Consequências do sexo de reconciliação

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 Bianca nem mesmo deixou Rafaella levá-la até um dos quartos. Tinha uma latente necessidade de sentir a fazendeira o quanto antes, e o faria sobre o sofá palco de outras transas memoráveis entre as duas.

História não faltava para o casal que mesmo com pouco tempo de namoro, aproveitou cada minuto que dividiram.

Rafaella não sabia muito bem o que estava acontecendo, mas se deixou ser conduzida pois diferentemente dela, Bianca sabia exatamente o que estava aprontando. Beijava, arranhava e sorria provocativa sempre que podia. Aqueles malditos sorrisos deixava Rafaella louca. A namorada era um pecado, capaz de levá-la ao ápice do desejo somente com alguns beijos mais ousados.

Era assim que a jovem fazendeira classificaria seu tesão quando por uma interrupção irritante o celular tocou.

Bianca não parou os beijos no pescoço da namorada. Continuou com os lábios sedentos, sugando com força cada centímetro de pele. Queria marcar Rafaella, mesmo sabendo que não devia. A negativa deixava a situação ainda mais prazerosa, Bianca não conseguia ir contra o seu lado mais rebelde.

— Deixa tocar, amor. — sussurrou contra o pescoço assim que sentiu Rafaella procurar pelo celular no sofá. Aquele pedido não conseguiu negar à Bianca. Nem aquele nem qualquer outro que a morena poderia um dia fazer.

Rafaella era completamente rendida pela, novamente, namorada.

Focou em aproveitar Bianca em seu colo. Deixou ser beijada, agarrando com força as coxas. Daquela vez sorriu ao sentir a namorada se arrepiar com o seu toque. Era delicioso causar aquelas pequenas reações em Bianca, assim como era delicioso os beijos que ela deixava em seu pescoço.

Em um piscar de olhos, Bianca se desfez das roupas que cobria o seu dorso. Jogou as peças para trás, sentindo os lábios de Rafaella lhe cobrindo um dos seios. Suspirou, fechando os olhos com força. A fazendeira conhecia seu ponto fraco e por isso estava explorando-o daquela forma.

Deus! Como sentia falta de Rafaella. Da sua boca. Da suas mãos. Do seu amor. Só poderia estar louca ao pensar que ficar longe era uma boa ideia.

Levada pelo desejo que consumia em cada parte do seu corpo, Bianca agarrou os fios de cabelo da namorada e forçou sua boca contra a dela. Beijou com força os lábios de Rafaella, levando as duas mãos da fazendeira para os próprios seios.

Novamente o celular tocou. Dessa vez muito mais irritante do que da primeira.

Bianca suspirou frustrada, quebrando o contato das bocas para procurar aquele maldito aparelho pela sala. Rafaella o encontrou sob uma almofada, sem muitos esforços. Estava pronta para desligar e jogar para longe quando leu o nome "mãe" na tela.

Quem deve, teme, é fato, e Rafaella estava devendo demais.

— Sua mãe é uma empata foda. — suspirou Bianca ao se ajeitar no colo da namorada para descobrir quem estava ligando aquela hora. — Ela não está com o novo boy dela?

— Está. O mesmo cara que conhece o delegado. — disse Rafaella ainda fitando o celular em mãos.

— Atende e explica que foi apenas um mal entendido.

— Mal entendido? — Rafaella riu ao se lembrar da noite anterior. O supercílio ainda doía, as mãos estavam marcadas e a dignidade na lama depois de rolar com uma mulher na festa mais falada da cidade. Era tudo, menos um mal entendido.

— Atende logo! — exasperada, Bianca ordenou já incomodada com o toque irritante do celular.

Rafaella atendeu com certo receio. Era difícil focar em outra coisa quando tinha Bianca parcialmente despida sobre seu quadril. Ainda mais quando a outra coisa era falar com a mãe. No entanto, respirou fundo, tentando não focar naquele ponto em específico que estava clamando por atenção. Era melhor que aquilo.

Caso Indefinido - RabiaOnde histórias criam vida. Descubra agora