Segundo atrito

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Pov Gabriela

Não sabia que dormir com crianças pequenas depois de um pesadelo fosse tão cansativo. Lilly acordou mais algumas vezes chorando com medo do bicho e tivemos que acalmá-la para voltar a dormir. A manhã chegou e somente eu e as meninas estávamos na cama. Me sentei com cuidado para não balançar muito o colchão e cerquei meu lado com travesseiros já que o outro Sheilla já tinha feito isso.

Procurei minha calça que estava no chão a vestindo. Saí do quarto deixando a porta encostada e segui em direção da cozinha que já denunciava o café da manhã pelo cheiro. Me encostei no batente da cozinha e admirei a minha mulher preparar alguns ovos mexidos. Ela estava vestindo apenas calcinha e a minha camisa, linda.

Caminhei até ela a abraçando por trás, afastando seu cabelo e beijando seu pescoço.

-Vai me fazer queimar a comida, amor.

-Então acho que devemos desligar o fogo. - Brinquei enquanto me afastava dela indo até minha mochila pegar roupas para tomar um banho.-Essa camisa é minha, sabia? - Apontei para a peça que parecia um vestidinho nela.

-Essa camisa era sua. Vou roubar todas as suas roupas para mim. - Mandou um beijo no ar enquanto voltava a preparar o café.

Tomei um bom banho, achei toalhas limpas no gabinete do banheiro e voltei ao quarto para pegar a cueca que esqueci. Lena já estava acordada e deu um sorrisinho ao me ver. Essas meninas me matavam de fofura.

-Bom dia meu amor.

-Bu dia mamãe. - Acho que nunca me acostumaria com elas me chamando assim. Era bom demais. Beijei seus cabelos e a ajudei descer da cama.

-A mamãe está na cozinha fazendo café, vai lá sem correr, ok? - Dei um beijo em sua testa antes dela ir para a cozinha do jeito que pedi. Lilly estava dormindo profundamente pelo cansaço de acordar várias vezes a noite. Voltei para o banheiro terminando de me arrumar. Coloquei uma calça de moletom preta, uma camisa vermelha escrita Pink Floyd e prendi meus cabelos em um coque.

Ontem eu havia comentado com minha mãe que estava com uma pessoa, depois que terminei meu namoro com juliana antes de entrar para o Minas nunca mais eu tinha apresentado outra garota para ela. Hoje teria que contar o que realmente estava acontecendo e que agora ela era avó de gêmeas. Calcei meu tênis, acordei Lilly com carinho sabendo que ela poderia estar de mau humor e voltei para a cozinha. Sheilla agora estava com um short. Coloquei as meninas nas cadeiras para comerem e me sentei enquanto ela trazia o que faltava. Meu prato consistia em ovos, torrada, frutas, mingau de aveia que eu amo e suco de kiwi.

-Hoje contarei para minha família sobre você e as meninas. -Olhei para ela esperando sua reação.

-Será que irão gostar? - Coloquei minha mão na sua passando segurança.

-Claro que sim, minha mãe sempre quis ser avó e já me cobrava a algum tempo mesmo eu já tendo o Nadal. E meu irmão Rodrigo vai ficar se achando por ter os cabelos da mesma cor de Lena. - Rimos disso e terminamos nosso café ajudando as meninas.

Depois de brincarmos um pouco na sala decidimos passear no shopping e almoçarmos por lá. Sheilla teria que passar no escritório da advogada a tarde e eu a acompanharia para tirar algumas dúvidas sobre o processo de reconhecimento de paternidade.

Colocamos as cadeirinhas no carro e as tutucas em cada uma. Sheilla quis dirigir para matar a saudade do bebê dela como chama. Ao pisarmos no shopping foi uma loucura. As gêmeas queriam brincar em tudo e ficavam animadas com as cores e coisas que nunca tinham visto. Andaram em uns carrinhos em forma de animais, pularam na cama elástica, escorregaram no túnel para a piscina de bolinhas e muito mais. Quando deu a hora do almoço fomos para a praça de alimentação e decidimos comer em um restaurante muito bom que tinha por lá.

Fique comigo, G!POnde histórias criam vida. Descubra agora