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Olá meu povo, preparados? 

Já deixa o voto e leiam as considerações no final! ;)

Pov Brait

Depois de me despedir de Gabriela no aeroporto, eu, Alice e minha mãe fomos para a minha casa. A minha princesa estava explodindo de felicidades com o urso que tinha ganho da outra mãe e eu estava mais feliz ainda por tudo ter se resolvido da melhor forma. O olhar de decepção que recebi ao contar que a gravidez tinha sido proposital partiu meu coração, mesmo assim eu não tenho nenhum arrependimento de ter engravidado da pessoa que eu gosto e sim de como fui egoísta de ter escondido o que fiz. Sei que Alice finalmente teria um amor incondicional que não seria apenas da minha parte e isso me confortava.

Teria que ir conversando com a pequena já explicando que o Caio não era seu pai, o que eu acho que não importaria muito já que ele nunca nem se esforçou para uma aproximação e colocar na cabecinha dela que na verdade Gabriela que era seu "pai". Eu já estava com uma ideia de me separar definitivamente de Caio e poria ela pratica assim que descansasse o suficiente. Sei que nesses anos depois que Alice nasceu fui traída inúmeras vezes e na verdade nunca me importei realmente, pois não nutria mais sentimentos por ele e nem ele por mim.

Cheguei em meu apartamento e todas as luzes estavam apagadas demonstrando claramente não haver ninguém em casa. Suspirei já acostumada em ter mais um companheiro de quarto do que um marido. Minha mãe me ajudou a levar minhas bagagens para dentro e assim pedimos algo para comermos, já que eu estava com bastante fome e sem paciência e cansada para cozinhar.

-Então essa Gabriela que é o pai da Alice?-Minha mãe soltou do nada e senti minhas bochechas esquentarem. Só balancei a cabeça em sinal positivo. Eu havia finalmente contado a ela a origem do meu bebê e ela me apoiou em tentar resolver as coisas da melhor forma possível.-Ela parece ser uma ótima pessoa. Se você não tivesse escondido a gravidez poderiam quem sabe estarem casadas e com uma família linda.-Me senti muito estupida ao ouvir essa verdade. Minha mãe tinha razão e eu não soube aproveitar a oportunidade de ter Gabriela ao meu lado. Agora era esperar o DNA e seguirmos nossa vida com uma criança de dois anos nos ligando eternamente.

-Eu sei mãe, mas fiquei com medo. Eu estava com o Caio e não pensei nas consequências do que fiz.-Disse olhando para meu bebê que brincava no chão da sala com o urso e que me mostrava ele de vez em quando feliz.-Pelo menos terei Gabriela na minha vida de agora em diante.

Conversamos mais um pouco e jantamos em um clima bom e feliz pela minha medalha de ouro. Combinamos de fazer um churrasco na nossa chácara para comemorar no dia seguinte. Me despedi da minha mãe e levei Alice para tomarmos um banho juntas na banheira. Como eu estava com saudades dessa garota. Brincamos na água um tempo até que começasse a esfriar e nada do Caio chegar ou dar sinal de vida. Nos trocamos e fiz uma mamadeira para ela e enquanto estávamos deitadas na minha cama mandei uma mensagem para meu então marido:

[...]

Já cheguei em casa, onde você está?

[...]

Algum tempo depois recebo apenas uma frase seca:

[...]

Não volto hoje!

[...]

Bufei irritada, maldita hora que eu escolhi ficar com o Caio e deixar a Gabriela ir embora para outro país. Agora eu estava me lamentando enquanto a grande bicampeã olímpica a tinha só para ela. Depois de mamar levei minha filhota para escovar os dentinhos e nos deitarmos de vez. Ela quis dormir agarrada com o urso e eu não neguei. Mas ao que parecia a pequena estava ainda muito esperta e não queria fechar os olhos, então decidi introduzir o assunto "pai". Peguei meu celular e cliquei nas fotos que tiramos hoje.

Fique comigo, G!POnde histórias criam vida. Descubra agora