Levante-se

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— Como assim Levi? —  O loiro preocupou-se, o tom frágil do anjo o deixava amedrontado com a situação, contudo, deveria enfrentar as consequências causadas por si. Culpava-se, afinal, se não fosse por ele, haveria mais guardas aquela noite.

— Me machuquei porque tocaram minhas asas, se ele não me machucar lá, vou ficar bem...

— Não permitir que você vá sem mim. Você é um excelente soldado, mas não está em condições de lutar sozinho. - Erwin relatou, pegando tomando para si a espada do homem caído no chão.

O Arcanjo sabia que aquele homem não o escutaria no momento, apenas acenou positivamente, arrumando sua postura e respirando fundo, os olhos escuros do moreno olharam rapidamente para o seu lado por puro reflexo, já que ouviu passos vindo dali. Tanto ele quanto o príncipe ficaram em posição de ataque, no entendo, a única coisa que ouviram ao aproximar dos passos foi o choro cobertos por soluços e uma respiração quebrada.

— Armin!

Levou chamou alto, se aproximando do pequeno garoto, os olhos azuis do pequeno não o encaravam, a visão estava em desfoque, e por mais que ouvisse o príncipe chamar seu nome repetidas vezes, enquanto o Ackerman segurava seu nome, a criança matinha suas orbes distantes dali.

Sequer piscava, mas suas lágrimas continuavam a cair, Erwin se tocou o menino assim que notou as roupas manchadas de sangue.

— Armin. — O nobre sacudiu levemente o garoto, e ele finalmente pareceu despertar, e agora o chora saia em mais abundância. — Fizeram algo com você? Está machado?

— O sangue não é meu. — Ele abraçou o Ackerman, que engoliu seco, abraçando o mesmo. — É da bolinha...Eu me escondi, mas ela não...

Ele apertou mais ainda o Arcanjo, que o segurou no colo.

— Você não estava escondido? — Perguntou o príncipe.

— Sim. — O Arlert disse, levantando o rosto para o nobre. — Ele foi até lá.

Como ele havia conseguido fazer tudo isso só enquanto lutou o com outros dois? Levi tinha o rosto coberto de ódio.

— Vamos atrás dele.

O anjo falou para o pequeno, mas seus olhos encararam o do príncipe, escuros e sem brilho algum, tão profundos e tristes que Erwin queria abraçá-lo e o confortar.

— Você confia em mim Armin? — O Smith falou, vendo o pequeno concordar de maneira fraca com a cabeça. Ele pegou uma faca caída ali, dando mesma para o menino. — Corra até os fundos do palácio...E se esconda no local mais seguro que achar. Não venha atrás de nós. Está me ouvindo? O Arlert concordou, começando a se afastar e correr dali assim que Levi o colocou no chão.

Quando sua visão não acompanhava mais o garoto, Levi sentiu sua mente ficar turva, suas pernas enfraqueceram repentinamente, o príncipe segurou seus ombros e notou ele cambalear para o lado. Sua respiração começou a ficar acelerada.

— Sua perna...Não está se curando. — Erwin ditou, apoiando o corpo no homem menor contra o seu peito com receio de que ele caísse. Ele fitou o machucado em uma das coxas do homem, que começaram a sangrar ainda mais.

— Erwin...Eu estou bem. — Ele respondeu, o timbre da sua voz estava mais fraca.

Levi murmurou baixinho sobre não entender sua fraqueza repentina, já que segundos antes estava melhorando, os olhos do anjo focaram nos azuis a sua frente, eles se fechavam de maneira lenta, o príncipe o segurou em seus braços assim que o corpo caiu, e os olhos se fecharam totalmente em um desmaio.

**

— Achei vocês! — Encostado em uma parede, o estranho ditou assim que viu as mulheres ali, após fugir de Levi e deixar os outros dois, sua missão era apenas achar as duas.

Mikasa e Sasha olharam assim que a voz se fez presente, estavam andando a bastante tempo ali, procurando por um dos homens, e finalmente haviam o encontrado, ambos se puseram em posição, com o porte das espadas em mãos elas o encaram.

Mesmo com ótimos reflexos a Ackerman não conseguiu o parar quando se moveu rapidamente, o homem empurrou a Blouse com a perna, fazendo o corpo da mesma cair ao chão. No entanto, quando a Ackerman se moveu para defender a amiga, um corte certeiro foi feito em sua asas, foi o bastante para que a mesma sentisse uma dor, tirando sua atenção, mesmo que por segundos dos atos dele. As mãos do estranho foram até Sasha, a segurando no chão, a faca que o mesmo tinha em mãos foram até o pescoço da mesma, impedindo Mikasa de se mover.

— Melhor não se mexer muito. — Avisou o homem.

A Blouse travou sua respiração quando sentiu ele forçar mais contra seu pescoço. Uma lágrima rolou sobre o rosto da mesma, quando o maior puxou uma das penas de suas asas.

A Ackerman tentou se mexer, mas ele apenas apertou mais ainda a asa.

— Calma, falaram que eu não posso danificar o produto. Então não vou quebrar muito. — Disse, dando um sorriso irônico, ele puxou mais uma das penas, e essa foi arrancada, o sangue que a retirada causou escorreu sobre a asa branca da Blouse, que mordeu a língua com força, tentando destrair a dor. — Pode gritar anjo, não tem ninguém aqui nos fundos do palácio além de nós...

Ele mudou suas expressões assim que notou o grande silêncio, Mikasa se matinha queita, com medo de que fizesse algo a Blouse. O homem suspirou, seu dever era as matar sem danificar as asas, ele se aprontou, ele segurou a faca com força sobre o pescoço da garota, sangue escorreu no local, que foi minimamente cortado.

Já estava decidido a empurrar e puxar a lâmina para de vez dar um jeito a Blouse no entanto, a faca não a matou, e sim se afrouxou do local, caindo no chão em seguida, um grito de dor enorme veio do estranho e Sasha se afastou vendo o corpo do mesmo cair, a faca atravessava seu peito de trás para frente, Mikasa se sentiu aliviada, ficando ao lado da outra.

Mas a expressão de alívio se tornou de supresa quando viu quem havia o acertado.

O sangue da outra pessoa sujava as mãos pequenas e macias, que tremiam aos poucos. O Arlert não acreditava no que havia feito, sua respiração acelerada era a única coisa que ainda o lembrava que estava vivo.

Mirou os olhos sobre suas mãos, deixando que a faca caísse no chão...Havia mesmo, matado uma pessoa?

A Ackerman se aproximou rapidamente do menino, ela não sentia mais nenhuma áurea emanar dele, as orbes do mesmo estavam avermelhadas, ela agradeceu em silêncio, abraçando o garoto e tentando o confortar.

**

Hange estaria dormindo se Erwin não tivesse aparecido em seu dormitório totalmente desesperado enquanto segurava Levi em seu colo, era muito dificil uidar de um anjo, o fato de que, a única coisa que realmente causava grande melhora era suas asas e coração, ela limpava calmamante o sangue seco na pele do anjo com o tecido molhado, não havia quase nenhum equipamento médico disponivel.

— Ele vai ficar bem? — O principe questionou, seus olhos focados no anjo que repousava sobre a cama, embora parecesse tranquilo, ele conseguia notar quando o mesmo contorcia levemente o rosto, fazendo o nobre ficar nervoso, enchendo a amiga de perguntas o tempo inteiro.

— Quantas vezes ja me perguntou isso? Levi vai se recuperar logo, a adrenalina era o que o matinha, quando ela se foi, a dor finalmete foi notada pelo corpo, por isso o desmaio, seu amante vai ficar bem.

— É o que espero. — o Smith andava em circulos, tão ansioso que nem notou o que hange havia dito sobre sua relaçao com o anjo. — preciso achar mikasa e os outros, espero que estejam bem...

um som alto foi ouvido quando a porta se abriu de maneira bruta com um chute que foi dado contra ela.

— senhorita hange! — mikasa gritou ao entrar no cômodo. — poderia nos ajudar?














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Oi! Lancei dois capítulos juntos por que já faz tempo que não posto nada dessa história.

Vou começar a postar ela nas segundas, e embora pareca que sim, eu não pretendo enrolar muito para finalizar ela.

Obrigada a todos que me apoiam. Vocês são uns amores.

Desculpem qualquer erro na escrita, pretendo revisar novamente os capítulos que lancei hoje

Behind A Warrior - Eruri Onde histórias criam vida. Descubra agora