Camilla - sandra, que caixa é essa? - aponta para uma caixa encima da estante.
Sandra - cartas.
Roberta - como assim? Tu recebendo cartas? - levanto uma sombrancelha.
Sandra - não, é que toda vez que eu pensei que ia morrer eu escrevia cartas.
Roberta - que bobeira é essa? Deixa nós ver. - me levanto do sofa e pego a caixa e me sento novamente. - deixa?
Sandra - já tá com ela na mão né, então abre logo.
Camilla - eita porra, essa aqui tem o nome do meu irmão. - pega a carta.
Roberta - não tô afim de ler, conta a história.
Sandra - deixa eu ver. - pega a carta abrindo e lendo. - ata, lembrei, essa aqui foi quando o pesadelo perdeu um vapor que ele tinha bastante consideração.
Camilla - tôto?
Sandra - sim.
Roberta - esse povo inventa cada vulgo, meu deus um pior que o outro. - digo rindo.
Camilla - é nome pra cachorro, tipo vem tôtozinho. - fala rindo.
Sandra - verdade. - sorri. - então, nesse dia eu fui até ele.. Eu não queria transar apenas tentar animar ele, como sabem já amei ele, só que ele reagiu na ignorância então eu também reagi.
Roberta - ele não.. Te.. - fico olhando para ela.
Sandra - quase, nesse dia ele não gostou nadinha então ele me empurrou e fecho os punhos, quase que ele me batia, o olhar dele era aterrorizante... - fala estralando os dedos. - sei que se ele me batesse ali, ele não iria parar por nada.
Camilla - deve foi dureza, quando meu irmão se zanga é bem assustador mesmo.
Roberta - ai parem, tá me deixando com medo.
Sandra - tu que quis saber sua fofoqueira.
Camilla - aquele velho ditado né, a curiosidade matou o gato.
Roberta - af, que saco. - reviro os meus olhos. - você tem muitas cartas deus me livre pensar que posso toda hora morrer.
Sandra - vida perigosa a minha.
Camilla - as mulher casada provavelmente tá querendo te caçar viva sua víbora. - fala rindo.
Sandra - víbora não meu amor, eu sou uma pessoa tão boa, quem iria querer me matar? - assim que ela fala, eu e a camilla nos entre olhamos e começamos a gargalhar.
Roberta - ninguém conhece sua bondade sandra. - falo gastando ela.
Camilla - antigamente eu era uma das pessoas que queria te matar.
Sandra - vão se fuder. - revira os olhos.
Roberta - ain, tá agressiva ela.
Camilla - tadinha, bora parar de gastar ela.
Sandra - por favor né, aqui não é circo não, tão parecendo duas palhaças.
Camilla - eu não.
Roberta - vamo tomar um banho, a gente só tá aqui de conversa enquanto estamos de pijama e cabelo bagunçado.
Sandra - ficar assim é vida Roberta.
Camilla - ai, verdade, lá em casa não posso ficar assim porque se não vão me chamar de cabelo de fogo.
Roberta - VN vê o fogo todo dia. - olho para ela maliciosa.
Sandra - ô se vê, já vi essa menina de PT cruz credo, parece que tacaram fogo na xanaina, ela não para quieta. - fala rindo fazendo a gente rir também.
Conversamos e depois formos tomar banho, fomos tipo em fila já que só tinha um banheiro, depois de um banho tomado e dentes escovados vestimos nossas roupas, tava calor pra um caralho.
Minha roupa.
Roupa da Camilla.
Roupa da Sandra. (Com uma rasteirinha.)
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Lá no Alemão
Romantik📌 Rio de janeiro - Morro do alemão. A regra é clara, quem bater em mulher, estrupa ou bate em crianças no morro do alemão morre. Tendo um inimigo em comum com o morro, Roberta vai pra lá, mas oque ela não esperava era que iria se apaixonar perdidam...