Capítulo 18 - 10/11/2021

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Cancún, México

Cláudio tenta se explicar para o sobrinho.

Cláudio — Ela tava indo até o escritório falar comigo quando...

Heron — Depois o senhor me explica tudo. Agora precisamos pedir uma ambulância.

Heron liga para o socorro.

Na casa de Teodoro, ele envia as fotos de Safira para Marisa Almeida, a assistente de Carlos Maldonado.

Teodoro — Prontinho! Fotos enviadas. Agora é só torcer para que ela veja o mais rápido possível. Algo me diz que essa Safira vai longe....

Teodoro vai para dentro do quarto e se deita na cama.

Teodoro — Agora é dormir, amanhã será um longo dia.

Rio de Janeiro

Bairro Vila da Penha

BAR

Saulo e Cassiano continuam conversando sobre a jovem que Cassiano está interessado.

Saulo — Mas quem é essa mulher? Você ao menos tem o número do celular dela?

Cassiano — Pior que não. Eu não faço ideia de quem seja ela.

Saulo — Aí ficou difícil viu...

Cassiano — Só sei que ela trabalha em uma farmácia aqui nesse bairro. Mas não sei o que fazer pra saber se ela é solteira ou não.

Saulo — Então ela trabalha em uma farmácia...

Cassiano — Sim, na Farmácia Popular.

Saulo — Farmácia Popular? Cara, eu não acredito... então é ela...

Cassiano — Não acredita em quê? Ela quem? Tá falando coisa com coisa.

Saulo — Amigo, você só pode tá falando da Catarina. Ela trabalha nessa farmácia.

Cassiano — Catarina... então esse é o nome daquela linda jovem.

Saulo — Isso. E você tá gostando da minha vizinha.

Cassiano sorrir.

Saulo — A Catarina é livre e desimpedida, meu amigo.

Cassiano — Olha, finalmente as coisas melhorando pra mim...

Saulo — Se depender de mim vai melhorar mesmo. Pode contar comigo, vou te ajudar a se aproxima dela, meu grande amigo.

O dia amanhece.

FAZENDA DÁVILA

Isabel finalmente resolve pegar o celular novamente e ver que Raul deixou um recado em sua caixa de mensagens. Ela ouve.

— Oi, Isa. Eu sei que você não quer falar comigo, por isso não me atendeu. Mas por favor, não me ignora assim. Eu não sou mais aquele cara que priorizava a carreira de fotógrafo e te deixava na mão. Eu mudei, acredita. Sei que você tá namorando, mas eu queria muito te ver. Só me diz onde a gente pode se reencontrar. Eu não acredito que a nossa história acabou. Me nota, vai. Te amo.

Isabel coloca o celular no bolso da calça, após ouvir a mensagem de voz que Raul lhe enviou.

Isabel — Será mesmo que você realmente mudou, mocinho? Talvez eu queira conhecer sua nova versão.

Ela tira o celular do bolso novamente e olha a foto de Heron, em papel de parede do celular.

Isabel — E você, Heron, será que eu ainda quero conhecer mais de você?

Bairro Vila da Penha

Em casa, Catarina finaliza seu café da manhã às pressas.

Catarina — É, já deu minha hora de ir para o trampo. Tchau, meus amores.

Safira — Tchau, maninha. Bom trabalho.

Regina — Vai com Deus, filha.

Catarina — Amém, mãezinha.

Catarina vai para o trabalho.

No mesmo instante, Leandro bate na porta da casa. Safira abre a porta.

Safira — Leandro... você aqui?

Leandro — Desculpa vir tão cedo e sem avisar, mas eu queria te fazer uma surpresa.

Safira — Uma surpresa pra mim? Que fofo.

Leandro entrega para Safira um presente.

Leandro — É seu, minha linda.

Safira — Nem sei o que é, mas tenho certeza que vou amar, seja o que for.

Cancún, México

HOSPITAL

Heron e Cláudio aguardam por notícias de Eva.

Heron — Já são horas de espera e nenhuma notícia dos médicos sobre o estado de saúde da tia Eva. Isso tá pior que hospital público.

Cláudio — Precisamos ter calma. Essa demora não é nada bom. Temos que nos preparar para o pior...

Heron — Nos preparar para o pior? Tá ficando doido? Que jeito frio é esse de falar sobre o estado de saúde da sua esposa?

O médico chega para informar sobre Eva.

Heron — Finalmente você apareceu, Doutor... como tá a minha tia? Ela já acordou?

(Congelamento em Heron, aflito.)

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