INALCANÇÁVEL...

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Acordei com a claridade invadindo o quarto, passei a mão pelo colchão e Megumi não estava mais ali. Sentei na cama e logo o vi saindo do banheiro com a toalha amarrada na cintura.

S/n: Bom dia, gatinho. - sorri

Megumi: Bom dia, princesa. - se aproximou e me beijou

S/n: Por que tá tomando banho tão cedo?

Megumi: Vamos viajar, não vamos?

S/n: Você realmente quer ir? - tombei a cabeça

Megumi: Quero, se você quiser é claro. - sentou ao meu lado

S/n: É claro que eu quero. - encostei a cabeça no seu ombro

Megumi: Vá se banhar, vou arrumar minhas coisas enquanto isso. - concordei

(...)

Assim que já estávamos prontos e já havia arrumado minhas malas, andamos em direção ao carro. Fushiguro disse que iria dirigindo, apesar da minha desconfiança e o ceticismo do Asta, decidi concordar com ele e ir de carro.

S/n: Você sabe mesmo dirigir? - passei o cinto de segurança

Megumi: Não confia em mim?

S/n: Confio, é claro.

Megumi: Então ótimo. - ajustou o GPS - Vamos?

S/n: Vamos...

Asta: Tem parte de mim dentro de você, se você for morrer me chama que eu te salvo.

S/n: Tudo isso é preocupação comigo?

Asta: Se você morrer, tecnicamente morro também.

S/n: Sei não, acho que você tá preocupado comigo.

Asta: Sonha...

(...)

Estávamos quase chegando no nosso destino e estava um tanto nervosa quanto a isso. Minha mãe sempre foi bem espalhafatosa e isso me assusta um pouco.

Megumi: Está tudo bem? Me parece nervosa. - olhou pra mim

S/n: Estou bem... - olhei pela janela

Megumi: O que foi, S/n? Eu te conheço, você está menos agitada do que o normal.

S/n: Não é nada de mais... - sorri

Megumi: S/n... - segurou minha mão

S/n: Minha mãe pode parecer um pouco... - suspirei - Ela é conhecida por ler almas gêmeas e essas coisas do amor. Não duvido dela, não mesmo... - engoli seco

Megumi: E você tá com medo do que ela possa dizer sobre nós? - arqueou uma das sobrancelhas

S/n: Ela dizia que iria me apaixonar por alguém incrível e que me trataria bem. Essa pessoa apareceria do nada e mudaria completamente minha rotina. - sorri - Ela nunca me disse a aparência dessa pessoa, mas dizia que seu mantra era impenetrável. - olhei fixamente para Megumi - No fim, ela estava certa...

Megumi: Você tá dizendo...

S/n: Essa pessoa que ela tanto falava, é você. - apertei sua mão - Só... Não se assuste ou estranhe seu jeito. - sorri

Megumi: Espero que as duas estejam certas...

Nós morávamos no interior da cidade em um viralejo próximo. Haviam poucas casas mas todas eram lindas, principalmente a nossa.

𝐈𝐧𝐚𝐛𝐚𝐥𝐚́𝐯𝐞𝐥 | 𝐌𝐞𝐠𝐮𝐦𝐢 𝐅𝐮𝐬𝐡𝐢𝐠𝐮𝐫𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora