Bárbara
A cafeteria era muito bonitinha, ficava em uma esquina, não era um lugar enorme, era pequeno e aconchegante, o tipo de lugar que você adoraria ir no final de uma tarde fria.
Tinham portas de vidro com duas plaquinhas penduradas onde se lia “North street’s Café” e “aberto”, perto das janelas tinham mesas com uns sofazinhos marrons e assim que entramos senti cheiro de cookies e capuccino, mais à frente atrás de um balcão, tinha um sr grisalho que mexia na caixa registradora com um pouco de dificuldade.
— Olá Sr Drews. – Victor disse se apoiando no balcão.
— Ah, que bom que chegou garoto... Essa velha nunca colabora comigo. – Ele disse dando um soco na registradora.
— Calma, tem que ter jeitinho com ela. – Victor foi para o lado dele e deu uma pequena batidinha do lado e a caixa abriu fazendo um barulhinho. – Prontinho.
— Só você para fazer isso tão rápido. – Ele levantou o olhar e subitamente notou minha presença, sorrindo amigavelmente. – E quem seria essa mocinha bonita com você?
— Essa é a minha namorada Bárbara. Bárbara, esse é o Sr Drews, ele é o dono daqui.
— Olá muito prazer. – Devolvi o sorriso. – Adorei sua cafeteria, é tão charmosa e encantadora.
— Obrigada, minha esposa vai ficar muito feliz em ouvir isso, foi ela quem decorou tudo sabe, temos esse lugar a vinte anos e ela nunca quis mudar um quadro de lugar, mas agora ela tem diabetes então fica em casa por que ela não resiste aos doces que eu faço. – Victor sorriu atrás dele o imitando e eu percebi que o Sr Drews sempre dizia aquilo para todo mundo. – Sinta-se em casa minha flor. E eu sei o que você está fazendo aí atrás garoto!
— Eu? Não fiz nada. – Ele disfarçou (muito mal) antes de ir até uma das portas que ficava ali atrás. – Vou por o uniforme Babi, pode sentar em alguma mesa, comer alguma coisa, eu já volto.
Me sentei no balcão mesmo e fiquei observando o lugar, podia ser pequeno mas tinha muito movimento.
— Ah, então você é a famosa Bárbara. – Um garoto se aproximou sorrindo com uma bandeja na mão. – Victor só sabe falar de você quando está aqui, chega ser chato as vezes em, mas dá para entender um homem apaixonado, como meu velho diz.
Ele deu de ombros antes de entregar os pedidos que tinha trago para o Sr Drews que foi prepará-los.
— Sou Tony, filho daquele gordinho rabugento. – Ele disse apontando para o Sr Drews que o olhou feio me fazendo rir, Tony apertou minha mão rindo também, ele era loiro com o cabelo meio comprido e uma barba, parecia ter uns 25 anos ou mais, ele era a cara do Thor. – Quer alguma coisa? Eu desconto do salário do Victor depois.
— Eu ouvi isso em. – Victor disse saindo pela mesma porta já vestido com uma camiseta marrom e vermelha igual a do Tony. – Você não está atrasado para alguma coisa não cara?
— Ah é mesmo! – Ele correu até os fundo e se trocou em menos de um minuto pondo uma camisa xadrez azul e por dentro uma branca. – Valeu por me cobrir, te devo mais essa.
— E eu vou cobrar em, você vai ter que me cobrir durante a viagem da turma.
— É justo, pelo tanto de vezes que você já me cobriu. Me avisa quando vai ser e eu acerto tudo. Até mais para vocês. – E ele saiu correndo.
— Ei, ele disse brincando mas pode pegar mesmo o que quiser. – Victor se aproximou.
— Pode mesmo, é por conta da casa. – Sr Drews apareceu com os pedidos.
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𝐖𝐇𝐄𝐍 𝐖𝐄 𝐅𝐄𝐋𝐋 𝐈𝐍 𝐋𝐎𝐕𝐄... || 𝑩𝒂𝒃𝒊𝒄𝒕𝒐𝒓.
Fiksi PenggemarEu sempre fui apaixonada por ele. Desde criança, desde que ele me protegeu naquele primeiro dia de aula. Só tem um problema, a partir daquele dia Victor me trata como uma gatinha indefesa, pequenininha e que precisa de ajuda para tudo, e não me lev...