T r e z e

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[nome]

Meu celular estava tocando sem parar na mesinha ao lado, Kokonoi estava agarrado a minha cintura e a cabeça enterrada nos meus seios. Queria me virar para pegar o celular, mas provavelmente vou acordar ele. Começo a acariciar seu cabelo e não demoro para sentir ele deixar beijos pelo meus seios e sugar o bico me arrancando um gemido abaixo, enquanto suas mãos que estão na minha cintura, vai pra minha bunda e ele aperta.

— É bom acordar assim. - Kokonoi murmura rindo. - confortável. - ele roça os lábios no bico do meu seio.

— Você é um tarado. - falo me soltando dele e pegando meu celular. - Takuya falou que eu tenho um ensaio essa tarde. - falo olhando minhas mensagens. - Com o fotógrafo Marlon.

— Vou assistir seu ensaio hoje. - ele fala se sentando na cama. - Como é a tarde, podemos ficar o dia na piscina, o que acha ?

— Uma boa ideia. - me levanto enviou até o banheiro.

Pego minha escova de dentes, como sabia que ia dormir aqui, resolver trazer umas coisas de higiene pessoal, no qual o Kokonoi falou que eu poderia deixar uma aqui. Estávamos escovando os dentes e nos olhando pelo espelho, ambos com a boca cheia de sabão, meu cabelo estava preso em um coque e o dele estava todo bagunçado, estava grande o cabelo dele, quase passando do peito. Preto e tem mais brilho que o meu.

— Vamos tomar café. - ele fala vestindo uma bermuda e sem camiseta, não deixo de olhar seu abdômen, Kokonoi não era musculoso, porém seu abdômen era bem definido, com aquele V na virilha que mostra o caminho da felicidade. - Para de me olhar assim, sua tarada.

— Me ajuda a amarrar o biquíni. - falo e ele para atrás de mim, alisando minhas costas e descendo a mão até minha bunda e dando um tapa.

— Pronto. - ele fala depois de amarrar a parte de cima do meu biquíni.

Descemos para a cozinha, pro Koko só falar pra alguém levar o nosso café para a parte da piscina, e assim que fomos, a piscina estava com aquela cor de verde clarinho indo pro azul lindo, a mesa de café já estava sendo feita, um lado da piscina tinha as espreguiçadeira para poder ficar ao sol, só outro lado tinha um negócio parecendo tenda de alumínio, que pega o cumprimento da piscina, embaixo a mesa aonde estava nosso café e ao lado um sofá cama estilo egípcio com acolchoados brancos e umas almofadas marrons, em cima estava um notebook dourado da Apple. Koko fez um coque em seu cabelo e colocou o óculos de sol preto se sentando na mesa, me sentei de frente para ele.

— Hum que delícia. - falo olhando as comidas na mesa e ele da risada.

— Não sei como uma pessoa que come tanto consegue ser modelo. - ele fala colocando suco de laranja para mim e para ele.

— Eu malho bastante. - falo pegando algumas frutas. - Só esses dias que não, por sua causa. - ele da risada - E eu também sigo uma dieta rígida e fruta não engorda. - falo comendo o morango.

— Foi só uma pergunta gata. - ele da risada.

— Aqui é muito bonito. - falo olhando em volta e ele sorri.

— Sim. - ele pega o celular. - Mas estou comprando outra casa. - ele me mostra a foto e eu quase abro a boca. - O bom que a praia é de frente, na verdade uma ilha, aí comprei um iate.

— Quando as outras modelos falo que você era rico. - suspiro. - Não sabia que era tanto.

— Meu dinheiro. - ele fala orgulhoso. - Faço dinheiro desde menino, pra hoje eu te a vida que eu sempre quis.

— Você não liga de muitas terem interesse nisso ? - ele nega com a cabeça.

— Não. - ele me olha. - Geralmente nunca passo de duas noites.

— E por que estou aqui ainda ? - ele segura meu queixo.

— Porque você não é interesseira. - ele fala e come uma fatia de pão.

— Como tem certeza disso ? - ele sorri de lado.

— Sabemos quando alguém tem interesse. - ele responde.

Depois que terminamos nosso café, sentamos nesse sofá cama e ele abriu o note e começou a mexer em uma planilha, que acredito ser aonde ele controla seu dinheiro, e ele tem muito dinheiro, pelo que ele me falou, além de trabalhar a parte, eles tem a Bonten, sim a maior gangue de Paris, eles tem cerca de vinte hotéis, dez boates e cinco bordel, porém todo o dinheiro que vem da gangue eles dividem entre os integrantes, com isso Kokonoi faz dinheiro, tenho uma fábrica, claro que dinheiro falsificado e entra a lavagem de dinheiro. O que me deixou curiosa foi de onde veio toda essa motivação. Ele estava deitado ao meu lado, sua boca grudada na minha e uma perna minha em cima dele, com ele alisando e apertando minha coxa.

— De onde vem toda essa motivação em dinheiro ? - pergunto e ele me encara.

— Tive um único e grande amor da minha vida. - ele encara a piscina. - Ela morreu pois precisava de um tratamento e não tinha dinheiro o suficiente.

— A merda eu sinto muito. - ele sorri fraco e volta a alisar minha coxa.

— Já faz bastante tempo. - ele volta a me encarar. - Ela era irmã do Inupi.

— Eu sinto muito. - falo e ele me dá um sorriso.

Ficamos quase a tarde toda ali, e Kokonoi resolveu que quer ir ao shopping antes do meu ensaio, ainda tinha cerca de quatro horas antes, então estávamos no carro dele e ele estacionando. Ao sairmos entramos no elevador, e ele shopping é o mais chique da cidade, o que me faz olhar minha roupa camiseta e calça jeans, ah e um tênis preto. Ele entrelaçou os dedos com o meu e fomos andando até um salão. Ele para e me olha.

— Preciso fazer um negócio aqui. - ele olha pro salão. - Vou te da meu cartão e você pode comprar o que quiser.

— Certo. - falo pegando e ele me dá um selinho.

Óbvio que eu não ia comprar nada, o dinheiro é dele e não meu, então, começo a andar com ele shopping cheio de lojas que o valor é um rim meu. Então nem entro, pego meu celular e vejo minhas mensagens Takuya falou que eu iria fotografar com um modelo que eu não conhecia. E que também iria ser um outro fotógrafo, e a linha de roupas era do estilista Mitsuya Takashi, já ouvi falar sobre ele. Produz a própria linha de roupas e várias modelos já fotografaram com a linha dele. Já fazia quase uma hora e meia que estava andando nesse shopping. Parei em frente a uma joalheria e fico admirando.

Era um colar que fazia duas voltas com o fecho na frente e diferente, uma pedra verde linda nas duas partes de corrente de prata. Acompanhando o brinco pequeno com a mesma pedra verde e o anel e a pulseira. Era a coisa mais linda que já vi, o brilho a pedra.

— Por quê sua mão está sem sacola nenhuma ? - ouvi a voz do Kokonoi atrás de mim e logo ele me abraçou.

— Você pintou seu cabelo. - falo o olhando e seu cabelo estava branco, lateral raspada e mostrava uma tatuagem que ele tinha.

— Gostou ? - me pergunta e eu do um beijo nele.

— Ficou lindo. - falo sorrindo.

— Agora vamos comprar essa joia porque eu vi seus olhos brilhando. - ele fala entrando na loja e me puxando.

Ele pediu a joia e estava praticamente tampando minha boca. Quando ela chegou, ele colocou no meu pescoço e deixou beijos pelo meu ombro e olhou no espelho. Meus olhos brilhavam vendo do espelho.

— Obrigada. - falo me virando pra ele e dando um beijo.

I wanna F*ck you | Hajime KokonoiOnde histórias criam vida. Descubra agora