V i n t e - S e i s

3.3K 370 192
                                    

[Nome]

A música Brutal da Olívia Rodrigo estava tocando e estávamos deitados na parte de trás do Iate do Koko. Estava com um biquíni vermelho e um óculos preto dele, tomando um sol enquanto ele estava trabalhando! Sim, ele não parava. Estávamos bebendo, ele contratou um chefe brasileiro, então ele fez uma bebida brasileira chamada caipirinha, a minha de morando e a dele de limão. Quando pego meu celular pra checar minha agenda, vejo que daqui dois dias começam o ensaio do desfile, eu estava tão empolgada.. e eu tenho um catálogo para fazer no mesmo dia.

— Ei. - falo quando ele toma meu celular e deita em cima de mim.

— Chega de trabalhar.. - ele fala me fazendo rir.

— Você que está trabalhando. - ele coloca a mão na minha coxa a erguendo um pouco, dou uma mordida em seu lábio.

— Meus investimentos e lucros não param de subir. - ele fala orgulhoso - Preciso de dinheiro pra te acompanhar quando você ficar famosa.

— Será que um dia eu vou ficar famosa ? - ele passa o polegar no meu rosto.

— Você pode ser o que quiser. - ele cheira meu pescoço - Se você quiser ser só minha e não fazer mais nada também, aceito.

— Pena que eu sou independente, né. - falo irônica e ele da risada.

— Já falei que você me usa pelo meu pau. - fala convencido.

— E você me usa pelo meu corpo sexy. - ele abre um sorriso malicioso.

— Com certeza. - ele aperta minha cintura.

Ele coloca a mão em cima do meu pescoço dando um leve aperto, enquanto sinto seu membro na minha intimidade, mas não estava duro, posso dizer que esse momento, não tinha malícia, o beijo tinha gosto de paixão, lento, sua língua escorregando sobre a minha de forma gostosa. Sua mão apertando minha cintura e intercala com minha coxa que ele também aperta, deslizo minhas unhas grandes e pintadas de preto sobre suas costas e ele suspira no beijo e da risada em seguida porque ele se arrepia tudo.
Paramos o beijo com um selinho um tanto demorado, e ele me puxou se levantando e me levantando, em seguida me pegando no colo e se jogando no mar.

Afundamos, mas logo voltamos para a superfície, limpando os olhos, ele segura os dois lados da minha bochecha e me dá um selinho rápido.

— Está ansiosa ? - ele me pergunta quando nos deitamos na boia que era uma cama. - para o seu desfile ?

— Estou nervosa. - falo e deito minha cabeça para o lado. - Você vai, né?

— Vou estar na primeira fila. - ele responde - E não compra a roupa que você vai usar depois do desfile, porque eu vou providenciar.

— Hajime. - ele me olha. - Quero que você pare de gastar comigo.

— Eu tenho.. eu posso e eu vou gastar. - ele suspira - Para de ser chata. - ele da risada.

— Não tenho como te pagar tudo isso e nem te recompensar. - ele coça a garganta.

— Tem sim.. - ele joga a língua pro lado e empurra o lado da boca me fazendo rir.

— Você é muito safado. - falo balançando a cabeça.

Ficamos quase a tarde toda ali conversando, brincando na água, almoçamos e Koko decidiu que queria visitar uma feira que tem nessa ilha, então eu fui tomar um banho, junto com ele, mas nós se pegamos do que tudo. Mas assim que saímos, peguei a mala e abri vendo vários vestidinhos bonitinhos e soltos, separei um na cor azul bebê de alça e não precisava de sutiã, antes coloquei uma calcinha de renda branca, coloquei o vestido e quando estava arrumando meu cabelo, ele apareceu com uma bermuda preta solta, sem camiseta expondo seu abdômen e sua cueca.

— Não vai colocar camiseta ? - pergunto e ele deita a cabeça - Só curiosidade.

— Tá com ciúmes ? - nego com a cabeça - Aham, sei. - ele da risada.

Ele veste uma regata branca, assim que o Iate parou perto de uma passarela de madeira enorme, descemos ali e seguimos andando, era uma feira de rua, porém tinha uma roda gigante enorme enfeitada em luzes roxas. Entrelaçamos nossos dedos e fomos para as barracas, apesar de ser uma feira de rua, aqui só tinha pessoas extremamente ricas, dava para perceber, mas resolvemos sentar em um lugar para comer alguns frutos do mar, tocava uma música ao vivo e cantava músicas que eu gostava.

Pedimos coisas para comer e beber, ficamos ali conversando e bebendo e era engraçado, porque tudo o que eu falava ele ficava me olhando e olhando para os meus lábios, nem parecia que estava prestando atenção, mas estava. E quando me levantei para jogar no lixo a sujeira, um cara me olhou e isso fez o Koko levantar rápido e me puxar para dançar.

— Sério ? - ele coloca as duas mãos na minha cintura.

— Quero dançar. - ele fala alegre.

Começou a tocar a música The best part e estavam um casal tocando, os senhores dançando não conheciam as músicas, mas olhavam para nós dois e sorriam, acho que pensando que dois jovens já apaixonados um pelo outro ! Porra apaixonada não. Passo meus braços em volta do seu pescoço e começamos a mexer para lá e pra cá, com os olhares fixos um no outro, fecho meus olhos quando sinto sua respiração bater na minha face. E seus lábios de forma doce se encontrarem com os meus.

Quando a música acabou, terminamos de dançar. Já estava ficando tarde, então resolvemos ir embora. No caminho tinha uma barraca de flores, ele pegou uma e me entregou, o que me fez rir sem graça.

— Eu não esperava por tudo isso.. - falo pegando a flor - Parece até um sonho.

— Eu sou um sonho. - ele aponta para o corpo dele - Já falei que quando me apaixono, eu me apaixono mesmo, não tem meio termo comigo.

— Olha só, Kokonoi, o pegador apaixonado por uma modelo. - brinco e ele segura meu queixo.

— Você é a [nome] e não uma simples modelo. - ele fala e pisca pra mim.

Entrelaçamos nossos dedos e fomos para o Iate novamente, que assim que entremos, já voltou para o alto mar, fomos direto para o quarto aonde as portas de vidro estavam abertas dando total visão do mar. Tinha duas caixas na cama, uma pequena e uma maior, ambas pretas, uma de joia e a outra não sei. Olho pro Kokonoi que se senta na poltrona e acende um charuto e um copo de whiskey na mão.

— Abre a pequena primeiro. - ele fala tragando a fumaça.

Abri a primeira, e era um colar com três correntes prata, com pingentes de estrela, lua e mar. Olho pra ele e vou para o colo dele pra abraçá-lo e dar um selinho, e em seguida voltei para abrir a caixa, e quando abro quero dar risada e ele me dá um olhar malicioso.
Tinha uma lingerie preta transparente, uma coleira de couro e a corrente dourada, duas algemas de couro e um chicote, e não menos importante um vibrador vermelho. Pego a lingerie e eu o olho, ele da um gole na sua bebida e me olha como se fosse me devorar inteira ali.

— Eu te falei que ia te foder toda. - ele fala e eu mordo os lábios em seguida dando um sorriso malicioso.

I wanna F*ck you | Hajime KokonoiOnde histórias criam vida. Descubra agora