Sua ajudante ( yandere bakugou x leitora x kirishina)

Capítulo 18

torpecido e cheio de estática. Esse era geralmente o estado de sua mente nos dias de hoje. Como não poderia ser depois daquele dia horrível? Você cometeu um erro e pagou por isso. Agora você tinha que arcar com as consequências.

Olhando para trás, você tinha sido tão incrivelmente burro. Se ao menos você pudesse manter sua boca fechada. Se ao menos você pudesse mantê-lo junto até que estivesse sozinho. Então talvez você não estaria mais aqui. No entanto, a racionalidade voou pela janela muito antes disso e você foi tão imprudentemente estúpido, deixou suas emoções guiá-lo. Então, aqui você estava preso nesta farsa de uma existência.

Você não tinha mais autonomia. Aqueles momentos sozinhos no banheiro haviam se tornado um passado distante. Nada que você fez foi sem supervisão. Foi tão mortificante a primeira vez que você teve que mijar e eles nem mesmo agraciaram você com a privacidade de se virar. Inicialmente, você simplesmente não conseguia fazer isso quando eles estavam examinando você a cada segundo. No entanto, não ficou assim por muito tempo, porque eles não tiveram escrúpulos em forçar um copo extra de água em você mais tarde. Foi a ameaça de uma experiência ainda mais humilhante que o levou a fazer seus negócios sob o olhar pesado deles todas as vezes.

Tomar banho era igualmente, se não mais invasivo. Eles não o deixavam em paz e, na maioria das vezes, você se via com os pulsos algemados a um novo gancho no teto enquanto eles brincavam com você. Você seria uma bagunça trêmula antes mesmo que eles chegassem a lavá-lo.

Por mais humilhantes que essas coisas fossem, elas não eram o que realmente quebrava você. Não, este era simplesmente o seu novo normal que você aprendeu a aceitar e navegar, porque lutar era inútil. Você era deles para fazer o que quisessem e não havia nada que pudesse mudar isso. As menores coisas tinham consequências. Embora, consequências com as quais você poderia lidar de alguma forma. Você tinha certeza de que poderia lidar com isso.

Você se enterrou o mais fundo que pôde, protegendo o pouco de sanidade que restava depois daquele dia horrível. Você se desliga mentalmente o máximo possível. O que quer que eles fizessem agora, fariam com seu corpo, com a bonequinha deles. Você não estava mais lá, ou pelo menos tentou não estar. Se você se deixasse ser vulnerável, tinha certeza de que sua mente viraria pó e então você realmente se tornaria nada mais do que uma marionete, um corpo quente para eles dirigirem.

Nem sempre foi fácil ser assim. Às vezes você era inegavelmente e involuntariamente vulnerável. Esses momentos geralmente ocorriam depois que você acordava, seja de um sonho no meio da noite ou do despertar pela manhã. Era difícil dissociar imediatamente quando você acordava com seus rostos sorridentes e toques repugnantes. Era ainda mais difícil desassociar sempre que você acordava dos pesadelos.

Seu aniversário foi gravado em sua mente, as memórias assombrando você em seus sonhos, distorcendo-os em cenários ainda mais grotescos. Às vezes, eles se misturavam com outras lembranças do seu tempo aqui, criando momentos novos e terrivelmente realistas que nunca aconteceram e, no entanto, estavam tão próximos da verdade que o deixavam tremendo e em busca de conforto. O pior foram os pesadelos que ocorreram no seu tempo de estudante na UA. Aqueles deixaram você enjoado e você vomitou mais de uma vez ao acordar. A solução dos homens para esses pesadelos? Eles iriam te desgastar o máximo que pudessem, te fodendo até quase inconsciente. Eles não se importavam com o fato de que tudo em você estava gritando para eles não tocarem em você naqueles momentos.

Mesmo sem os pesadelos, você se pegou pensando naquele dia com mais frequência do que gostaria. Era difícil esquecer, impossível até. Você mal se olhou no espelho, mas quando o fez, seus olhos percorreram seu corpo e seu olhar deslizou para as inúmeras cicatrizes limpas espalhadas por sua pele. Seus dedos procuraram a textura elevada das cicatrizes mais proeminentes daquele dia. As cicatrizes que te marcaram para sempre.