Sua ajudante ( yandere bakugou x leitora x kirishina)

Capítulo 8

Você estava chateado por ter que usar o que os dois homens queriam, mas sua racionalidade venceu no final. Não valeu a pena a luta, sabendo que provavelmente você iria acabar se machucando ainda mais e ainda tendo que usar o vestido.

Você cruzou os braços assim que se sentou à mesa da cozinha para o café da manhã, carrancudo para a janela. Uma teia de aranha gigante de rachaduras passou por ele, a única evidência de suas ações na cozinha no dia anterior. Se ao menos a maldita janela tivesse quebrado ... Você poderia ter sido capaz de fugir apropriadamente então.

Seu estômago roncou quando Bakugou colocou um prato de comida na sua frente. Você olhou a refeição criticamente. Parecia bom e o cheiro era de dar água na boca. Só que foi ele que preparou e só esse fato já dá vontade de afastar. Sua fome estava ficando muito intensa para ignorar, no entanto. Então, você hesitantemente estendeu a mão para o garfo. Foi difícil não gostar da forma como os sabores explodiram em sua língua na primeira mordida.

Qualquer prazer que você obtivesse desapareceu assim que um dos homens abriu a boca, murmurando uma "boa menina". A náusea foi instantânea, e você empurrou o prato com força enquanto se levantava para correr para o banheiro. Você chegou ao banheiro bem a tempo de vomitar o único pedaço que acabara de comer.

Você detestava o jeito como eles a chamavam de boa garota no momento em que obedecia a qualquer coisa. Fizeram isso no primeiro dia, sufocaram você durante aquele maldito banho e fizeram de novo um pouco antes do café da manhã, quando você decidiu colocar o maldito vestido. Isso te irritou em muitos níveis, sabendo como isso alimentava suas fantasias. Só a ideia de eles dizerem essas palavras o deixava nauseado.

Você se trancou no banheiro depois de terminar, sem ousar voltar para a cozinha. Ser capaz de se trancar em um quarto longe de seus captores era algo que você apreciava, porque era sua escolha desta vez.

Demorou uma hora ou mais para eles começarem a persuadir você a sair do banheiro. Kirishima fez o possível para que você abrisse a porta com palavras gentis. Você rosnou para ele em resposta às primeiras frases, mas isso não o deteve. Então, você ficou em silêncio depois disso. Eventualmente, a voz de Bakugou se juntou à mistura. Inicialmente, ele parecia rude e um pouco irritado. No entanto, ele acabou parecendo realmente bravo no final da manhã, ameaçando explodir a porta e arrastar sua bunda para a cozinha se você não abrisse.

Você queria acreditar que ele não tentaria realmente explodir a porta de sua própria casa, mas, novamente, não era como se eles não tivessem dinheiro para substituí-la também. Você estava em guerra consigo mesmo. Quase todas as fibras do seu ser queriam protestar e se rebelar contra eles, mas você temia as consequências. Foi esse medo que o levou a obedecer por um momento. Você mal havia destrancado a porta quando ela já se abriu. Ao ver a fúria fervilhante nos olhos de Bakugou, você desejou poder fechá-lo novamente.

"Vá para a porra da cozinha antes que eu te arraste lá." Você não precisou ser avisado duas vezes e passou correndo por ele em direção à escada. Uma vez na cozinha, você se sentou em sua cadeira sem ter que dizer, imediatamente olhando para a janela com suas muitas rachaduras novamente. Um prato de comida quente já estava esperando por você e cheirava tão bem quanto o café da manhã. Você não poderia apreciar isso, porém, seu estômago já rolava de náusea com o que provavelmente seria uma repetição daquela manhã.

Bakugou sentou-se em seu lugar oposto a você, chamando sua atenção. Ele apontou para o seu prato, mas você não fez menção de começar a comer. Você podia ver o carrapato em sua mandíbula com seu desafio contínuo. Você sabia que estava jogando um jogo perigoso aqui, mas não era nada além de teimoso até o âmago.