13.Apart but together

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Fico encarando o fundo do lugar aonde fomos pendurados. De cabeça pra baixo.

- Bom plano. Vamos ouvir o que ele diz. - Minho fala. - Deu muito certo.

- Calado, Minho. - Thomas fala.- Talvez eu consiga alcançar a corda. - Thomas tenta e volta de novo.

- Curtindo a vista? - Jorge pergunta chegando.

- O que você quer? - pergunto.

- Eis a questão! Meus homens querem vendê-los de volta ao CRUEL. A vida os ensinou e pensar pequeno. Eu não sou assim. Algo me diz que vocês também não.

- O sangue travou na minha cabeça, ou esse trolho pirou? - Minho fala.

- Talvez os dois. - respondo.

- Me digam o que sabem sobre o Braço Direito. - Jorge fala.

- Não eram fantasmas? - Newt fala.

- Acontece que acredito em fantasmas. Ainda mais quando os escuto nas ondas de rádio.- ele vai até a alavanca. - Me diga o que sabe e talvez façamos um trato.

- Nós não sabemos muito.- Tommy fala e ele puxa a alavanca. Um desespero bate em mim. - Está bem! - ele para. - Se escondem nas montanhas. Atacaram o CRUEL. Tiraram muitas crianças. Só isso. É tudo que sabemos.

- Jorge! - outro homem entra o chamando. - 0 que está acontecendo?

- Eu e meus amigos estávamos nos conhecendo. Já terminamos.

- Espere! Não vai nos ajudar? - Thomas pergunta.

- Não se preocupe, hermano. Vamos devolvê-lo ao seu lugar. - os dois saem. Olho em volta.

-Certo. Tenho um plano. - falo. - Thomas, você me puxa até Minho. Minho me empurra pra que eu segure na plataforma que envolve a alavanca. Eu puxo a alavanca e me levanto, puxando vocês.

- Certo. - Thomas fala. Estico minha mão e ele a pega, me levando até Minho. Minho me pega pela cintura e pega impulso, me empurrando. Estico o braço e não consigo pegar a plataforma.

- Merda! - falo. - De novo! - Thomas pega minha mão e me leva até Minho de novo. - Força, Minho! Não vou me quebrar. ele me empurra e seguro na alavanca, a puxando. Eles reclamam e me sento na beirada, desamarrando meus pés. Pego um cano e o estico pra Thomas, o puxando. Enquanto ele se desamarra puxo todos os outros.

- Boa noite! - escuto uma voz distante e alta. - Aqui é o Catástrofe e Ruína Universal: Experimento Letal. Janson. - Cercamos o complexo de vocês. Se encontram, apesar de não ser culpa de vocês, com propriedade do CRUEL.

- Porra. - falo. - Odeio esse homem. - ajudo Fry e Newt a se desamarrarem e todos andamos, vendo o homem com uma arma na mão.

- Não queremos problema. Só queremos sair. - Thomas fala e se aproxima dele.

- É mesmo? Janson, peguei-os pra você. Não atire em nós. - Thomas pega arma na mão dele e a aponta pro lado. Ele a recarrega de novo. - Seu desgraçado! - escuto um tiro e alguém me puxando pra trás. Tiro Newt de minha frente e vejo o homem caindo no chão e a garota com uma arma apontada pra ele.

- Venham. - ela fala. - Andem logo!

- Você! Eu te adoro! - falo a seguindo. - Brenda, certo? - ela assente. Escuto uma música começar a tocar. - O que...

- Brenda! Rápido! - Jorge fala quando chegamos perto dele. Não temos tempo! Vamos, vamos. Por aqui! - ele abre uma porta que mostra uma tirolesa.

- Ai sim. - falo sorrindo.

- Plano B, hermana. Querem chegar ao Braço Direito? Eu os levo a eles, mas me devem uma. - ele desce pela tirolesa. Minho vai em seguida. Quando só falta Newt, Thomas, eu e Brenda, ela corre pra dentro.

Uma clareana - Maze RunnerOnde histórias criam vida. Descubra agora