Capítulo 38 🥀

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Victor

Se tem uma coisa que o pai da Bárbara tem em comum comigo, é o ódio que sentimos por todos os caras que já ousaram dar em cima dela. Desde que eu era pequeno, ele sempre me pediu para cuidar dela, não deixar ninguém do sexo oposto se aproximar, e eu entendia e concordava plenamente com ele.

Ele sempre gostou de mim justamente por isso, dizia que eu era um rapaz bom e admirável, mas acho que isso foi para o espaço quando ele me pegou agarrando a filha dele daquele jeito no sofá.

— Pai... É... – Bárbara tentou falar com ele enquanto eu estava em choque, mas ele levantou a mão a calando.

— Levantem daí! – Exclamou bravo.

Nos levantamos rápido ficando um ao lado do outro e eu rezando internamente e pensando se minha mãe colocaria flores brancas ou amarelas no meu caixão.

— Sr Jones... É... Eu...

— Quieto. Eu saio mais cedo do trabalho, para cuidar da minha filhinha doente e encontro você tentando se aproveitar dela na minha própria casa!

— Me aproveitar dela? O Sr acha mesmo que eu seria capaz de algo assim? – Fiquei irritado de repente.

— Mandei ficar quieto...

— Não, eu jamais me aproveitaria da Bárbara Sr Jones, eu a amo. E não é nem por isso, eu jamais me aproveitaria de garota nenhuma, por que isso é uma atitude nojenta! E tem mais, sei que o jeito que o sr nos encontrou não foi o melhor possível mas vou consertar as coisas. Vim aqui hoje para cuidar da Bárbara por ela estar doente sim, mas também vim com outro propósito. Vocês são como minha segunda família, por isso eu achei que o certo seria falar com você primeiro Sr Jones, por mais que a Bárbara me mate depois. – Ela me olhou confusa e eu abri um pequeno sorriso. – Eu amo muito sua filha, como a mim mesmo, talvez até mais, por isso queria pedir... Permissão para namorar com ela. Namorar sério.

— Não. – Ele disse simplesmente.

— Pai! – Bárbara protestou.

— Amor! – Disse tia Flaviana surgindo de trás do marido do nada. – É claro que damos permissão Victor.

— Querida! E minha opinião?  Não importa de nada? – Sr Jones disse nervoso.

— Quando vai contra a minha? Não. – Confesso que quase ri, ninguém contraria a tia Flaviana.

— Mas você não viu o que eu vi! Eles estavam se agarrando no sofá como... Como se fossem...

— Como se nós nunca tivéssemos feito nada parecido! Amor eles são jovens, deixa eles em paz. – Ela revirou os olhos e em seguida nos encarou com o maior sorriso que eu já vi a tia Flaviana abrir. – Eu sempre soube que isso acabaria em namoro! Mais cedo ou mais tarde vocês tinham de se tocar disso... Só que, se não me engano, ainda falta você perguntar para a pessoa mais importante né Victor?

Me virei para Bárbara e ela estava muito vermelha, ri e segurei sua mão me aproximando.

— Tudo o que você disse, era... É sério? – Ela perguntou com os olhos brilhando.

— Me diz você se isso é sério o bastante. – Peguei a caixinha que fui buscar em casa de manhã e a abri para ela ver.

— Não acredito. – Ela riu observando as alianças.

Minha aliança era dourada e tinha vários símbolos do Superman em volta já a dela era mais delicada, com o símbolo do Batman. Acabei vendo elas quando fui com o Adam comprar a que ele deu para Tainá e tive que comprar.

— Igual quando eu fui seu namorado na primeira série lembra? Você estava com a camiseta do Batman e eu com a do Superman. – Ela assentiu com os olhos cheios de lágrimas.

𝐖𝐇𝐄𝐍 𝐖𝐄 𝐅𝐄𝐋𝐋 𝐈𝐍 𝐋𝐎𝐕𝐄... || 𝑩𝒂𝒃𝒊𝒄𝒕𝒐𝒓.Onde histórias criam vida. Descubra agora