Sua ajudante ( yandere bakugou x leitora x kirishina)

Capítulo 17

À medida que o tempo se arrastava, você se sentia totalmente preso. Não havia nada que você pudesse realmente fazer contra seus algozes, nem poderia usar essa saída. Você estava ficando menos convencido de sua capacidade de fazê-lo, mesmo quando começou a se sentir pior a cada vez, mesmo quando aquela vontade de abrir o armário crescia a cada dia. Você precisava perdê-lo completamente para poder dar esse passo. Eventualmente você estalou. Não foi algo que você fez ou viu vindo especificamente. Simplesmente aconteceu e o gatilho foi tão inesperado quanto sua explosão.

O dia não começou tão especial. Você acordou com as pernas abertas e uma língua quente invadindo suas partes íntimas, o que não era nada fora do comum nos dias de hoje. Eles gostavam de te acordar com algum tipo de atividade sexual. Às vezes, eles trabalhavam em você, apenas para deixá-lo pendurado no precipício. Isso geralmente acontecia nos dias em que um dos homens ou os dois estavam em casa durante o dia. A chamada de despertar seria apenas uma amostra de como seria o resto do dia.

Os homens adoraram ver você desesperada. Eles adoravam especialmente quando você estava implorando, enquanto tudo em sua cabeça gritava que não. O que começaria com um orgasmo negado pela manhã, geralmente se transformava em uma tortura completa ao longo do dia. Não parou até que você estivesse de joelhos com os olhos marejados e implorando para que parasse, por algum alívio, por eles.

No entanto, não era bem assim que este dia parecia. Não, em vez disso, você foi banhado em atenção e levado ao clímax pelo menos duas vezes antes mesmo de ser autorizado a sair da cama. Isso também acontecia às vezes, mas algo sobre isso parecia estranho desde o início. Talvez fosse o jeito que eles pareciam ser incrivelmente gentis e encorajadores sem razão. Pela primeira vez, seus elogios não eram cheios de condescendência como sempre pareciam ser. Aos olhos de qualquer outra pessoa, seus captores teriam parecido amantes apaixonados. Você sabia melhor, no entanto. Eles não costumavam ser assim, especialmente sem você precisar. Te colocou no limite.

A partir daí as coisas só pareciam ficar mais estranhas. Você foi levado ao armário, mas isso foi tudo o que aconteceu como de costume quando se trata de se vestir. De repente, ter a opção de escolher suas próprias roupas foi surpreendente. Tanto que você quase ficou tentada a dizer não e deixar os homens escolherem de qualquer maneira. Há quanto tempo você não pensa no que vestir, quanto mais se vestir? Por que de repente você começou a escolher? Foi um teste? Foi uma armadilha? Algum tipo de novo jogo doentio que eles inventaram? Eles iriam tirar a roupa se você escolhesse errado? Depois de todo esse tempo, escolher algo era quase indutor de ansiedade.

Ainda assim, mesmo quando você levou uma eternidade, nenhum homem disse nada sobre isso, nem se queixou de sua escolha de um suéter um pouco grande e shorts confortáveis. Os shorts eram um dos poucos pares de calças que estavam realmente do seu lado do armário e geralmente eram reservados para os dias em que seus ataques de pânico tomavam o melhor de você. Enquanto você desejava pegar um par de calças de moletom de um dos homens, você não era corajoso o suficiente para realmente experimentá-lo. Você permaneceu incerta e desconfortável com a coisa toda, enquanto descia as escadas atrás dos dois.

Essa incerteza só cresceu quando você foi confrontado com o cheiro de bolo flutuando no ar, sua comida favorita de café da manhã e um presente bem embrulhado de todas as coisas no momento em que entrou na cozinha. Apenas o que estava acontecendo? Claro que você tinha um pressentimento, mas não queria que fosse verdade. Você não poderia ter que ser verdade. Não podia ser verdade. Você podia sentir-se começando a escorregar e espiralar à medida que a realização se tornava conhecida. O horror dessa percepção deve ter mostrado em seu rosto quando a voz de Kirishima o surpreendeu de sua turbulência interna.

"Ei, o que há de errado bebê? O que é esse olhar?"

Você olhou para ele, insegura e com uma leve descrença, ainda negando a si mesma o que estava acontecendo. Você tentou encontrar as palavras certas para respondê-lo, sua boca abrindo e fechando sem um som sair. Você precisava responder a ele. Afinal, não falar com eles trazia consequências, assim como dizer coisas que eles não queriam ouvir trazia consequências. Tudo tinha consequências nos dias de hoje.