carro e lhe dei um selinho rápido.

── Você nem está tudo isso ── impliquei sorrindo, a verdade é que ele estava tão bonito que me fazia perder o ar ── demorou atoa.

── Perto de você não estou mesmo, uau, é um evento beneficente e você não tem dó das pessoas? Estando bonita desse jeito as pessoas passarão mal.

── Deixe de ser bobo ── dei risada ── mas obrigada, aliás você está lindo também.

── Achei que eu não estava tudo isso.

── Fique quieto e dê a partida logo, estamos atrasados.

Ele arrancou com o carro pisando no acelerador, o vizinho do outro lado da rua olhou em um tom de desaprovação o que só fez Timothée rir e acenar para ele com a mão livre, ele dirigia calmo e com uma destreza impressionante, como se tivesse nascido para aquilo, o vento batia em seus cabelos arrumados os colocando oara trás e sua pele exibia um brilho jovial, como se ao seu redor houvesse uma áurea, me peguei admirando-o por todo caminho. Ele estendeu sua mão colocando-a em cima da minha coxa, passando pela fenda do vestido, subindo o toque um pouquinho e apertando o local, me enviando arrepios por todo o corpo, foi um gesto carinhoso, sem malícias ou segundas intenções, ele nem notava que o fazia de tão concentrado que estava na rua.

Ao chegarmos no local Timothée saltou do carro entregando-o para o moço encarregado do estacionamento e abriu a porta para mim, me estendendo sua mão, assim que descemos inúmeros fotógrafos começaram a tirar fotos de nós, demos alguns passos e ele passou um braço ao meu redor, sua mão segurando a minha cintura com firmeza enquanto sorriamos para câmeras. Assim que entramos fomos obrigados a tirar mais fotos, fomos andando de mãos dadas entre aa pessoas cada uma mais deslumbrante que a outra, cumprimentavamos um e outro.

── Só esse lustre deve custar meu rim.

── Tendo em mente de que você é a criatura mais preciosa desse mundo você está errada, então valorize seu rim ── ele falou baixo perto do meu ouvido, o que me fez rir.

Uma música lenta tocava e eu o chamei para dançar, a melodia ecoava pelo salão tornando a música mais intensa do que já era, passei o braço ao redor do pescoço dele encontando minha cabeça em seu ombro enquanto davamos pequenos passos para lá e para cá no ritmo da música, ele plantou um beijo na minha cabeça sorrindo e assim permanecemos por um bom tempo, as músicas acabavam, imendavam com outras e dançavamos como se não houvesse um amanhã. Taças e mais taças de champanhe eram servidas, tomei algumas, o suficiente para me deixar inebriada, as bolhas da bebida estourando em minha língua deixando seu sabor ali, nos sentamos na mesa para descansar um pouco e comermos, Timothée estava inclinado para frente como se fosse importante demais para ele capturar cada palavra do que eu dizia, mesmo que fossem só baboseiras que provavelmente ele já sabia.

O evento foi passando, aconteceu um leilão, já que todo o dinheiro arrecadado iria para uma instituição de caridade resolvi comprar algo que provavelmente eu nunca iria usar. No fim da noite estávamos todos cansados, meus pés doíam por causa dos sapatos, fomos andando até o estacionamento onde o motorista já esperava com nosso carro, entramos e fomos dirigindo para a casa, a noite estava muito iluminada, várias estrelas brilhavam no céu e quase não havia nuvens, a lua redonda, parecia uma pintura. Encostei minha cabeça no banco do carro para poder admirar o céu direito.

── Você quer dormir lá em casa hoje querida?

Fiz que sim com a cabeça o observando tomar a rota que ia em direção a sua casa, uma mansão meio afastada com um jardim enorme que sempre me fazia ficar de boca aberta. Ao chegarmos ele estacionou o carro de qualquer jeito, pegando suas chaves e celular e colocando no bolso de seu terno, desci segurando a bolsa e meu celular em uma mão, colocando uma mecha do cabelo para trás.

── Esses sapatos estão me matando ── segurei em seus ombros descalçando os sapatos, sentindo o alívio quase imediato percorrer meus pés quando os toquei no chão ── acho que não poderei caminhar até sua casa, me deixe aqui meu amor e quando falarem de amor será de nós que falarão, me despeço enquanto é tempo...

── Deixe de ser dramática ── ele riu revirando os olhos me fazendo rir também ── Você é péssima.

Ele se abaixou um pouco e me pegou no colo, passei o braço ao redor de seu pescoço sorrindo satisfeita, ele me segurava firme, mas ao mesmo tempo delicado como se eu pudesse quebrar, peguei a chave em seu bolso abrindo a porta para que pudéssemos entrar, ele me levou ao quarto e me colocou cuidadosamente na cama.

── Pronto vossa alteza, precisa de mais alguma coisa?

── Um beijo.

── Nem precisa pedir ── ele disse rindo colando nossos lábios.


𝑰𝒎𝒂𝒈𝒊𝒏𝒆𝒔/𝑻𝒊𝒎𝒐𝒕𝒉𝒆𝒆 𝑪𝒉𝒂𝒍𝒂𝒎𝒆𝒕Onde histórias criam vida. Descubra agora