D o z e

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Kokonoi Hajime

Pega minha moto pra mim. - falo pro manobrista na entrada da minha casa, entrando de volta em seguida e andando até a cozinha e vendo o Inupi comendo uma fruta e tomando café. - Inupi, vou levar a [nome] depois vamos colocar o plano em prática.

— Eles se encontram todos na mansão ao norte daqui. - ele fala olhando o celular - Haitani acabou de colocar as câmeras, e até então, são mais de cinquenta. - explica.

— Quem é o alvo principal ? - pergunto e Inupi me mostra a foto. - Isso pode dar uma merda muito grande, conheço esse cara, e ele é bem amigo do Shion e Taiju.

— Mas se pediram a cabeça dele. - Inupi da de ombros - Deve ser porque a segurança dele tá baixa.

— Ou não. - falo pegando café e olhando a hora.

— Cadê a [nome] ? - ele me pergunta e eu olho em direção a entrada da cozinha.

— Tomando banho. - falo - Vou deixar ela na agência.

— Você nunca ficou mais de duas noites com a mesma modelo. - ele fala e eu dou um gole de café.

— Gosto dela, não tem medo de descobrir as coisas, não é interesseira. - do risada, porque até agora todas as modelos que eu sai, só falam delas mesmos e sobre querer uma 'ajuda' como modelo. Não dou dinheiro nem pro diabo, vou dar dinheiro pra carreira de modelo. Virei trouxa agora.

Bom dia. - [nome] entra sorridente. - Tenho trabalho em dez minutos, Takuya acabou de me ligar.

— Vai fotografar com essas marcas no pescoço ? - pressiono meus lábios um com o outro pra não rir.

— Pois é! Explique pro meu amigo que eu trabalho com a imagem e não posso ficar marcada. - ela fala me olhando.

— Vamos, vou te levar. - Falo e sigo em direção a saída.

Assim que passo pela porta, minha moto já está na frente da minha casa e ligada, subo nela e dou a mão pra [nome] subir em seguida. Ela fecha as pernas na minha e passa a mão no meu peito e deslizando pelo meu abdômen, mesmo nem intenção, os toques dela me faz ter reação embaixo, e isso é um caralho. Acelero a moto e vou até o endereço que Takuya mandou para ela, que avisou uma amiga que mora com ela, pra levar as coisas dela nesse tal lugar. Em poucos minutos já estou parado na frente, ela desce da moto e eu puxo sua cintura dando um beijo rápido.

— Quando eu acabar meu trabalho eu te ligo. - falo e ela balança a cabeça em concordância.

— Toma cuidado. - ela fala passando os dedos no meu rosto - Agora tenho que ir. - me dá um último beijo e quando ela ia entrar.

— [Nome]. - a chamo ela vira pra pra me olhar - Você pode dormir na minha casa hoje ? Seria bom eu chegar e ver sua bunda linda na minha cama. - ela gargalha.

— Tudo bem, a noite eu vou pra lá. - ela pisca pra mim e entra.

Voltei pra minha casa, e Inupi já estava vendo as gravações, a noite está pra cair, eles ficam todos juntos a noite, bebendo e fumando as vezes estuprando alguém, mas o líder dessa organização fica em uma sala particular, e esse que eles querem a cabeça, Haitanis estão pegando as armas e colocando no porta malas do corro deles, Sanzu vai comigo no meu carro. Inupi..

— Não quero que você vá. - falo e ele me olha feio - Você vai cuidar das câmeras de segurança.

— Mas vocês são em quatro e eles são cinquenta. - Inupi fala.

— Sanzu vale por cinquenta. - Sanzu concorda e da risada.

— Para de ser bundão. - Inupi fala pegando a arma.

— Você não vai cara e já decidi. - falo suspirando e saindo da sala.

Desço as escadas, indo em direção ao Jeep na entrada, vamos em quatro, Sanzu está na frente e vai dirigindo, Haitanis atrás, me sento no banco ao lado do Sanzu que pisa fundo no acelerador, Rindou já conferiu a arma dele duas vezes e o Ran está mexendo no celular, aproveito a hora pra também responder a [nome] que está em sessão de fotos que ela falou, mas espero que quando chegue em casa hoje a primeira coisa que eu veja é a bunda gostosa dela. Conferimos os microfones, pra poder ouvir o Inupi, que estava cuidando das câmeras, contra a vontade dele, passamos uma estrada de mato e depois de duas horas, encontramos a tal mansão, e ao lado uma fábrica, que não é tão grande.

— Será que eles estão dentro da casa, ou na fábrica. - Sanzu pergunta encarando o lugar.

— Estão todos na mansão. - Inupi responde - Várias garotas de programas e o cara que vocês tem que matar, está na sala dele com uma puta, não sei se tem segurança dentro da sala, mas todos estão armados até o dente.

— Vamos logo acabar com isso. - Rindou fala carregando a arma e descendo do carro. - Tenho compromisso daqui a pouco.

— Vai transar. - Ran responde dando risada.

— Vamos acabar logo com isso, quero receber todo o dinheiro. - respondo seguindo até a entrada da casa.

— Vamos entrar atirando ? - Rindou pergunta quando estávamos perto da porta de entrada.

— Acho melhor vocês entrarem escondidos. - Inupi responde.

— E ai seus putos. - só ouvimos a voz do Sanzu e gritaria e barulho de tiro.

— Ou deixamos ele cuidar de tudo. - Respondo dando de ombros.

Entramos dentro da casa, nos escondendo, quando olho, só vejo o cabelo rosa pra lá e pra cá, sorrindo e disparando a arma dele, olho pro Rindou que só dá um sorriso travesso e se levanta também atirando. Ran balança a cabeça em negação, e eu continuei parado esperando eles dois se divertirem. Olho em volta pelo lugar, e é uma mansão bem bonita, padrão bem alto, inclusive estou curioso sobre aquela fábrica, provavelmente aonde fazem as distribuições de drogas, depois que terminar aqui, vou até lá para conferir e pegar tudo pra mim.

— Trás uma bebida pra mim gracinha. - Sanzu fala assim que os tiros param. - Koko, vai lá em cima termina logo com isso.

— Certo. - respondo indo até a escada. - Vai naquela fábrica ver o que tem lá

Subo as escadas, dando de cara com um corredor enorme e uma música muito alta vindo dos fundos, isso me faz suspirar aliviado, porque provavelmente esse cuzão não ouviu os tiros, paro em frente a porta, que está trancada, então sem paciência nenhuma, atiro na fechadura e do um chute abrindo a porta, e dando de cara com uma bunda branca velha.

— Cara que nojo. - falo revirando os olhos.

— Quem é você porra. - ele fala gritando e subindo as calças, a menina que estava com ele arregala os olhos ao ver minha arma e quando ele tenta pegar a dele, atiro em sua mão e a menina começa a gritar. - Aí porra que dor.

— Sai daqui. - falo pra menina e miro na cabeça do cara.

— O que você quer ? - ele pergunta assustado com a voz trêmula.

— Deixa eu pensar. - brinco com a arma mas logo aponto pra ele novamente - Dinheiro, sexo e dinheiro. - falo sorrindo - E só vou ter isso se você morrer, então. - sem delongas atiro na testa dele.

Depois que termino meu serviço, vou em direção a saída da casa, os meninos já não estão mais aqui, estavam todos dentro do carro, vou até ele, entrando, os três estão fumando cigarro e encarando a fábrica que está pegando fogo, puta merda, eles colocaram fogo no lugar. Sanzu me falou que estava com o porta malas cheio de drogas, fizeram a limpa na fábrica, já estávamos indo embora, estava escuro quando estávamos chegando na minha casa e tudo o que eu queria era um banho relaxante, então quando entro no meu quarto tirando a camiseta, me deparo com a [nome] só de calcinha, dormindo na minha cama.

I wanna F*ck you | Hajime KokonoiOnde histórias criam vida. Descubra agora