Seven Days - The Devil Contract

Day VII ~ Lúcifer

Os olhos de um demônio escondem muitos mistérios.

Preto são para os demônios de baixa classe, aqueles que são meros cães de Lúcifer apenas aguardando pelas ordens de seu mestre.

Âmbar representa o desejo, não o amor em si, mas quase lá, o desejo de ter, possuir e proteger aquilo diante de si, com sua própria vida se preciso for.

Tendo por fim, o vermelho,não existe nenhuma descrição para essa cor, apenas uma pequena nota de rodapé com uma dica,“CORRA”.

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Zhan caminhou lentamente até o Yibo que se encontrava inconsciente, se agachou próximo do pequeno humano e tirou a franja que lhe cobria a face e projetou um suave e delicado beijo no meio de sua testa, e o analisou por alguns minutos.

O ergueu do chão, segurando no colo contra o seu peito como se aquele ser em seus braços, fosse todo o seu mundo,e se aproximou de Nick, entregando-o nos braços do mesmo.

— Leve-o daqui. — orientou Zhan enquanto se virava para voltar toda a sua atenção a Anderson.

— O que vai fazer com ele? — questionou Nick.

— Coisas. — respondeu o demônio com um sorriso fraco se prostrando no canto de seus lábios o que fez Anderson engolir em seco.

— Matá-lo não vai fazer você se sentir melhor. — sugeriu Nick.

— Não, mas vou dormir sorrindo depois que acabar com ele. — Zhan não deixou de fitar o produtor enquanto mencionava aquelas palavras.

Nick apenas afirmou com a cabeça e se retirou da sala com Yibo em seus braços, assim que saiu algo se passou pela sua mente, girou nos calcanhares, mas a porta se fechou num baque estrondoso.

— Que Deus te ajude. — murmurou Nick como um apelo a Anderson, sabia que seja lá o que Zhan planeja fazer com ele, sabia que seria preferível a morte.

Nick apenas aninhou Yibo em seus braços, e seguiu caminho ao carro para poder levá-lo até o hotel em que eles estavam hospedados, Yibo estava desacordado, mas não estava tão ferido a ponto de precisar de uma visita ao hospital,ele apenas precisava de um bom descanso.

— Sente-se. — disse Zhan encarando Anderson, seus olhos ainda queimavam em um vermelho vivo.

— Eu não tenho tempo para… — começou Anderson, mas não conseguiu terminar, pois, foi arremessado contra o sofá.

— Eu mandei você sentar. — disse Zhan quase gritando.

Anderson se manteve em silêncio e apenas concordou com um mero aceno de cabeça.

Zhan estava logo a sua frente e começou a remover o seu sobretudo de forma lenta e calma, desfez o nó da gravata e a apoiou sobre a outra poltrona junto ao sobretudo, dobrando as mangas da camisa social até os cotovelos revelando a tatuagem do contrato no antebraço.

Se sentou encarando Anderson, aguardando que ele começasse a explicação ou a súplica infinita pela sua vida miserável.

— Eu não vou suplicar pela minha vida se é isso que você espera. — anunciou Anderson.

— Eu nem sonharia com isso. — afirmou Zhan.

— Então o que quer? — perguntou Anderson.

— Quero saber, o que o chefe quer com o humano? — perguntou o Demônio.

— Lúcifer? — questionou Anderson

— Não, Jesus, sua besta. — rebateu Zhan

— Ele sabe. — anunciou Anderson.