A pequena mentira

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eu só queria dedicar essa capítulo a uma leitora muito adorável que com seus edits me fez criar essa história
é somente isso mesmo, beijinhos bbs


 Rafaella estava feliz em dividir aquele dia com a família da namorada. Adorava os Andrade, logo não foi sacrifício algum. Apenas se preocupou quando Bianca decidiu que queria um cavalo também e o escolhido tinha sido Encantado. Depois da queda ao tentar domá-lo, Rafaella tinha decretado não permitir que ninguém tentasse montá-lo, mas Bianca claramente não estava disposta a ceder ao seu desejo de chamar o cavalo de seu.

Sem chances de negar, Rafaella permitiu que Encantado fosse de Bianca. O que adiantava tentar negar algo à morena se ela conseguia de seu jeito único fazê-la mudar de ideia? Ao menos o cavalo parecia gostar de Bianca tanto quanto ela.

Ao cair a noite, Rafaella decidiu voltar à cidade para jantar junto de sua mãe. Estava focada em contar a mulher que mesmo não aprovando Bianca, era com ela que firmaria namoro sem espaço para opiniões contrárias. Obviamente não contou à morena sobre a conversa para não chateá-la, mas o que preocupava Bianca não era exatamente aquilo. Sua preocupação era unicamente na mentira que havia contado junto de Caon e em como aquilo poderia afetar seu namoro com Rafaella. Iria se odiar se deixasse ela irritada com algo tão bobo. No entanto, a fazendeira nem mesmo deu espaço para estender conversa ao deixar a morena em casa.

— Eu não vou poder ir pra aula amanhã, mas passo pra te buscar. — cortou o breve silêncio que se estabeleceu ao estacionar em frente a casa dos Andrade.

— Eu sei dirigir, Rafinha.

— Eu não disse que não sabia, Bi. Só queria poder te ver um pouquinho. Amanhã será um dia corrido.

Bianca sorriu não contendo a vontade de se agarrar aos fios castanhos antes de beijar a sua namorada com avidez, como se não tivesse feito a mesma coisa há poucos minutos atrás. Rafaella não se opôs a demonstração de carinho, tão pouco se fez de rogada, se desfazendo do cinto para puxar a morena para o próprio colo. Uns amassos no carro não mataria ninguém, afinal o carro tinha insulfilm, logo os vizinhos de Bianca não assistiriam aquilo de camarote.

— Se continuar eu não vou conseguir deixar você entrar em casa, Bi. — a voz abafada pelo beijo confessou como forma de aviso, apesar de desejar estender o amasso para algo um pouco mais além, Rafaella entendia que estavam em frente a casa dos sogros.

No entanto, Bianca parecia não se importar. Deslizou as mãos pelos braços da fazendeira alcançando as mãos que a segurava pela cintura em um aperto firme e as levou até os próprios seios por baixo do tecido da blusa que usava.

— Bianca, cê não me provoca que eu não tô brincando.

— Eu também não estou.

— Estamos no meio da rua, amor.

Bianca vacilou por um milésimo de segundo, mas não por relembrar que estavam estacionadas em frente a sua casa, mas sim pelo apelido que Rafaella tinha usado. Algo em si se acendeu com aquela simples palavra, algo tão primitivo que fez sua calcinha molhar. Sentaria em Rafaella ali mesmo, nem que depois teria que lidar com olhares tortos e fofocas.

— Então teremos que fazer rápido e sem alarde.

— Mas toda vez que eu te fodo você grita, Bi. Consegue se segurar? — o sorriso torto e olhar malicioso denunciava que Rafaella estava apenas fazendo uma provocação barata.

— Você não fica tão atrás, Rafinha.

Não foi necessário mais nada para o novo casal ceder aos desejos ali mesmo, no meio da rua, em frente a casa da morena, sobre o banco de couro da caminhonete que Rafaella dirigia. Desejando que fosse rápido, Rafaella apenas afastou o tecido da calcinha de Bianca para o lado e iniciou uma masturbação lenta, enquanto tomava os lábios da morena em um beijo ladino. Rafaella sabia como fazer com Bianca. Iniciava lento para depois foder com força, da forma que ela gostava.

Caso Indefinido - RabiaOnde histórias criam vida. Descubra agora