Maratona 6/6 😼
Cabo, agr só Deus sabe quando atualizo aq 😶Bárbara
Foi horrível. Eu não sabia se chorava, gritava ou batia no Victor por rir de mim. Toda vez que algo assustador acontecia (o que era a cada 5 minutos praticamente), eu me agarrava a ele com tanta força que acho que machucava, mas quando eu olhava para ele, ele sempre estava com um pequeno sorriso para mim. Que tipo de psicopata consegue sorrir em um filme desses?
As vezes eu sussurrava o quanto odiava ele por me fazer ver esse filme tenebroso e ele só sorria mais.
Olhei para a Lena para ver se ela estava tão assustada quanto eu mas digamos que ela não estava exatamente vendo o filme com o Marcos. Ótimo, nem ela está dividindo o pavor comigo.
Agora o Adam e a Tainá sim estavam se divertindo, eles xingavam os personagens, riam, atacavam pipoca um no outro, pareciam até um casal, do jeitinho deles.
— Pronto Bárbara acabou. – Victor falou isso acariciando meu cabelo e quando as luzes se acenderam eu praticamente pulei da cadeira.
— Ai graças a Deus, nunca mais vejo filmes de terror. – Disse enquanto saia da sala o mais rápido possível. – Acho que acabei de desenvolver coulrofobia!
Todos me seguiram, Lena e Marcos abraçados, Adam e Tainá zoando o filme ainda e Victor rindo cruelmente de mim.
— Supostamente era para você me ajudar Victor e não ficar rindo da minha cara! – Briguei com ele.
— Bárbara, me desculpa. – Sai andando sem querer falar com ele mas ele me seguiu. – Ei por favor... Você ficou fofa assustada...
Ele me segurou me abraçando e pedindo desculpas várias vezes.
— Você é insuportável. – Me virei de costas não querendo aceitar tão facilmente aquelas desculpas, mas isso o fez me abraçar por trás, apoiando a cabeça no meu ombro. – Por que eu ainda te aguento em Victor?
— Essa é muito fácil. – Ele sorriu e beijou meu pescoço. – Por que você me ama.
Virei a cabeça para xingá-lo mais um pouco mas percebi que estávamos um pouco perto demais, esqueci tudo o que ia dizer e parece que o Victor também por que ele parou de sorrir e só ficou me encarando. Eu me senti mergulhar nos olhos límpidos dele, azul claro no azul escuro, Victor acariciou de leve minha bochecha me fazendo tremer e sem perceber se aproximou mais ainda, bem devagarzinho...
— Vitiinho amooor! – Quando nos viramos, Crystal estava vindo com as amigas e várias sacolas, ela agarrou o Victor, o afastando de mim.
— Ah, oi... – Victor olhou para mim por cima do ombro dela, depois entrelaçou sua mão na da Crystal, a deixando o levar para longe.
Ainda fiquei um tempo parada tentando entender o que tinha acontecido ali, quando ele me chamou.
— Você vem Babi?
— Ah, C-claro. – Me aproximei deles quando a Crystal parou ainda um pouco longe dos outros.
— Ai amor, nossas compras foram ótimas né garotas? Comprei até uma camisa linda para você, deixa eu te mostrar.
Ela tirou uma blusa social de dentro de uma sacola e o Victor fez uma cara de assustado, eu tentei esconder meu riso. Para começar a blusa era de um tecido preto meio transparente e com uma estampa de flores azuis esquisita, era horrorosa.
— An... Nossa, ela é bem... Única né? – Ele perguntou segurando a blusa.
— Sim, escolhi por que vai realçar seus olhos, não é linda? – A cara do Victor dizia um alto e sonoro NÃO, mas ele afirmou com a cabeça fazendo a Crystal dar saltinhos.
— Você vai usá-la para mim né? Agora.
— Agora, agora?
— Sim, você pode se trocar no banheiro.
— É... É...
— Acho que não Crystal, tá todo mundo esperando a gente, ele põe isso outra hora. – Resolvi interferir para ajudar ele que me olhou agradecido. – Vamos?
Caminhamos até os outros que estavam indo para a praça de alimentação.
— Onde vocês estavam? – Adam perguntou. – Vamos comer, vocês vem?
— Claro.
— An, tem que ser aqui? Não pode ser em um lugar mais saudável? Estamos de dieta. – Sarah avisou.
— Vocês podem comer onde quiserem, não estamos nem aí, a gente vai comer aqui. – Tainá disse revirando os olhos. Aí aí, tão fofa.
— Arg, gótica nervosinha. – Carly disse, nos seguindo brava.
Eu e o Victor pedimos dois lanches enormes, como sempre fizemos e ficamos brigando pelas batatinhas um do outro.
— Vocês são tão crianças. – Lena comentou rindo. – Mas é muito fofinho, então continuem.
Nós coramos e voltamos a comer, depois ficamos andando pelo shopping sem vontade de ir para casa.
— Que tal um sorvete? – Marcos perguntou.
— Milkshake...
— De chocolate. – Victor completou e rimos.
— Óbvio. – Respondi sorrindo que nem criança, Crystal ao meu lado revirou os olhos.
Compramos os sorvetes e continuamos a andar até todo mundo acabar de comer, aí voltamos para casa.
Arrumei tudo para o início das aulas e deitei para dormir, só que antes de, de fato conseguir dormir meu celular tocou.
— Que roupa vocês vão usar segunda? – Lena perguntou e percebi que a Tainá também estava na chamada.
— Ah não Lena, eu estou com sono! – Tainá reclamou.
— Eu também, já estava quase dormindo.
— São 23:30!
— Isso já é madrugada para mim! – Me defendi.
— Bárbara qual é...
— Sinceramente, acho que não faz diferença Lena.
— Como não? É o primeiro dia de aula! É o começo do resto das nossas vidas!
— Que exagero. – Tainá respondeu, quase achei que ela tinha dormido.
— Vamos lá eu estou animada, Bárbara está com a gente agora Tainá! Vai ser nós três de novo! Esse é nosso ano! Vocês não sentem isso?
— Lena você sabe que eu estou super feliz sim, mas a gente não pode falar disso amanhã?
— Não! Eu estou empolgada agora e não amanhã.
— Tenho certeza que amanhã ainda vai estar. – Tainá resmungou e eu ri.
— Imagina se formos com uma roupa parecida!
— Ah eu acharia legal. – Falei mas a Lena choramingou. – Ok, então faz assim Lena, você conta como está pensando em ir e aí não vamos com nada parecido.
— Ah Bárbara, você não imagina o que fez... – Tainá tentou me avisar.
E ela passou as próximas horas falando sobre todas as combinações de vestuário que tinha no armário dela nos mínimos detalhes e garantimos que não usaríamos nada parecido com nada que ela tinha.
Acho que acabei dormindo enquanto ela ainda falava.
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Mudei a capa 😋 (Quase nada, mas mudei 😎)
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𝐖𝐇𝐄𝐍 𝐖𝐄 𝐅𝐄𝐋𝐋 𝐈𝐍 𝐋𝐎𝐕𝐄... || 𝑩𝒂𝒃𝒊𝒄𝒕𝒐𝒓.
FanfictionEu sempre fui apaixonada por ele. Desde criança, desde que ele me protegeu naquele primeiro dia de aula. Só tem um problema, a partir daquele dia Victor me trata como uma gatinha indefesa, pequenininha e que precisa de ajuda para tudo, e não me lev...