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Conhecendo Caroline há tanto tempo, Penelope sabia que ela estava louca. Todo o comportamento do vampiro loiro indicava que ela estava chateada com ela. A forma como os olhos de Caroline a julgavam silenciosamente cada vez que ela fodia tudo ainda estava fresca em sua mente. Ela podia até sentir o gosto da decepção da mulher mais velha irradiando na sala, e ela sabia, Caroline tinha todos os motivos para estar chateada com ela. Antes de chegarem à Escola Salvatore, Caroline a fez prometer que não faria nada estúpido, mas, infelizmente, merda aconteceu. Arremessar de cabeça em apuros era o tipo de coisa dela, afinal. Além disso, em sua defesa, estar na Escola Salvatore a tornava um tanto emocionalmente instável. Caroline sabia disso. Mas os dois não podiam prever que a coisa iria para o lado.

      "Olha, Caroline, sinto muito." Isso é tudo que ela conseguiu dizer ao parceiro em um tom suave e arrependido. Considerando que havia alguém dormindo ao lado dela, Penelope não arriscaria a chance de acordar essa pessoa. Quem quer que fosse, todos eles tinham perguntas, e a última coisa que ela queria fazer era chegar ao ponto final do interrogatório de alguém.

      Seu pedido de desculpas rendeu-lhe um longo suspiro da mulher mais velha. Eles ficaram em silêncio por mais um momento antes de Caroline sair da sombra para se sentar ao lado de sua cama. Quando a mão da mulher mais velha tocou seu cabelo, ela soltou um pequeno gemido. Era uma coisa que poderia acalmá-la e colocá-la à vontade atualmente - o toque gentil de Caroline. Ela não entendeu no começo, mas depois ela percebeu, porque ela ansiava tanto por esses momentos fugazes nesses dias solitários. Era porque eles a lembravam de um certo sorvedouro de morenas, aquele e único que lhe deu o amor que ela não sabia que precisava, e também, aquele que a quebrou como ela nunca pensou que poderia antes.

      Sua mente voltou aos bons e velhos tempos, quando ela estava aqui, nesta mesma cama, sendo segurada pela senhora mais deslumbrante que ela já teve o prazer de conhecer, apreciando as carícias suaves em seus cabelos mais longos, tomando banho na afeição que parecia fluir em seu coração cada vez que ela ousava olhar para aquelas orbes marrons. Era como se afogar em uma piscina de chocolate quente, macio e doce. Ela lembrou. Era como ser abraçada com amor e ternura e ela nunca queria ser deixada de lado.

      O toque de Caroline era quase o mesmo, quente e calmante. Penelope presumiu que era assim que a loira mostrava seu amor por sua filha quando eram mais jovens, e sua filha mais velha instintivamente seguiu seu lado carinhoso e carinhoso, enquanto a mais nova se assemelhava a ela no brilho constantemente charmoso e confiante. Mas de alguma forma, um toque dela uma vez amada era diferente. Seu toque não apenas acalmou sua mente, mas também fez seu coração disparar de amor e embriagar-se de felicidade. Foi algo que alcançou as profundezas de sua alma escura e confusa e a acalmou com a gentileza como nenhuma outra.

      Oh, como ela perdeu isso. Penelope suspirou. Ela trocaria tudo para voltar a esses dias mais simples em um piscar de olhos.

"Você realmente não deveria fazer isso, sabe." O sussurro de Caroline a tirou de seus pensamentos profundos.

      "Eu sei ... eu não estava planejando ser mastigada pelo lobo, cuidado." Caroline apenas revirou os olhos por causa do nome do animal de estimação. Ela sempre agiu como se odiasse, mas no fundo, Penelope sabia, Caroline tinha um fraquinho por algo fofo. Ou talvez um ponto fraco por ela, mas Penelope não apostaria nisso.

      "Isso é meia mentira e você e eu sabemos disso, pequena." Foi a vez de Penelope olhar furiosamente. "Você poderia simplesmente jogá-los de volta lá, mas, em vez disso, escolheu fazer o papel de um brinquedo de mastigar." A vampira loira arrastou as unhas no couro cabeludo de Penelope quando sentiu a refutação da bruxa. “Sem discussão. Nós sabemos que estou certo. O que há de errado, querida? "

      Penelope ponderou cuidadosamente sobre isso. O que há de errado, de fato. “Eu acho que estar aqui torna tudo pior, Caroline. Eu estava oprimido ... E-eu não consegui me controlar por um segundo lá e você sabe o quão ruim foi para mim ... ”Ela parou, incapaz de continuar. Em vez disso, sua mão pressionou o pescoço de Caroline, onde uma certa marca de garra brutal era visível. A ferida era algo bom, já que era preciso muita força e força para deixar uma cicatriz em um vampiro para o resto da vida.

      A mulher mais velha apenas sorriu. "Você fez bem, meu querido amigo." Penelope riu dessa frase. “Anos atrás você poderia ter pirado, mas você aprendeu, e você cresce. Isso é tudo o que importa, certo? " Os olhos azuis de Caroline giravam de orgulho, o mesmo orgulho que ela via na aparência de Caroline por seus gêmeos quando estavam juntos. Em algum momento, Penelope pôde sentir que Caroline realmente a considerava uma de suas filhas. Para eles chegarem onde estavam agora era um longo caminho de tentar e sério, nenhum deles trocaria o relacionamento que tinham pelo mundo.

      “Então ... 'amigo'? oh senhorita Forbes, eu deveria chamá-la de minha querida mãe, ou pelo menos, minha sogra. " A bruxa brincou de brincadeira. Ela estava longe de estar bem, mas ela poderia fazer melhor. Então, de que adiantava morar? Ela estava aqui para fazer o trabalho, não para esfregar.

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