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    Após a fala de Anastasia, um silêncio se instalou na carruagem

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    Após a fala de Anastasia, um silêncio se instalou na carruagem.

-Como vocês os esconderam?- Ivan pergunta abruptamente.

-O quê?

-Os seus poderes- ele disse, impaciente. -Como você os esconderam?

-Nós não os escondemos. Nós não sabíamos da existência deles.

-Impossível!

-E, ainda assim, aqui estamos- Anastasia retrucou, amargamente.

-Vocês não foram testadas?

  Uma lembrança turva cruzou sua mente: três figuras encapuzadas na sala de estar de Keramzin, uma mulher de rosto altivo.

-Claro que fomos testadas.

-Quando?

-Aos oito anos.

-Muito tarde- comentou Ivan -Por que seus pais não testaram você mais cedo?- ele pergunta olhando no fundo dos olhos de Anastasia.

-Porque eles morreram quando eu tinha apenas 4 anos- Anastasia diz friamente -Eles morreram tentando atravessar a Dobra. E ninguém dá a mínima para os órfãos do Duque Keramsov.

-Anastasia...

-O que foi Alina?! Eu não estou mentindo. Meus pais morreram, o que eu posso fazer?! Nada, eu não posso fazer nada, Alina.

    O silêncio se instalou novamente na carruagem. Anastasia segurava o choro e Alina não sabia o que fazer.
   Anastasia não era uma pessoa que mostrava seus sentimentos, nem mesmo para seus dois melhores amigos, então Alina não sabia o que fazer
   Fedyor estava preocupado, ele não sabia o que fazer, o que falar. Já Ivan não dava a mínima para o que estava acontecendo

-Isso não faz o menor sentido- Ivan quebra o silêncio.

-É o que nós estávamos tentando dizer a vocês- Alina se inclina para a frente, olhando desesperada de Ivan para Fedyor -Nós não somos o que vocês pensam que nós somos. O que aconteceu na Dobra... Nós não sabemos o que aconteceu, mas não fomos nós

-E o que aconteceu na tenda dos Grishas?- Fedyor perguntou calmamente.

-Eu não posso explicar aquilo. Mas não foi coisa minha. O Darkling fez algo quando me tocou.

   Ivan riu.

-Ele não fez nada. Ele é um amplificador.

-Um o quê?

    Fedyor e Ivan se entreolharam mais uma vez.

-Deixa pra lá- falou Alina -Eu não me importo.

    Ivan enfiou a mão por dentro da gola e puxou uma correntinha de prata com algo pendurado nela. Ele a segurou diante de Alina para que ela o examinasse.
   A curiosidade de Alina era o que ela tinha de melhor, ela se inclina para ver direito o objeto. Parecia um conjunto de garras pretas e afiadas.

My first and only loveOnde histórias criam vida. Descubra agora