Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Amar é misturar-se no outro sem temer os efeitos colaterais.
O dia estava frio e nublado, eram exatamente dez da manhã quando S/n acordou com o celular tocando, sentia seu corpo doer e sua temperatura estava tão alta que era um milagre a garota não estar delirando de febre, sua garganta doía, nem é preciso dizer o quanto ela se sentia doente e indisposta. Atendeu a ligação ainda deitada em sua cama.
── Oi ── sua voz quase não saia.
── Oi meu anjo, está tudo bem com você? ── a voz de Timothée carregava um pouco de preocupação ── Você está atrasada para o trabalho.
── Eu sei ── suspirei fundo ── acho que irei faltar hoje, não me sinto bem.
── O que você tem querida?
── Minha garganta dói.
── Vou só terminar aqui e passo ai para te levar no médico, você quer que eu compre algo no caminho?
── Não, obrigada. Vou ligar para o pessoal do estúdio para avisar que não vou, tchau.
── Ok, tchau. Fique de repouso, eu te amo.
── Também amo você.
A garota desligou o telefone indo até o banheiro apenas para escovar os dentes, sentia um frio tremendo lhe percorrer os ossos, mandou uma mensagem para seu trabalho avisando que faltaria e voltou a deitar, se enrolando em vários cobertores e ligando a tv que ficava no quarto em qualquer desenho só para que pudesse se sentir na companhia de alguém. A febre ficava a cada momento mais forte e mesmo que não tivesse tomado nenhum remédio sentia-se entorpecida, caia no sono e acordava várias vezes, com uma sensação horrível dentro da boca. Apenas uma hora se passou até que Timothée apareceu carregando sacolas nos braços, usou a chave que tinha para abrir a porta da casa da garota quando a chamou e ela não apareceu, largou as sacolas na bancada da cozinha e entrou no quarto se deparando com uma S/n muito encolhida na cama no meio de varios cobertores, Phineas e ferb estava ligado na televisão, mas a garota estava dormindo.
Quando se aproximou e colocou a mão em sua testa ficou surpreso ao constatar que a garota queimava de febre, tirou suas cobertas lhe deixando apenas com uma, ela se remexeu na cama resmungando, sua voz saindo baixinha.
── Oi meu bem, você não quer tomar um banho gelado não? ── ele se sentou na beira da cama lhe depositando um beijo carinhoso na bochecha esperando a garota abrir os olhos ── vou ligar para o médico vir aqui.
── Não precisa, eu estou melhorando ── ela falou, o som anasalado que saia de sua boca fazendo o "m" soar como "b" a contradizendo.
── Você não está "belhorando" ── ele caçoou dando um sorriso ── Vá tomar banho que eu irei pegar o remédio para febre e a sopa que trouxe para você.
