Capítulo 1 - 18/10/2021

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Rio de Janeiro

Bairro Vila da Penha

A linda e sedutora Safira Trindade caminha pelo bairro onde vive, indo em direção a sua casa. Enquanto ela "desfila" pela rua, os homens que passam por ali, admiram sua beleza.

Safira — Esses mortos de fome nem imaginam o nojo que tenho deles. Um bando de homens sem cultura desejando uma mulher que jamais terão.

A jovem chega em casa. Ela vai para o quarto, tira o vestido azul safira que estava vestindo e se olha no espelho.

Safira — Confio no meu potencial para conseguir tudo que eu quero.

Ela também tira o sutiã e acaricia os seios.

Safira [sorrindo] — Eu sou uma joia preciosa, e sei o meu valor!

Bairro de Gávea

Isabel Dávila retorna para casa, após quase uma semana em Cancún. Cassiano, o motorista da família Dávila, abre a porta do carro para a jovem.

Isabel — Obrigada, Cassiano.

Cassiano — De nada, senhorita.

Isabel vai para o seu quarto, levando suas malas. Ela sobe a escada.

Isabel — Mas cadê o pessoal dessa casa? Eu acabei de chegar de viagem e nem a Juju veio me cumprimentar.

Álvaro e Olga, os pais de Isabel, chegam de surpresa e assustam a jovem.

— Surpresa!!!

Isabel — Vocês querem me matar do coração?

Isabel desce a escada correndo e abraça os pais.

Bairro Vila da Penha

Na casa de Dorotéia, ela conversa com Regina, enquanto tomam um café com biscoitos.

Dora — Eu sei que as coisas não estão boas para ninguém, minha amiga. E é por isso que eu já vou te pagar tudo que te devo, das roupas que você costurou para mim.

Regina — Mas eu não vim cobrar a senhora, Dona Dora. Se eu estou aqui é porque a senhora me convidou para tomarmos um cafezinho da tarde. Esse dinheiro a senhora pode me pagar quando puder.

Dora — Eu sei muito bem que você não veio aqui me cobrar, minha amiga. E sei também que você tá precisando muito desse dinheiro. Então aceita logo. Eu consegui fazer umas faxinas e com o que eu consegui, posso te pagar e ainda sobra para a feira do mês.

Regina recebe o dinheiro.

Regina — Que Deus te abençoe, minha querida. Esse dinheiro veio em boa hora.

Enquanto isso na casa de Regina, sua filha caçula sai do banho e vai para o quarto. Ela procura uma roupa que lhe agrade.

Safira — Mas que inferno! Eu não tenho sequer uma roupa descente nesse armário ridículo.

Ela começa a tirar as roupas de seu armário e joga na cama.

Safira — Trapos, trapos e mais trapos... é só isso que tenho para vestir.

Anoitece.

Dona Dora e seu neto, Saulo, vão jantar na casa de Regina. Catarina, a irmã mais velha de Safira, abre a porta.

Catarina — Sejam bem vindos. Fiquem à vontade. Nossa juntinha tá quase pronta.

Dorotéia —Ah, não se preocupa não, Catarininha...

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