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até hoje ninguém foi capaz de medir o seu tamanho você é caos e coração você é o oceano e furacão. te desvendar é pra quem não teme mulheres infinitas.
Timothée havia convidado S/n para um jantar romântico, todos os preparativos foram feitos por ele e mantidos em surpresa o que contribuiu para que a atmosfera de nervosismo e excitação se salientasse. Quando ao cair da noite o garoto chegou em frente a porta de S/n com um nervosismo digno de primeiro encontro, vestido com um terno chique feito especialmente para aquele encontro e um buquê de rosas amareladas, suas pétalas fazendo parecer que foram pintadas por pequenas fadas com mãos delicadas. Finalemente tomou coragem para tocar a campainha e foi recebido pela garota mais bela do mundo.
A mesma usava um vestido vermelho, o tom e o modelo servindo para realçar as curvas da garota fazendo-a exibir um ar de sensualidade que ela sequer sabia que existia antes daquela noite, em seu pescoço um colar de diamantes brilhava, seus cabelos estavam presos no alto da cabeça, alguns fios soltos lhe caiam sobre a face deixando seu rosto emoldurado, assim que o viu a garota emitiu um sorriso radiante que por si só já era mais belo que qualquer jóia existente no mundo.
── Uau, você está incrível ── Timothée sorriu antes de lhe dar um beijo calmo nos lábios, para só depois lhe estender o buquê ── aqui, são para você.
── Elas são lindas, não mais que você ── a garota pegou com um sorriso e as levou ao nariz exalando o cheiro doce que emitiam ── Posso saber qual ocasião estamos comemorando para que tudo isso fosse necessário?
── A ocasião especial é que você existe e isso por si só já é motivo para ser celebrado, querida.
Sorriram um para o outro em uma cumplicidade de outro mundo, como se estivessem prestes a presenciar o evento mais aguardado de todo o mundo e só os dois tivessem essa honra, o garoto estendeu o braço que foi recebido de bom grado para acompanhar S/n até o carro, onde ele abriu a porta com uma reverência exagerada para que a mesma pudesse entrar e só então se dirigiu ao banco do motorista. Deu a partida e saiu em direção a seu destino, as ruas da cidade estavam quase vazias o que era de se estranhar já que não era tarde e o tempo estava tão bonito que fazia o homem ter vontade de dormir sob as estrelas. Um lofi tocava no rádio servindo de trilha sonora para a conversa dentro do carro, flertavam como se estivessem em seu primeiro encontro o que estava longe de ser verdade já que estavam juntos a mais de três anos. Cada palavra dirigida ao outro atingia o peito que fervilhava de sentimentos, para qualquer um que olhasse de fora a paixão era nítida, havia afeto até no menor toque, as borboletas no estômago dos dois provando que depois de tanto tempo o amor ainda permanecia ali como uma chama que nunca poderia ser apagada.
Minutos depois chegaram ao seu destino, um restaurante no centro da cidade, as luzes douradas do lugar irradiavam pela calçada deixando tudo como se estivesse a luz de velas, a noite estava estrelada e não havia uma nuvem sequer no céu, a lua redonda e brilhante a cima deles tornava tudo mais real, se sentiam como se estivessem presos em um filme.
── Como conseguiu uma reserva neste lugar? A fila de espera é imensa ── a mais nova soava impressionada.
── Mexi uns pauzinhos.
Ao entrar se depararam com o lugar vazio, apenas uma mesa preparada para duas pessoas no centro, um garçom aguardava na entrada com trajes pomposos e um sorriso polido no rosto.
── Sejam bem vindos Sr. e Sra. Chalamet, queiram me acompanhar até a mesa, por favor?
Ambos se olharam como se fossem crianças arteiras compartilhando um segredo, um sorriso enorme se fazendo presente nos lábios e seguiram o homem, se sentaram a mesa e o garçom se retirou para pegar a entrada principal.
── Eu não posso acreditar que você fechou um restaurante só para que pudéssemos jantar.
── Você falou que queria vir aqui e nunca tinha uma vaga, então tive que me virar.
── Você é louco, Timothée Chalamet ── a outra riu.
── Completamente louco por você senhora Chalamet ── ele retrucou imitando o tom de voz do garçom para entoar o sobrenome.
── Eca que clichê, se bem que eu poderia me habituar ao sobrenome.
── Acho que cairia bem em você.
As entradas foram servidas junto de um vinho suave, o sabor das uvas podendo ser sentidas no céu da boca caso prestassem atenção o suficiente, o gosto do álcool mal podendo ser notado naquela mistura de sabores. Comeram o que logo foi substituído pelo prato principal e assim por diante. Saíram dali com suas barrigas cheais, cada garfada era seguida de um elogio ao chef que cozinhava como os deuses do Olimpo.
Após a sobremesa agradeceram aos funcionários e sairam para a noite fresca, seus sorrisos bobos não largaram suas faces durante um minuto sequer enquanto resolveram caminhar um pouco antes de voltar para a casa, andavam de mãos dadas no meio de prédios imensos e assustadores se comparados aos seus tamanhos, passaram por uma banda de rua, a música animada parecia fazer eco na cidade iluminada que agora parecia quase vazia e dançaram. Os passos eram descordenados e em uma sintonia que ninguém além dos dois pareciam entender, rodopiavam felizes da vida alheios a tudo ao redor, ao termino da música Timothée puxou S/n para seus braços e a tomou em um beijo repleto de paixão, foram aplaudidos pelos artistas da banda que tocavam e nunca em todos seus anos de carreira haviam visto um casal tão sincero.
S/n desejou que pudesse guardar aquele dia em uma caixinha para poder revivê-lo sempre que precisasse, sentia-se tão bem e livre ao lado de Timmy que de repente teve vontade de gritar para que todos os cantos do mundo soubessem de sua felicidade ao ter o amor do homem que a fazia se sentir como se fosse única no mundo. Sentiu-se como a flor, ou a raposa na história do pequeno príncipe, mesmo sendo uma entre várias para ele era única e isso se tornou o suficiente para ela que também o considerou único.