O i t o

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Kokonoi Hajime

Te ligo. - falo e pisco para a [Nome] que acabou de sair do meu quarto.

Já peguei várias modelos, aqui em Paris, sempre tem várias novas, mas a maioria interesseira, e acham que eu por ter bastante dinheiro, e que por isso, posso impulsionar a carreira delas, porém, tudo o que eu penso é.. em fazer mais dinheiro. [Nome] curiosa descobriu minha pequena empresa, aonde faço as notas multiplicarem. Junto ao Inui e os irmãos Haitani, sempre fazemos os negócios, Inui cuida da administração da fábrica, tudo que entra e sai .. e os irmãos Haitani, cuida do tráficos aqui, dos cassinos, que também são nossos. Divido a parte deles por iguais.. claro que todos fazem seus trabalhos a parte e não julgo.

O meu trabalho, é todos os tipos de pessoas vem me pedir favor, seja matar alguém, seja torturar sequestrar.. etc eu faço tudo, desde que transferiam o dinheiro antes, e meu preço é bem alto. Meu celular começa a tocar no mesmo minuto, me tirando dos meus pensamentos.

— Fala Inupi. - falo assim que atendo.

— Koko, está atrasado. - suspiro - Haitanis já estão aqui e estamos esperando você para reunião.

— Estou chegando. - olho no relógio a hora - Dez minutos.

Desligo, e acelero meu carro, mas antes de ir direto para o escritório, resolvi passar em uma cafeteria antes, preciso de um café forte e algo para comer, estão faminto, meio que acordei atrasado, estava bom demais na cama. Estaciono o meu carro e vou a entrada da cafeteria.

Depois de fazer meu pedido, estou aguardando, e pedi um café pro Inupi e os Haitanis pois eles devem estar estressados. Com o meu atraso. Principalmente o Rindou, estressado por natureza. Estou mexendo no meu celular, quando sinto mãos no meu ombro.

— Você por aqui. - Vejo a figura loira na minha frente.

— Kallie. - sorrio e ela me abraça. - Vim trazer sua amiga. - ela revira os olhos.

— Não acredito ainda que chamou ela para sair. - rio nasalado - É sério! Seu tipo sempre foi as modelos mais conhecidas.

— Você não era conhecida, quando ficamos. - falo e pego meu pedido.

— Mas, meu caso é bem diferente. - ela fala e pisca os grandes olhos azuis. - E como foi ?

— Muito bom. - começo a lembrar, mas espanto meus pensamentos ao notar o olhar de ciúmes dela - Preciso ir, estou atrasado. - dou um abraço nela e saio da cafeteria indo para o meu carro.

Alguns minutos depois, já estou parado em frente a minha casa, e indo até a fábrica, que é lá que fazemos nossas reuniões, quando entro pela sala, me deparo com um alguém que não via a bastante tempo, mas a cicatriz nós dois lados da boca não nega de quem são.

— Sanzu. - falo entrando e fechando a porta atrás de mim - quanto tempo cara! Estava no Caribe ?

— Muito engraçado. - Sanzu fala com ar de deboche - Estava fazendo um trabalho no Brasil para você. Já esqueceu ?

— Hum é verdade. - falo e me sento - Como foi lá ?

— Matei quem você pediu. - Sanzu fala dando de ombros.

— Você está atrasado. - Aponta Rindou.

— Trouxe café para vocês. - entrego a eles - Sanzu, como não sabia que você estava aqui, não trouxe

— Vamos direto ao assunto. - Ran murmura e da um gole no café dele - Inupi o que tinha de tão importante.

— Nada. - ele da de ombros - queria ver a cara de vocês mesmo.. Saudades. - Não seguro minha risada e Rindou parecia que a qualquer momento ia voar no pescoço dele.

— Você me fez acordar cedo pra nada ? - Rindou murmura e consigo ver uma veia saltando da testa dele - Puta que pariu Inui.

Não foi pra nada. - Inupi fala com um sorriso - Fazia tempo que não ficávamos todos juntos.

— Tá carente ? - Sanzu provoca e Inupi mostra o dedo do meio. - Já que estamos aqui.. como vai os negócios Koko ?

— Inupi. - transfiro a pergunta.

— Aumentamos a lavagem de dinheiro em mais de setenta por cento, e na impressão de notas mais de vinte por cento. — Explica Inupi.

— E nas vendas, recebemos um aumento de vinte por cento com drogas e trinta por cento em armas. - Explica Ran.

— E nas mortes por encomenda. - digo e eles riem - Esse mês tivemos bastante pedidos hum.

— Você matou aquele empresário ? - Pergunta Rindou - No dia do cassino o Zé ninguém lá pediu.

— Dinheiro na conta, caixão na hora. - zoa Inupi. - Kokonoi entregou o corpo ao chefe de quadrilha de Paris.

— Fraco. - Rindou debocha - Tem que pedir para fazer o serviço sujo.

— Dinheiro para nós ( para mim) - pisco para eles e mostro a língua. — Agora se já terminamos, vou ir pra piscina.

Falo saindo da sala e indo para casa meu quarto, coloco uma bermuda qualquer, pego meu óculos de sol e desço para a piscina, os Haitanis já estavam lá e Inui sentado na beira, moramos juntos.

— Kokonoi. - Sanzu me chama e sento ao lado dele. - Fiquei sabendo que está rolando um negócio aqui.

— Qual ? - pergunto.

— Tráfico de mulheres. - Sanzu mexe no celular - E está crescendo bem aqui.

— Não tenho interesse em mexer nessa parte. - dou de ombros - E você ?

— Só de pensar na dor de cabeça, não vale a pena - dou risada.

Pego meu celular e mando mensagem para o Takuya, perguntando aonde vai rolar as fotos que a [Nome] vai fazer, queria aparecer de surpresa e ver ela modelando.

— E se atrasou por quê ? - Sanzu me pergunta me tirando dos meus pensamentos.

— Fui deixar uma pessoa na casa dela.

— Hum deixa eu adivinhar. - ele me dá um sorriso debochado - Modelo ?

— Acertou. - Inupi aparece do nosso lado - Como foi o jantar com ela ?

— Ela é bem divertida - digo animado - Mas bem curiosa - Inupi ri nasalado.

— Tem cara mesmo. - afirma Inupi

Ficamos ali, quase o dia todo, porém nossos investimentos não paravam, o tempo todo no celular e o notebook, eu desde criança, tinha um vício em dinheiro, de ter e sempre querer mais, então eu prometi a mim mesmo que ia ser extremamente rico, e eu sou, do jeito certo ? Sim! Para mim é certo, porque é suado, não é fácil matar alguém, porém, sorrio ao ver vários zeros na minha conta.

Quando deu o horário das fotos da [Nome], me arrumei. E peguei meu carro indo até o endereço aqui Takuya me passou.

E sim, ela estava lá, de lingerie, fazendo fotos junto com a Kallie, fiquei na parte de trás do studio, ela não me viu ainda.

— Kokonoi. - uma voz antiga é conhecida fala.

— Maggie - respondo sorrindo.

— Veio buscar a Kallie ? - No mesmo instante, o studio ficou um total silêncio e quando olhei pra [Nome], ela estava nos olhando.

I wanna F*ck you | Hajime KokonoiOnde histórias criam vida. Descubra agora