12

269 38 2
                                    

-O que é isso?

-Meu amplificador- disse Ivan com orgulho. -As garras são da pata dianteira de um urso Sherborn. Eu mesmo o matei quando deixei o colégio e me juntei ao exército do Darkling- Ele se inclinou para trás em seu assento e enfiou a corrente de volta na gola.

-Um amplificador aumenta o poder de um Grisha- explicou Fedyor. -Mas o poder precisa já existir de início

-Todos os Grishas têm amplificadores?- perguntou Anastasia.

-Não- respondeu. -Amplificadores são raros e difíceis de conseguir

-Somente os Grishas favoritos do Darkling possuem um amplificador- comentou Ivan, de modo presunçoso.

-O Darkling é um amplificador vivo- prosseguiu Fedyor. -Foi o que você sentiu.

-Com as garras? É esse o poder deles?

-Um deles- corrigiu.

  Anastasia aperta o Kefta ao seu redor, sentindo um frio repentino. Já Alina estava tentando dar a vida  ao seu poder, mas ela não consegue, então Alina suspira e abre seus olhos. Ivan parecia estar se divertindo muito.

-Vocês todos ficarão muito desapontados- murmurou Alina.

-Pelo seu próprio bem, espero que esteja errada- disse Ivan.

-Para o bem de todos nós- emendou Fedyor.

-Para o bem de todos nós- emendou Fedyor

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Pov's Anastasia:

   PERDI A NOÇÃO DO TEMPO. Noite e dia passaram pelas janelas da carruagem. Eu ficava a maior parte do tempo olhando a paisagem procurando por pontos de referência para né dar algum senso de familiaridade. Esperava que tomássemos alguma trilha lateral, mas, em vez disso, nos mantivemos no caminho direto para o Vy, e Fedyor explicou que o Darkling tinha preferido a velocidade à discrição. Ele esperava nos (eu e Alina) colocar em segurança atrás das muralhas duplas de Os Alta antes que o rumor sobre nossos poderes se espalhassem e chegasse aos espiões e assassinos inimigos que atuavam nas fronteiras de Ravka.
Nós mantivemos um ritmo brutal. Ocasionalmente, parávamos para trocar de cavalos e tinha a permissão de esticar as pernas. Quando conseguia dormir, meus sonhos eram povoados por monstros. Uma vez, acordei de repente, com o coração acelerado, e dei de cara com o Fedyor me observando. Ivan estava dormindo ao lado de Alina, roncando alto. E Alina estava chamando pelo nome de Maly.

-Quem é Maly?- ele perguntou.

-Nosso amigo- eu disse.

-O rastreador?

   Eu assenti.

-Ele estava conosco na Dobra das Sombras. Salvou nossa vida.

-E vocês a delem

   Abri a boca para discordar, mas parei. Nós tínhamos salvado a vida de Maly?

-É uma grande honra- disse Fedyor. -Salvar uma vida. Vocês salvaram muitas.

-Não o suficiente- murmurei, pensando no olhar assustado de Alexei quando ele foi puxado para dentro da escuridão. Se eu tinha mesmo esse poder, por que não fora capaz de salvá-lo? Ou a qualquer um dos outros que tinham morrido na Dobra? Eu olhei para Fedyor.

-Se você realmente acredita que salvar uma vida é uma honra, então por que não se tornou Curandeiro em vez de Sangrador?

Fedyor fitou o cenário que passava

-De todos os Grishas, os Corporalki têm o caminho mais difícil. Precisamos de mais treinamento e de mais estudo. No fim, senti que poderia salvar mais vidas sendo um Sangrador

-Agindo como um assassino?- perguntei, surpresa.

-Como um soldado- Fedyor me corrigiu. Ele deu de ombros. -Matar ou curar- disse ele com um sorriso triste. -Cada um de nós tem seus próprios dons- De repente, sua expressão mudou. Ele se sentou reto e socou Ivan na lateral. -Acorde!

My first and only loveOnde histórias criam vida. Descubra agora